quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Espetáculo Impermanência do bailarino e coreógrafo Elísio Pitta chega a Macapá

 

Elísio Pitta | Foto: Vantoen P. Jr.


Além do espetáculo, são oferecidas oficinas gratuitas de dança negra contemporânea e rodas de conversa com participação de artistas locais


Em turnê pela região Norte e Nordeste, o bailarino e coreógrafo Elísio Pitta, chega a Macapá para apresentação do seu espetáculo Impermanência, na segunda-feira (11), no Salão de Eventos do Serviço Social do Comércio – SESC Araxá.

Além do espetáculo, serão oferecidas oficinas gratuitas de dança negra contemporânea e rodas de conversa com a participação de artistas locais.

Impermanência, é um projeto idealizado pelo bailarino e coreógrafo Elísio Pitta, que traz ao palco uma profunda imersão na estética negra da dança contemporânea. O artista imprime toda a consistência de sua longa trajetória internacional nesta homenagem a Ismael Ivo, grande ícone da dança contemporânea negra e seu amigo, como também de Gatto Larsen, diretor da Companhia Rubens Barbot. Esta obra conta também com a releitura e direção coreográfica de Clyde Morgan, dançarino, coreógrafo e artista plástico. Juntos, esses grandes nomes da dança e do teatro-físico compuseram a obra Impermanência, utilizando os conceitos que marcaram o trabalho do próprio Ismael, na união da dança contemporânea às artes visuais.

O projeto viaja pelas regiões norte e nordeste, ativando redes de identidade e de saberes negros e afroindígenas. A turnê passa por quatro estados e suas capitais, a saber, Piauí, Maranhão, Belém e Amapá, totalizando 6 apresentações, que serão seguidas de roda de conversa com o público. Em cada uma das localidades são realizados intercâmbio e vivência com grupos de cultura negra e popular, pesquisadores na área e dançarinos.


| Foto: Vantoen P. Jr.



Para Elisio Pitta, o intercâmbio e vivência com grupos de estudo, centros universitários ou culturais populares de cultura negra e afroindígena, em cada uma das cidades da turnê, gera afinidade e fortalecimento das redes de arte negra no Brasil, priorizando aqui as regiões norte e nordeste.

Espetáculo Impermanência

Impermanência é um espetáculo contemporâneo de dança/teatro físico que se utiliza de elementos da Dança Negra, da Capoeira e de componentes africanos e baianos amalgamados no DNA do artista.

A Dança Negra Contemporânea rompe aqui os limites da dança e se projeta para a arte contemporânea em que os movimentos intensos de Pitta desenham no chão os relógios do tempo, por onde ele se move durante a performance derramando a tinta vermelha, marcando com as pegadas o sangue dos artistas negros em suas trajetórias. Durante a performance, Ismael Ivo apresenta-se nas projeções, confluindo e dialogando com o artista em cena, interagindo com seu legado que permanece vivo nos corpos dançantes, na criação do mundo e na construção de coisas.


| Foto: Vantoen P. Jr.


Impermanência é uma obra prima da Dança Negra Contemporânea, resultado de mais de quarenta anos de experiência do Intérprete-criador Elísio Pitta e dos diretores Gatto Larsen e Clyde Morgan, tendo seus esforços criativos de excelência resultado num espetáculo de imensa relevância, irreverência e criatividade no contexto artístico da dança contemporânea e das artes negras.


Programação:

Mesa:

Processos Criativos em Dança Negra com Elisio Pitta, Clyde Morgan, Ivaldino Junior e Convidados Locais A palestra trará a equipe Elisio Pitta, Clyde Morgan e Ivaldino Jr.

Tema: Trajetórias pessoais na dança enquanto artistas negros que trabalham com a temática da arte negra. Público-alvo: alunos, pesquisadores e dançarinos os processos de suas realizações e criações, principalmente na modalidade de dança negra contemporânea. Serão tratados aspectos técnicos, artísticos e pessoais que contribuem para a formação profissional de artistas negros a partir do desenvolvimento das identidades a partir da criação e do desenvolvimento técnico.


Oficinas de Aceleração Técnica com Elísio Pitta e Clyde Morgan Música ao vivo: Ivaldino Jr.

