sábado, 10 de abril de 2010

Estátua Vivas No Caminho da Paixão


O Grupo Imagem & Cia estará apresentando neste domingo, 11, a partir das 17h, na Praça da Bandeira, o espetáculo “Estátuas Vivas no Caminho da Paixão”.

Este ano, o espetáculo reproduzirá em cenas estáticas, uma releitura de obras da pintura clássica da via crucis (caminho percorrido por Cristo do pretório até a cruz). Outra novidade importante é a inserção de personagens da cultura regional, interagindo com a arte contemporânea, que é uma das características do Grupo. A encenação é de aproximadamente 50 minutos e é acompanhada de música e poesia.

Será uma ótima oportunidade de entretenimento no morno domingo macapaense! E para os fotógrafos, uma chance imperdível para a produção de belas fotos!!!

Por Mary Paes


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

De volta às aulas

Hoje é quinta-feira, ainda faltam 10 minutos para as 7 da noite. Estou pensando se vou pra faculdade... Sinceramente, estou desestimulada a continuar no curso de jornalismo, não por mim, porque eu gosto do que faço, mas pela desatenção para com o curso na faculdade SEAMA.

Aposto todas as minhas fichas que esta mesma falta de consideração não acontece nas outras áreas da faculdade.


As aulas começaram no último dia 08/02... Eu e mais outros 10 alunos (ultimamente somos poucos...) estávamos lá e permanecemos até as 21h, infelizmente, nenhum professor deu o ar de sua graça. Mais tarde alguém colou na parede o horário das disciplinas que estudaremos neste quinto semestre: um completo descaso: não teremos aula nos primeiros horários de segunda e nem nos últimos de sexta. Infelizmente teremos quatro aulas no sábado, das 14h às 18h, e detalhe, com a mesma professora (Claudinha...)).


Sem contar a falta de criatividade, não sei se por conta da carência de professores, mas, na terça-feira teremos 4 aulas de Direito, Legislação e Ética, com a Kelly Tork (eu gosto dela, mas a disciplina que ela vai dar, ninguém merece... até aturaria 2 aulas por semana... mas, quatro?))) . Na quarta e na quinta teremos as mesmas aulas, com os mesmos professores... Se já estava difícil pra galera continuar, agora piorou muito!!!


Espero ao menos que os professores sejam bons em criatividade para segurarem a galera!!! Se não, serão poucos os sobreviventes desse naufrágio anunciado...

Bye...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

BOEMIA

ESTA NOITE EU VOU SAIR POR AÍ
SEM DESTINO...
ME PERDER
NAS HORAS VADIAS DA MADRUGADA


VOU SEGUIR A LANGUIDEZ DA NOITE
O CHEIRO DAS BEBIDAS...
A FUMAÇA DOS CIGARROS...


ESTA NOITE SEREI COMO O BOÊMIO...
VOU ME ENTREGAR ÀS LETRAS
DAS CANÇÕES MAIS DOLORIDAS...
TER PRAZER EM SOFRER POR AMOR...


TALVEZ ASSIM EU POSSA ESGOTAR
ESSE MAR DE LÁGRIMAS
QUE CRESCE DENTRO DE MIM
POR CAUSA DE VOCÊ


ESTA NOITE VOU ME PERDER
ENTRE RISOS E PALAVRAS
NOS REFLEXOS DAS LUZES NOTURNAS


E QUANDO O DIA CHEGAR...

VOU FINGIR
QUE AINDA NÃO AMANHECEU...


Por Mary Paes Santana – 09.12.2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jornalismo Interpretativo X Jornalismo Opinativo


Superficialmente poderíamos dizer que o jornalismo interpretativo interpreta os fatos e o jornalismo opinativo opina sobre os fatos. Mas, não é simples assim, as diferenças entre ambos vão muito além desse conceito.

O jornalismo interpretativo exige do jornalista um maior grau de atenção e aprofundamento dos fatos, pois sua principal função será retransmiti-los de forma esclarecedora ao público, a fim de que este público seja capaz de formar sua própria opinião sobre o assunto tratado. E aí está outra diferença bastante visível entre um jornalismo e o outro.