Público alvo: Dançarinos, pesquisadores, estudantes da rede pública de ensino regular e superior, público jovem; Ementa: Serão abordados os processos criativos em dança negra contemporânea e técnica Horton de dança moderna, tendo como eixo a abordagem de mecanismos sensíveis de identidade. A dança negra contemporânea, a aceleração técnica e os processos criativos são pontos que serão mobilizados com o foco do “saber sensível” de cada bailarino. A ideia dessa oficina é proporcionar ao bailarino a oportunidade de sintetizar o conhecimento técnico e a intenção artística em relação à sua dança, desempenho, performance e criação de novos trabalhos.

O projeto foi contemplado pela Bolsa Klauss Vianna 2023, Funarte - Ministério da Cultura.

A produção local é do Movimento Cultural Desclassificáveis e Paulo Alfaia, com apoio de Graham Companhia de Dança, Instituto Baluarte da Amazônia, Federação Amapaense de Teatro (FATE), Casa Dança, SESC Amapá e Teatro Marco Zero.


SERVIÇO

Oficinas de Aceleração Técnica

Data: 9 de novembro | sábado

Hora: 15h às 19h

Local: Casa Dança

Endereço: Rua Hamilton Silva n°630 - Bairro Jesus de Nazaré

Inscrição gratuita


Roda de Conversa

Data: 10 de novembro | domingo

Hora: 15h às 18h

Local: Teatro Marco Zero

Endereço: Av.: Oscar Santos, 397 - Perpétuo Socorro - Macapá/AP





Apresentação do Espetáculo Impermanência


Data: 11 de novembro | segunda-feira

Hora: 19h

Local: Salão de Eventos do SESC Araxá

Entrada Gratuita



Link para inscrições na Oficina e Roda de Conversa:




Assessoria de Imprensa: Mary Paes (96) 99179-4950 – Macapá/AP

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Trajetória da jovem artista Lais DJ demonstra potencial produtivo de Pessoas com Deficiências

 


Lais DJ é uma das artistas que foram contempladas pelo edital 002/2024 Mestre Guiga Melo, da Lei Paulo Gustavo, lançado pela prefeitura de Macapá

Por Brenda Zeni

Desde que a cultura brasileira voltou com força vem regando muitos sonhos, dentre eles o de Lais DJ, que é uma multiartista, compositora, que através da arte enxerga a vida de maneira esperançosa.

Desde criança, Lais teve paixão pela música e pedia instrumentos musicais de presente. Essa vontade artística cresceu e ela passou a participar de shows de talentos na escola. E em 2016 Lais participou da primeira Batalha de Rima na Praça Floriano Peixoto como MC Lais. Depois que se identificou mais com o funk e mudou sua identidade para DJ Lais ou Lais DJ e desde então não parou mais.

No fim de 2023 conheceu a também multiartista e publicitária Brenda Zeni, que iniciou sua produção artística, na esperança de juntas conseguirem produzir o material da DJ de maneira mais equipada e profissional e assim está sendo. Ela é uma das artistas que foram contempladas pelo edital 002/2024 Mestre Guiga Melo, da Lei Paulo Gustavo, lançado pela prefeitura de Macapá, por meio de sua Fundação de Cultura e neste projeto está produzindo seu primeiro EP no estúdio profissional Zarolho Records, com lançamento previsto para ainda em 2024.

Lais que se considera não-binária é artista de exemplo. Ela canta, toca vários instrumentos e também compõe a nível de produção, mesmo que caseira, no celular. Ela pré-produz todas as suas músicas sozinha, assim traz uma bandeira um tanto incomum que fortalece a crença da plena capacidade de produção em pessoas com deficiências como TDAH e autismo com necessidade de suporte, que e o caso de Lais.

Em suas produções ela envereda o funk de bailão com discursos feministas e trabalha para que qualquer mulher possa ter seu corpo livre em qualquer bailão.


Assessoria de Comunicação: Brenda Zeni

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Amazônia FiDoc apresenta “As Amazonas do Cinema”

 

| Foto: Bruno Euller



Festival voltado para produções de mulheres cis e trans da Pan-Amazônia será realizado de 21 a 23 de novembro

Podem ser feitas, até 20 de outubro, as inscrições para a 2ª edição do festival “As Amazonas do Cinema”, mostra competitiva de curtas e de longas metragens produzidos por mulheres cis e trans da Pan-Amazônia e regiões de fronteira no Brasil, além de cineastas nascidas na região amazônica.


A mostra será realizada de 21 a 23 de novembro, dentro da programação do Festival Pan-Amazônico de Cinema - Amazônia FiDoc. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale).