Enquanto no interpretativo, cabe ao repórter explicar as ocorrências sem subjetividade, focando o interesse coletivo, no jornalismo opinativo, através de argumentos persuasivos, o jornalista tenta formar a opinião da massa, através da sua própria opinião.

Se por um lado pode-se dizer que é bem mais fácil opinar do que interpretar, por outro lado, não se deve esquecer que para argumentar sobre qualquer tema é preciso ter conhecimento de causa. É neste quesito que muitos jornalistas ou não jornalistas – já que qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento, pode publicar textos, matérias, artigos, etc. – pecam, porque só é possível criticar algo, quando se tem embasamento para tal, e não é isso que se percebe em algumas publicações.
O jornalismo opinativo quando bem trabalhado é responsável por instigar o indivíduo a ver as questões por ângulos diferenciados.

Entre os dois tipos de jornalismo, o interpretativo talvez seja o que mais exige do jornalista, uma vez que, interpretar requer bom raciocínio, conhecimento e pesquisa.

No Brasil não se percebe grande avanço no jornalismo interpretativo, talvez porque os meios de comunicação estejam mais preocupados com sensacionalismos e por essa razão, não disponibilizam aos seus profissionais, uma melhor estrutura de trabalho.

Somente profissionais éticos e bem informados podem, com suas matérias, contribuir para uma sociedade livre de manipulações midiáticas.

Por Mary Paes Santana – Texto apresentado à disciplina de Redação Jornalística II em 14/10/09. 4JRN

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Poeta

Oh... Poeta incompreendido
Mal interpretado, mal falado,
tachado louco, tolo, estranho...
doente de amor, de dor, de mágoas


Ultra romântico,
Refém dos paradoxos, da lascívia...
da essência da alma...


Pobre poeta... demente...
Que abre seu mundo onde ninguém é capaz de entrar
mesmo com o mapa nas mãos...


O poeta...
Sou Eu!


Por Mary Paes

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Final do Festival SESI Música 2009 - Amapá

Poucos minutos antes da minha apresentação...

Amigas para sempre lalalalalaiaa...



Eu e meu amor...


Eu...



O dia de sábado, 12/09, foi marcante, não só por ser a data da final do Festival SESI Música 2009, mas porque tudo que aconteceu neste dia foi suficientemente relevante para que eu me lembre dele pelo resto de minha vida. É engraçado como algumas coisas acontecem na vida da gente para que todas as outras coisas possam seguir rumos diferentes daqueles que às vezes nós esperamos... não que eu me achasse preparadíssima para ganhar o Festival, afinal de contas, estou iniciando como cantora (estar na final pra mim já era muito) e confesso que não tenho ainda aquela segurança na voz que só vem mesmo com a experiência de palco. E nem poderia ter essa esperança toda, rsrsrs... acontece que na semana da apresentação uma gripe terrível me pegou de jeito!!! Daquelas que te deixam de cama por três dias. Quando melhorei da coriza e dos espirros, minha garganta estava inflamada e minha voz rouca me impediu de ensaiar durante toda a semana. Eu não me desesperei porque sou o tipo de pessoa que não entrega os pontos facilmente! Tomei todos os remédios caseiros que me indicaram! Comi gengibre puro todos os dias(que coisa mais horrível), mel com limão, chá de alho, gargarejos com água morna e sal... e no dia da apresentação, como a voz não melhorava de jeito nenhum, eu comi uma cebola crua como se come uma maçã, ainda em jejum!!! Pensem!!! É preciso ter muito auto-controle para não vomitar!!! Eca!!! O bafo então... rsrsrs... insuportável!!! kkk... eu pensei, se eu não conseguir cantar pelo menos mato os concorrentes só com o bafo!!! rsrsrs... (brincadeirinha). Depois pra tirar o mau cheiro da boca... nada dava jeito...nem escovação, nem menta, chicletes... nada... Graças a Deus depois de algumas horas o cheiro diminuiu.
Minha maior preocupação era se eu seria capaz de cantar a música toda, sem desafinar!! Graças a Deus, deu tudo certo!!!
Não venci o Festival, mas venci muitos outros obstáculos! Como a falta de paciência de um dos profissionais da banda base, que não teve a sensibilidade de tratar os candidatos de uma forma igualitária durante os ensaios, privilegiando alguns em detrimento de outros. Tratando as pessoas com senso de superioridade como se ele fosse o sabe-tudo!!! Particularmente, eu me decepcionei muito com essa pessoa. Era até fã dele, mas infelizmente, acho que para um artista ser amado e respeitado pelo seu público, não basta que ele seja bom profissional, ele precisa ter uma boa dose de humildade e não se achar melhor do que ninguém!!! Essas atitudes indelicadas enfeiam a imagem do artista, deixando tudo o mais que ele faz, meio vazio e sem alma!!! Mas, pulando essa parte chata, tudo o mais foi maravilhoso!!! A Instituição SESI está de parabéns pelo evento que foi belíssimo!!! O show do Zoli foi tudo de bom!!! Ele é um cara super gente fina!!! Tratou a gente maravilhosamente bem!!! Cantamos com ele!!! fomos badalados por ele!!! rsrsrs... Ele sim, é um artista!!! Uma pessoa humilde, conversa olhando nos olhos da gente!!! Amei a banda!!! Mandam muito bem!!!
Eu fiquei imensamente feliz comigo mesma!!! Apesar de ter ficado somente em quarto lugar (música inédita), consegui fazer uma boa apresentação, mesmo com a garganta inflamada (e o bafo de cebola). Meus amigos estavam lá me prestigiando e foram todos me cumprimentar no final!!! Foi lindo!!! Aproveitei ao máximo tudo de bom que me aconteceu!!!
Parabéns aos finalistas!!!
Só tenho a agradecer... Grata meu amor!!! Você é parte da minha estrutura!!!




Por Mary Paes


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A entrevista, o entrevistado e o entrevistador


Uma boa entrevista é aquela que termina com a satisfação tanto do entrevistado quanto do entrevistador. E para se chegar a esse denominador comum, às vezes não é fácil!
Para um programa de TV, por exemplo, a necessidade de conhecer o perfil do entrevistado, ter pesquisado suas aparições em publico, suas atitudes com relação às perguntas dirigidas à ele, é fundamental para o entrevistador não cometer nenhuma gafe. Não aceitar entrevistar alguém às escuras, sem saber nada ou quase nada a respeito do entrevistado, é evitar o que poderia se tornar um desastre!
Há vários tipos de entrevistas, entrevistados e entrevistadores. O jornalista tem que ser suficientemente inteligente para definir qual caminho ele deseja seguir com a pessoa à qual ele pretende entrevistar. Em se tratando de celebridades, o cuidado deve ser redobrado, principalmente se a entrevista for ao vivo. Mesmo que haja uma prévia para que o entrevistado tenha conhecimento do que lhe será perguntado, nunca se sabe o que se passa na cabeça de uma pessoa, por isso é bom formular bem as perguntas de acordo com o perfil do entrevistado.
Um bom exemplo de entrevista é aquela em que entrevistado e entrevistador sentem-se a vontade e a entrevista toma o rumo de um diálogo, como menciona Cremilda de Araújo Medina, em seu livro Entrevista O Diálogo Possível. É verdade que para trilhar o caminho da entrevista-diálogo, é necessário uma boa dose de talento por parte de quem está entrevistando.
Hoje em dia é comum, nos programas de tv, entrevistas explorando a desgraça alheia, o espetacularização, como fala o autor Muniz Sodré em seu Livro O Espetáculo do Grotesco. Esse tipo de entrevista, muitas vezes, explora o lado ridículo, carente, cômico ou chocante do ser humano, com doses extremas de sensacionalismo, expõe deficiências ou aberrações humanas. Esse é o tipo mais baixo de entrevista e de entrevistador, muito embora, infelizmente, alcance ótimos índices de audiência, em se tratando de programas de TV.
Ainda mencionando o texto de Cremilda em observação às críticas de Morin, as entrevistas se agrupam em duas tendências: a de especularização e a de compreensão (aprofundamento). Vale evidenciar que uma entrevista que ultrapassa a barreira de perguntas e respostas, supera expectativas e alcança o nível de aprofundamento necessários para se chegar a resultados satisfatórios tanto para quem pergunta quanto para quem responde, e o que é melhor, agrada ao público.
Nos impressos, as entrevistas seguem um rumo mais conceitual dependendo, é claro do tipo de editorial adotado pelo meio de comunicação. O perfil do leitor é que vai ditar os tipos de entrevistas que serão adotados. Nos impressos, o entrevistador dever ater-se ao que é dito pelo entrevistado, ele não pode inventar coisas que a pessoa não disse. Neste caso, há que se ter cuidado para não confundir o real com o imaginário. Muitas vezes, o entrevistador afoito, pode atropelar a realidade e deixar aflorar sua imaginação. Isso pode resultar em grandes confusões e descrédito ao