O Festival "As Amazonas do Cinema" é pensado por uma curadoria formada por Lorenna Montenegro, Flávia Guerra e Zienhe Castro. A direção geral é assinada por Zienhe Castro, do Amazônia FiDoc, e Lorenna Montenegro e Flávia Guerra assinam a coordenação geral da 2ª edição do Festival " As Amazonas do Cinema".

| Foto: Bruno Euller



Nos três dias de programação, “As Amazonas do Cinema” apresenta um olhar plural e atual sobre o que mais tem instigado as produções contemporâneas, realizadas por pessoas do gênero feminino, nos últimos três anos.


Além dos filmes, durante o festival, haverá um curso com as curadoras Flavia Guerra e Lorenna Montenegro, historiografando o legado e contribuição das pioneiras do cinema brasileiro, latino americano e pan-amazônico, como Margot Benacerraf, Edna Castro, Marta Rodríguez, Helena Solberg, Sara Gómez, Vera de Figueiredo e Ana Maria Magalhães.


Homenagens a personalidades do cinema, também estão na programação, além de masterclasses, oficinas, painéis, debates, entre outras ações.


“As Amazonas do Cinema” é o resultado de um esforço iniciado em 2019 pelo Festival AMAZÔNIA FiDOC, para fortalecer a presença, participação e representatividade das mulheres do cinema de forma efetiva, ao incluir mais cineastas, roteiristas, produtoras, críticas de cinema, fotógrafas e jornalistas em todos os setores do Festival Pan-Amazônico de Cinema - Amazônia FiDoc.


Diretora geral do Festival Pan-Amazônico, Zienhe Castro | Foto: Jader Paes



“Nosso propósito inicial foi de nos unirmos em torno da produção audiovisual como elemento catalisador para fortalecer o diálogo e construir novas possibilidades entre nós mulheres e por nós mulheres do audiovisual da Pan-Amazônia. Acreditamos que esse primeiro movimento foi de uma potência gigante, que alargou nossas perspectivas e ampliou nossos sonhos de fazer, de ser e estar juntas. Com ele, uma pororoca se formou e fez com que em 2020, o Festival As Amazonas do Cinema surgisse. E ele veio com uma mostra competitiva que selecionou filmes realizados por mulheres por este imenso território Pan-Amazônico e regiões fronteiriças do Brasil”, explica Zienhe Castro.


Entre os filmes já premiados no festival estão “Até o Fim do Mundo”, curta colombiano realizado por Margarita Rodrigues Weweli-Lukana e Juma Gitirana Tapuya Marruá, e “Fakir”, longa da icônica Helena Ignez, sendo que o júri ainda concedeu um prêmio especial para o documentário “Portuñol”, de Thaís Fernandes. Neste ano, o troféu da 2ª edição do Festival "As Amazonas do Cinema" será desenvolvido pela artista visual paraense Lise Lobato.




SERVIÇO
A inscrição pode ser feita até 10 de outubro, exclusivamente, através da Plataforma Film-Freeway (https://filmfreeway.com/AmazoniaFiDoc).


Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950 Jambo Comunicação

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Festival de Cinema Pan-Amazônico, o AMAZÔNIA FI(DOC), prorroga inscrições para mostras competitivas







|  Foto: Jader Paes


Curtas, médias e longa metragens produzidos na Pan-Amazônia e na Amazônia Legal podem participar das competições



O Festival de Cinema Pan-Amazônico, Amazônia FI(DOC), prorrogou as inscrições para mostras competitivas.

O prazo que encerrava na terça-feira, dia 10, agora vai até domingo, 15 de setembro. A inscrição é gratuita e deve ser feita, exclusivamente, através da Plataforma Film-Freeway (https://filmfreeway.com/AmazoniaFiDoc).

Podem ser inscritas obras finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2022. Os filmes serão avaliados por uma comissão de seleção, que direcionará as produções selecionadas à mostra mais adequada à linguagem e outros requisitos artísticos e técnicos da obra.

Da 10ª mostra competitiva, poderão participar ficções e documentários de formato curto ou médio (até 51 minutos) e longas-metragens (no mínimo de 52 minutos). Serão realizadas duas mostras competitivas pan-amazônicas e duas mostras Amazônia Legal, sendo, em cada categoria, uma de curtas e médias metragens e outra para longas.