meio de comunicação e ao entrevistador. Na TV também acontece do entrevistador fazer perguntas que nada tem a ver com o momento, ou inventar um assunto que possa gerar polêmica dependendo da resposta de seu entrevistado. Essas atitudes podem se tornar constrangedoras tanto para um quanto para o outro. E de repente, nem é mais o entrevistador que literalmente “viaja" na imaginação, mas o entrevistado, que começa a mentir descaradamente sobre determinados assuntos. Essas situações devem ser evitadas a qualquer custo, para não comprometer a qualidade da entrevista. Perguntas óbvias, como por exemplo, se uma vencedora de um concurso de misses está feliz com a vitória, são totalmente desnecessárias. A entrevista jornalística deve ser um espaço democrático, aberto ao debate e à obtenção de informações. Muito embora, esse espaço seja na maioria das vezes, reservado aos “poderosos da vez”, sejam estes os ídolos, frutos da indústria cultural, políticos ou os bem favorecidos economicamente.
Em alguns campos do jornalismo, a entrevista abre espaço para a investigação, esta pode ser policial ou não. A entrevista investigativa é bem mais aprofundada, requer tempo e paciência por parte do repórter. Mas, no final, pode resultar numa grande matéria e dar a ele prestígio e credibilidade, desde que tenha trabalhado por meios lícitos e apresentando a veracidade dos fatos investigados.
Existem inúmeras formas de se entrevistar alguém, ainda mais agora em que tudo é experimental. Na contemporaneidade, não há um ambiente próprio para as entrevistas, pode se entrevistar alguém dependurado em uma corda de rapel, o mais importante é o conteúdo, conhecer o entrevistado, dominar o assunto que vai ser discutido e respeitar o espaço do outro, principalmente quando esse outro se trata do público que estará vendo, ouvindo ou lendo a entrevista. Prezar pela credibilidade do meio de comunicação e de si mesmo é um bom começo para se começar a apresentar boas entrevistas.
Por Mary Paes em 09.09.09

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Final do Festival SESI Música 2009

Zé Miguel entre os finalistas: Inédita: Marcos Lyra, Mary Paes, as duplas Heliton e Clasy, Ubiraelson e Nilson. Não inédita: Camila, Antonio Felix, as duplas Caroline Dias e Alci Coelho, Ozéas e Uállisson.

No próximo sábado, 12/09, a partir das 21h30m, estará acontecendo no Malocão do SESI, a final do Festival SESI Música 2009 - Etapa Amapá. Nesta final serão 04 canções concorrendo na categoria inéditas e 05 na Não Inédita. O evento contará com a atração nacional Cláudio Zoli. Todos estão convidados a prestigiarem os talentos da indústria. Participem!!! Vamos valorizar a boa música!!! Esperamos por vocês!!!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Alegria de Viver


Amanhã, 28/08, será um grande dia para mim! Confesso que estou extremamente tensa, ansiosa, e até um pouco insegura. Será que todos ficam assim às vésperas de uma apresentação?
É claro que esta não será uma simples apresentação, eu e mais cinco pessoas estaremos concorrendo ao posto de melhor intérprete de composição inédita no Festival SESI Música 2009, Etapa Amapá.

A canção que escolhi para interpretar é de minha autoria e chama-se Alegria de Viver. É um samba canção que fala do amor de um homem por uma mulher que ama a vida, que possui uma alma liberta e uma profunda alegria de viver. Meu Eu lírico masculino está presente em quase todos os meus poemas, textos, poesias e letras, e nesta canção, particularmente, ele impera.
Componho já há muito tempo, mas nunca tive a coragem de mostrar isso ao público, estou iniciando como cantora de minhas próprias canções. E devo isso a alguns amigos que tem me incentivado dia a dia. Costumo dizer que meus amigos acreditam mais em mim do que eu mesma. Tentam me convencer o tempo todo do meu próprio talento, rs. São pessoas lindas!! E eu as amo!!! Mas, sou consciente de que tudo depende de mim! Da minha vontade, da minha capacidade em buscar fazer o melhor!!!
Agradeço a Deus pela oportunidade, pelo dom da escrita, por tudo que me permite viver!!! Agradeço ao meu amor que tem me apoiado incansavelmente e aturado meus momentos de tensão durante estes dias, desde a triagem, a 1ª Eliminatória e agora (ele é muito paciente, rs), aos professores Otávio e Maria Helena que têm se mostrado pessoas maravilhosas. Tenho fé que tudo sairá perfeito!!!
Meus familiares, infelizmente, não estarão presentes no evento, pois não moram neste Estado, mas conto com a presença dos meus amigos do coração!!! Ficarei imensamente feliz se puder contar com vocês neste momento especial da minha vida!!!
Beijosssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Boca e a Língua

A língua...
Profere... Absorve, sente
A boca...
Cala... Sorri, exalta, humilha... Amarga
A boca peca... Perdoa, culpa
A Língua... exulta, toca, saboreia... Provoca
As duas... Boca e Língua...
Incendeiam um corpo nú
Por Mary Paes

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Soberba


Absurda é a realidade do homem,
Cuja honra, se deturpa sob a mira do dinheiro.
Conheço todos pelo olhar
Posso ver em seus olhos, a profunda falsidade
Entranhada em seus gestos.
Quão tolos são!
Serão traídos por suas próprias ambições Desmedidas,
e cairão feridos pela morbidez das doenças graves, sem cura.
Mesmo as maiores fortunas, nada poderão
Contra a mais fatal das realidades: A Morte!
Esta a ninguém poupará...
Rico ou pobre... nada poderá corrompê-la.
Portanto amigo, não te enchas de soberba,
Não és superior à mim, ou a qualquer outro
Teu dinheiro não te faz imortal...
Por Mary Paes

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Eu...

Eu quero um pouco do me sentir só...
quero um pouco do nada pra falar
Quero o vazio do silêncio... minhas mãos frias...
as paredes frias... o esmo dos pensamentos...
a cama grande...
os desvarios dos sonhos sem razão...
Eu quero um pouco do sal...
das lágrimas... do mar da solidão
Quero o sal ... a saudade de mim...
do que fui... do que sou...
do nada que não sei se sou... ou que sei... que fui...
Quero meus dedos... a tinta... o papel em branco...
as letras... quero minha inspiração...
me perder... fugir do caminho certo...
cair do barranco... me sujar na lama...
não ter hora pra voltar...
não voltar atrás...
ou voltar... qualquer hora...
quero ser livre para ser sozinho...
ou não ser... sozinho.
Eu quero um pouco de ser poeta...
Ser poeta...
Só!


Por Mary Paes

Respeite os direitos autorais, se for copiar o poema, por favor, não esqueça de mencionar o nome do autor. (Mary Paes)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Quem tem medo do ridículo???







Grupo de Teatro Imagem & Cia - Cenas do
Espetáculo Estátuas Vivas no Caminho da Paixão - apresentado no mês de abril 2009, na Praça Floriano Peixoto em Macapá/AP


Certa vez, participando de um curso de Motivação, muito comuns nas empresas atuais, o consultor nos falou: “senhores, não tenham medo do ridículo, pois só é sucesso aquele que não tem medo do ridículo”. Desde lá fiquei pensando a qual ridículo ele estaria se referindo. Na época o seu exemplo foi de um médico renomado na cidade de São Paulo e que nas horas vagas, vestia-se de palhaço e animava as festas dos amigos, partindo disso formou uma trupe e posteriormente, uma empresa de animações que hoje fatura muito dinheiro.