Em cada categoria, serão premiados o melhor filme pelo critério do júri, melhor filme pelo voto popular e um prêmio de honra ao mérito para ambas as categorias, de acordo com o júri oficial. Até o momento, de 600 obras estão inscritas.

O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale).


A mostra competitiva acontece de 19 a 27 de novembro.


Serviço:


AMAZÔNIA (FI)DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema. Inscrições e regulamentos nos sites amazoniadoc.com.br e filmfreeway.com, até 15 de setembro. Mostras competitivas de 19 a 27 de novembro.



Atendimento à imprensa - Jambo Comunicação: Mary Paes (96)99179-4950

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Festival de Cinema Pan-Amazônico, o AMAZÔNIA FI(DOC), encerra inscrições para mostras competitivas no próximo dia 10 de setembro

| Foto: Jader Paes



Curtas, médias e longa metragens produzidos na Pan-Amazônia e na Amazônia Legal podem participar das competições



Terminam, no próximo dia 10 de setembro, as inscrições de filmes e documentários para a mostra competitiva do 10º AMAZÔNIA FI(DOC), O Festival Pan-Amazônico de Cinema, que tem como foco a produção audiovisual de cinema documentário e de ficção dos nove países que compõem a Pan-Amazônia: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. A inscrição é gratuita e deve ser feita, exclusivamente, através da Plataforma Film-Freeway (https://filmfreeway.com/AmazoniaFiDoc).

Podem ser inscritas obras finalizadas a partir de 1º de janeiro de 2022. Os filmes serão avaliados por uma comissão de seleção, que direcionará as produções selecionadas à mostra mais adequada à linguagem e outros requisitos artísticos e técnicos da obra. Da 10ª mostra competitiva, poderão participar ficções e documentários de formato curto ou médio (até 51 minutos) e longas-metragens (no mínimo de 52 minutos). Serão realizadas duas mostras competitivas pan-amazônicas e duas mostras Amazônia Legal, sendo, em cada categoria, uma de curtas e médias metragens e outra para longas.

Em cada categoria, serão premiados o melhor filme pelo critério do júri, melhor filme pelo voto popular e um prêmio de honra ao mérito para ambas as categorias, de acordo com o júri oficial. A lista de obras selecionadas pela curadoria será divulgada no site do Festival (www.amazoniadoc.com.br) até o dia 15 de outubro.


Zienhe Castro, diretora geral do Festival | Foto: Jader Paes



A idealizadora, diretora geral, produtora executiva e curadora do festival, Zienhe Castro, conta que o festival nasceu em 2009 e que, ao longo dos últimos 15 anos, foram realizadas dez edições do evento. A expectativa é de, mais de 600 obras participem do festival neste ano. “Ao longo de todo esse tempo de festival, temos visto, a cada ano, um crescimento no número de inscrições. Neste ano, acreditamos em um acréscimo ainda maior, por conta da retomada da produção, especialmente no Brasil, onde tínhamos vivido um momento de estagnação nos últimos seis anos. Até 2022, sem dúvida, houve um retrocesso na produção do setor audiovisual e a retomada vem a partir daí, com uma consolidação em 2023, então, acredito que devemos ter mais obras produzidas no Brasil e na Amazônia Legal, especialmente mais curtas e médias metragens, tanto de ficção quanto de documentários”, pontuou.

O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo (mostras e festivais) e Lei Rouanet (patrocínio oficial do Instituto Cultural Vale). A mostra competitiva ocorre de 19 a 27 de novembro.



Serviço:


AMAZÔNIA (FI)DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema. Inscrições e regulamentos nos sites amazoniadoc.com.br e filmfreeway.com, até 10 de setembro. Mostras competitivas de 19 a 27 de novembro.


Fotos: Jader Paes

Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950 - Jambo Comunicação – Belém/PA

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Basa disponibiliza mais de R$ 660 milhões em créditos para micro e pequenos empreendedores

 

Presidente do BASA, Luiz Lessa | Foto: Carmem Helena



Fruto de parceria com o governo federal, programa Basa Acredita tem como foco usuários do CadÚnico


O Banco da Amazônia (Basa) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome assinaram, nesta segunda-feira, 19, na sede do banco, em Belém, protocolo de intenções relativo ao lançamento do programa de microcrédito “Basa Acredita”, voltado para empreendedores populares informais do campo e da cidade. Por meio da iniciativa, os micro e pequenos empreendedores da Amazônia poderão contar com taxas atrativas e limites de crédito de até R$ 21 mil. Inicialmente, Basa vai disponibilizar mais de R$ 660 milhões para essa linha de crédito.