Não vejo em que o fato de vestir-se de palhaço torna uma pessoa ridícula. Mas, por certo, na cabeça de muita gente, o artista que não possui fama nas mídias de massa, é visto de uma maneira depreciativa. Principalmente por aqueles que se acham a “elite”. Falo sobre isso com propriedade porque faço parte de um grupo de teatro que por enquanto, é pequeno e pouco conhecido, por trabalhar mais frequentemente nos bastidores, tenho observado as atitudes das pessoas em algumas das nossas apresentações. É imensamente gratificante ver e ouvir o encantamento e palavras de algumas pessoas que nos incentivam a continuar com a arte, e nestes casos, confesso sentir-me orgulhosa e motivada a estar sempre melhorando, não apenas na área profissional, mas como ser humano que sou. Porém, em contraste com o encantamento de alguns, está a ignorância de outros, e não pensem vocês que esta ignorância vem daqueles que a sociedade julga “menos favorecidos” seja de estudo ou de bens materiais! Não, meus senhores! Esta ignorância vem na sua grande maioria, daqueles que sentem-se acima de seus semelhantes, “os endinheirados”, acadêmicos, intelectuais de fachada, patricinhas e mauricinhos. Estas pessoas não têm consciência de que elas é que se tornam ridículas, apontando o artista com o dedo e gargalhando ironicamente enquanto fazem comentários desagradáveis com os colegas, mais idiotas ainda. É lamentável presenciar cenas tão decadentes de uma juventude que em pleno século XXI ainda não é capaz de pelo menos respeitar o universo das artes. Digo, pelo menos respeitar, porque ninguém é obrigado a gostar de todos os tipos de arte, mas o respeito é devido a qualquer área profissional. Não posso deixar passar em branco, um Sarau que aconteceu no Shopping Macapá, no dia 26 de junho/09, enquanto a banda tocava, uma artista muito querida estava tentando animar os presentes dançando e pulando graciosamente, o que para nós era belo, para as apreciadoras da mesa ao lado, onde inclusive estava uma jornalista, a cena era ridícula, ficaram rindo e comentando aquele momento, de forma esnobe e cínica. É deprimente constatar que, às vezes, de nada vale uma pessoa passar 04 anos numa universidade para continuar sendo uma ignorante incontestável.


Neste dia tive certeza de que a fineza vem da simplicidade, enquanto que a ignorância está explícita nos atos dos que se julgam “finos”.


Por Mary Paes em 07/07/2009


domingo, 5 de julho de 2009

Somos mesmo animais racionais???
















Cada vez mais convenço-me de que os humanos estão fugindo da sua racionalidade. Presenciar atitudes irracionais entre as pessoas é cada vez mais comum. Nas ruas, na mídia, nas escolas, no trabalho, nos relacionamentos, no cotidiano em geral, sempre há alguém agindo desumanamente com o seu semelhante!!! Os valores estão invertendo-se! Homens e mulheres começam a agir instintivamente como se tivessem perdido a capacidade de pensar! Desavenças insanas pelo poder, sangue derramado por banalidades, guerras impiedosas aos mais fracos, morte aos inocentes! A ira está sempre à flor da pele, à espreita, pronta para o ataque ao primeiro que invadir seu território! E ficamos a mercê dos acontecimentos, pasmos, sem sabermos o porquê de tanta insanidade! Meu Deus! Onde vamos parar com tudo isso? Então não somos mais seres pacíficos? Este não é o mundo civilizado? Ainda somos silvícolas em pleno século XXI? Por que muitos se impõe pelo grito e não pela sabedoria? Escrevi uma vez que “O sábio é capaz de se fazer entender com o silêncio e o ignorante pensa ser entendido enquanto grita.”, há muito se sabe que a ignorância e a irracionalidade caminham de mãos dadas. E se essa irracionalidade contaminar a todos, os valores estarão perdidos completamente! Estaremos condenados ao caos!


Como mudar essa realidade que ofende a essência do que é “Ser Humano”!? Não é possível permitir que no mundo em que vivemos impere a lei da violência, da mentira, da manipulação, dos interesses obscuros, da falta de vergonha na cara! O mal não pode exultar em detrimento do bem, nem o instinto opor-se à razão. Instintos que deveriam sim, ser positivos e usados para ações construtivas a favor do bem comum, não para aflorar os sentimentos mais insensatos dos seres ditos humanos.


Por Mary Paes


Fotos: Carlos Lima - Confronto entre ambulantes e a Guarda Municipal no Centro de Macapá, dia 03/07/09.


[*.*]

Temos apenas duas opções para alcançarmos nossos objetivos... ou sim, ou não!
Não é fácil justificarmos erros, então é melhor nem tentar. Os erros são praticamente necessários!
Muitas vezes perdemos tempo, tentando nos desculpar, quando tudo que devíamos fazer era tentar de novo sem medo.
Não quero ser perdoado por nada que já fiz... Se fiz, achei que era certo, e se por acaso não foi o que pensei, devo sofrer as conseqüências. É dignidade, saber perder, mesmo quando uma vida inteira está em jogo.
Fracassos fazem parte da vida de quem persiste nas batalhas... Mas, não se perde para sempre... Novos caminhos se fazem a todo instante... Basta saber caminhar... E acreditar na própria capacidade de vencer! Eu continuo caminhando...

Por Mary Paes

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Culpa é de Quem?????

Como se não bastasse a notícia de ontem, 17, que revoga a obrigatoriedade de diploma para os jornalistas, hoje, 18, os alunos do curso de jornalismo da Faculdade SEAMA, 3º Semestre, foram descaradamente despespeitados nos seus direitos de acadamêmicos daquela Instituição. Para que os senhores entendam do que eu estou falando, terei que narrar aqui, mesmo que superficialmente, o ocorrido.

Não é de hoje que se percebe a pouca atenção dispensada aos alunos de jornalismo, se formos comparar as ações que beneficiam os outros cursos daquela faculdade.
Não estou aqui para apontar culpados, mesmo porque, nesse jogo do passa e repassa, nunca se encontra a origem do problema e a culpa sempre é de alguém que vai dizer que a culpa é de outro alguém.

Hoje tínhamos prova marcada para os dois primeiros horários. Todo acadêmico sabe que época de prova é um estresse. Você fica meio maluco, principalmente porque os professores querem se ver livre da gente o mais rápido possível (e a gente deles, é claro), então são duas provas para o mesmo dia!!! Fato que vira a vida da gente de cabeça para baixo!!! Mas, voltando ao problema...
Quando chegamos hoje, prontos para fazermos a nossa bendita prova... O que acontece???? hein??? hein??? A nossa salinha querida, está repleta de gente estranha!!!! E alguém na porta avisa::: Hoje vocês vão para a sala 503. "Ok, senhor, muito obrigada!!!"""... fomos nós... do 3º ao 5º andar, pelas escadas... porque se você tiver que esperar o elevador... ohhhh dó!!! Vai demoráááá... Até aí, tudo bem!!! Imprevistos acontecem!!! Chegamos então na sala 503... todos acomodados... até que... lá vem o professor::: Senhores, vamos mudar pra outra sala, acho que 513, sei lá!!! fomos nós, como meros seguidores de comandos, inertes e submissos!!! Entramos na bendita sala. Todos de novo acomodados... o que acontece??? hehehehe... Um doce pra quem adivinhar!!! É isso!!! Te dou o doce depois!!!! Tivemos que mudar de novo para outra sala!!! Aí já era demais para os meus 40 quilos de paciência!!! Sou tão legalzinha!!! Todo mundo sabe disso!!! Sou tão boazinha, amorosa, carinhosa, educadinha que é uma beleza!!! Ahhhh, meu amor!!! mas não me faça de palhaça, que eu fico feia!!! Cresço uns 50 metros, rsrsrs!!! E passo a pesar uma tonelada!!!! Descarreguei a minha revolta em cima do coitado do Teatcher!! rs!!! ele é tão legal!!! Gente boa e tal!!! Mas, alguém tinha que ouvir!!! Afinal, é melhor falar tudo logo, do que ficar remoendo, isso faz mal à saúde!!! Rsrsrsrs... e eu sou tão saudável, rsrsrs!!!
E pra completar, adivinha quem apareceu pra perguntar se estava tudo bem??? hein??? hein???? A coordenadora do Curso!!! Coitada!!! "Oi gente tá tudo bem aí??"" recebeu um sonoro NÃO da turma que já tava muito P, assim como eu!!! ainda teve a ingenuidade de dizer que não era culpa dela... é talvez nem seja mesmo!!! Afinal de contas, como eu já disse no início, a culpa nunca é de ninguém!!! A maioria das pessoas têm essa triste mania de não se responsabilizar por nada que dê errado!!! Vai ver somos nós, os culpados!!! Afinal, hoje esquecemos de olhar a bola de cristal!!!