O presidente do Banco, Luiz Lessa, explicou que os recursos são predominantemente oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e estarão disponíveis a todos os usuários do CadÚnico que possuem uma atividade produtiva. “O Banco da Amazônia tem um compromisso com o desenvolvimento e com a sustentabilidade da região. Então, quando nós falamos do microcrédito, estamos tratando de sustentabilidade por meio dessa raiz social. Investir nos pequenos empreendedores, nos pequenos CPFs, é algo que a gente já vem fazendo ao longo dos últimos quinze anos e, com essa proposta do governo federal, estamos fazendo um ajuste no nosso programa de microcrédito, que antes se chamava Amazônia Florescer e transformando-o no ‘Basa Acredita’, porque o Banco da Amazônia acredita na região. E acreditamos também que o Banco da Amazônia é o principal indutor do desenvolvimento social e ambiental da região e, mais do que gerar emprego e renda, o nosso desafio é transformar a vida das pessoas pra melhor”, destacou Lessa.


Segundo ele, para acessar a linha de crédito, o micro e pequeno empreendedor pode procurar uma das agências tradicionais do banco para receber as primeiras orientações, ou buscar os postos específicos desse tipo de atendimento, que serão 70 em todo o Estado até o final do mês de outubro. Os endereços podem ser consultados no site do Basa (www.basa.com.br).


“Como esse tipo de crédito não é um crédito que acontece na agência, pois precisa ser assistido, o pequeno empreendedor deve ir até um dos nossos pontos específicos para esse atendimento. Lá, ele vai receber a assistência técnica pra que entenda melhor o próprio projeto, para absorver novas técnicas, para que alcance o desenvolvimento almejado e, mais do que isso, também contará com todo um plano de desenvolvimento pessoal.”, completou.


Para operacionalizar o programa, o Banco da Amazônia possui a parceria com a Oscip Amazoncred, que é uma especialista em microcrédito urbano e rural, para atender aos empreendedores da área urbana e aos agricultores familiares em seus próprios negócios, sem a necessidade de ir até uma agência do banco.


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse durante a cerimônia que o programa vai trabalhar com taxas e prazos adequados à realidade dos micro e pequenos empreendedores. “É isso que vai permitir que o pequeno cresça, se desenvolva. Quantos empreendedores médios e grandes não vieram de pequenos negócios? A meta para a Amazônia é a de termos um olhar especial para um milhão e duzentas mil pessoas que estão no Cadastro Único ou no Bolsa Família e já se declaram empreendedores formais ou informais. No caso do estado do Pará, a meta é alcançar em um ano, ou seja, até julho do próximo ano, algo como cinquenta mil contratos”, frisou.


Esmalteria - A manicure Andréa Sacramento, de 49 anos, é moradora de Belém e foi uma das primeiras a garantir acesso ao microcrédito Basa Acredita. Ela é cliente antiga do banco e já contabiliza 14 empréstimos. Graças aos recursos, conseguiu ampliar o negócio, uma esmaltaria, que começou na sala da sua casa e hoje já gera três empregos diretos.


“O Basa, já é um parceiro antigo que tem me ajudado muito. No início, eu estava precisando montar meu negócio. E agora, mais uma vez, esse crédito chegou no momento certo. Antes, eu atendia na casa das pessoas e agora tenho um espaço legal, onde consigo atender melhor às minhas clientes, com bastante comodidade, variedade de produtos. Essa é a principal fonte de renda da minha família e eu só penso em crescer cada vez mais”, disse ela, que vive com o marido e um filho de dez anos.

A cerimônia, na sede do Basa, também contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino; do titular da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha, entre outras autoridades; além de servidores e de beneficiários dos programas de microcrédito do Basa.




Fotos: Carmem Helena

Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Espaço Recanto Cultural Professor Vilhena será inaugurado neste sábado (3), em Macapá

 

| Foto: Divulgação

Inauguração conta com a presença de poetas, músicos e outros artistas amapaenses

Neste sábado (3), a arte e a cultura amapaense ganham mais um espaço de visibilidade e fomento em Macapá. trata-se da inauguração do ‘Recanto Cultural Professor Vilhena’, localizado na avenida 13 de setembro, no Buritizal. A iniciativa visa trazer para o Amapá um lugar onde o aconchego e a arte possam se encontrar, nas suas múltiplas formas de manifestação.