Por Mary Paes

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Somos todos assim???

Alguns acontecimentos dos últimos dias me fizeram questionar sobre: que tipo de animais nós somos, afinal? Aprendi (não sei com quem) que somos uma espécie racional, isso é o que nos diferencia, ou deveria nos diferenciar dos outros animais, ditos irracionais. No entanto, percebo que vivemos numa selva onde os animais de verdade (os bichos) são os únicos que não nos oferecem perigo! A outra espécie (os humanos), são seres armados e perigosos... uma de suas piores armas é denominada INVEJA! Ela é como uma praga que se alastra e contamina tudo.

Na minha adolescência, acreditava piamente que não pertencia a este planeta, rsrsrsrs... às vezes ainda tenho dúvidas (acho que devem estar me procurando até hj)!!! E quando presencio situações degradantes dos ditos seres humanos, mais me pergunto sobre o que eu estou fazendo aqui nesse planeta de gente!!! Fico pensando se a ganância e a luta pelo poder são atitudes válidas, quando para isso é preciso atropelar meio mundo pela frente!!! sinceramente... tenho medo dos humanos... são falsos, traidores, cínicos... é bem mais seguro confiar nas serpentes!!!

Por Mary Paes

sexta-feira, 12 de junho de 2009

É possível um jornalismo imparcial em prol da sociedade e não como mero produto de consumo?

Como estudante de jornalismo, algumas questões têm me preocupado constantemente, uma delas é a visão do jornalista que está sendo formado atualmente, pois, como o meu ex professor de sociologia, Luciano Magnus, coloca muito bem em suas aulas, é que o acadêmico de comunicação precisa primeiramente entender que ele não está sendo formado para o mercado de trabalho, mas para atuar na sociedade. Há uma grande diferença entre o jornalista que se prepara para o mercado de trabalho daquele que tem consciência de que o seu papel vai muito além desse mercado, que, diga-se de passagem, está abarrotado de incompetentes, com algumas raras exceções. O que, infelizmente se vê na mídia, é um amontoado de informações pouco fundamentadas, que mais confunde do que esclarece. Além disso, a parcialidade escancarada de alguns meios de comunicação têm tornado o jornalismo medíocre e sem criatividade, levando ao descrédito a empresa e toda a sua equipe jornalística. O que se vê na TV, mais parece um “control C, control V”, de outros canais. As notícias são repetitivas, cansativas, de uma mesmice que irrita a quem assiste. Assusta-me, quando ouço meus colegas da área de comunicação afirmando que não há fuga para a questão da parcialidade, é claro que eu entendo que nada pode ser completamente imparcial, no jornalismo, o subjetivo é latente, mas, sinceramente, aceitar certas imposições chega a ser ridículo e vergonhoso para a classe. Enfrentar 04 anos de academia, sacrificando tempo e dinheiro em nome de uma profissão amada, para no final ser transformado em uma peça a ser manipulada pelo poder, realmente é desmotivador. Sujeitar a sua própria inteligência e capacidade de crítica aos limites impostos pela indústria cultural que te impede raciocinar por si mesmo, é lamentável! E não estou falando somente do jornalista, mas também da opinião pública que está sendo formada a partir do acesso a esse tipo de jornalismo, o formador de opinião não é só o repórter, o apresentador da TV, o jornalista que escreve a matéria, mas, quem vê e repassa essas informações transmitidas pela mídia. Daí a grande importância (e é possível), de um jornalismo rico, culto, motivador, esclarecido, que se atenha à verdade dos fatos, que vá mais fundo na pesquisa, além do “control C control V”, e faça a diferença! E não simplesmente tenha a função de narcotizar o seu público em prol da ideologia de alguns grupos.


Por Mary Paes