O evento conta com a presença de poetas, escritores, cantores, músicos e artistas dos mais variados segmentos. Todos juntos e misturados num grande encontro de celebração da arte.

Para Emerson Vieira, idealizador do Recanto Cultural, a ideia do espaço surgiu com o desejo de criar um ambiente onde se pudesse unir as pessoas com um bom lanche e relaxar ouvindo uma boa música e poesia, oportunizando aos artistas, palco para suas manifestações artísticas.


| Foto: Divulgação


O espaço homenageia o professor José Raimundo Rocha de Vilhena, que por mais de 20 anos atuou como educador no Estado do Amapá.

Mais sobre o Professor Vilhena

José Raimundo Rocha de Vilhena, nasceu em 15 de novembro de 1952, foi aluno do antigo Colégio Militar e formou-se em Administração pela Universidade Estadual do Pará, nos anos de 1983, vindo a exercer toda sua vida profissional na Educação do Amapá. Professor conhecido nos corredores e salas do antigo Colégio CCA, atual Gabriel de Almeida Café, entre outras escolas do Estado. Foi fundador do Colégio Albert Einsten, em Macapá, no ano de 1998 e dirigiu a instituição até 2003. Era poeta e incentivador das artes. Grande parte de sua trajetória foi construída no Amapá. O querido professor faleceu no ano de 2003. 





PROGRAMAÇÃO COMPLETA


Apresentação dos grupos Poesia na Boca da Noite; Tatamirô Grupo de Poesia e Poetas Azuis.

Música ao Vivo com Willian Rio.

Declamação com Fernando Canto; Jacileia Rocha; Carla Nobre; Gabriel Yared; Hayam Chandra; Mary Paes; Annie de Carvalho; Ester; Pat Andrade; Prof. Doutora Mariana Janaína.

Serviço:

Inauguração Recanto Cultural Professor Vilhena

Data: 3 de agosto de 2024 | Sábado

Hora: 19h30

Local: BK Burguer – Av.: 13 de setembro, 1217 – Bairro Buritizal (entre a Manoel Eudóxio e Professor Tostes)

Fotos: Divulgação


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

domingo, 28 de julho de 2024

Oficinas de Teatro com o Grupo galpão continuam nesta segunda-feira (29)

 

| Foto: uto Muniz

Oficinas gratuitas “História do Galpão” e “O ator e o trabalho em grupo” são destinadas a atores, estudantes de Teatro e das artes em geral


Nesta segunda-feira (29), o Grupo Galpão dá continuidade à realização das Oficinas de Teatro em Macapá. O ator e um dos fundadores do Grupo Galpão, Eduardo Moreira, ministra a oficina História do Teatro X História do Galpão, das 9h às 13h, na Universidade Federal do Amapá – Departamento de Teatro (DEPLA), destinada a atores, estudantes, pesquisadores de teatro e das artes em geral. Eduardo fará um percurso pelos processos desenvolvidos ao longo de 42 anos de encontros do Grupo Galpão com diferentes diretores e artistas, paralelamente à história do teatro e seus mestres. Trará uma aula expositiva com exibição de vídeos e trechos de peças lidas ou encenadas pelos atores do grupo. E, também, exercícios práticos experimentados em processos criativos vivenciados pelo Grupo Galpão durante sua trajetória.

Neste mesmo dia, das 18h às 22h, no Espaço Cangapé, o ator do Grupo Galpão, Júlio Maciel, ministra a oficina “O ator e o trabalho em grupo”, destinada ao mesmo público. Júlio fará um mergulho em algumas práticas de trabalho e experiências de criação desenvolvidas pelo Grupo Galpão junto a artistas e parceiros/criadores ao longo de 42 anos de trabalho. A busca da escuta coletiva, a ampliação da atenção e presença serão trabalhados por meio de exercícios em grupo, além da exposição de alguns encontros com diretores que foram fundamentais para a formação da história do Galpão.

A temporada do grupo em Macapá contou com outras duas oficinas. No sábado (27), aconteceu a oficina “Produção e Gestão de Grupos”, ministrada pela produtora do Grupo Galpão, Gilma Oliveira. E no domingo (28), o ator e iluminador Rodrigo Marçal e a jornalista e produtora Beatriz Radicchi ministraram a Oficina "Tecnologia da Cena”.

A apresentação do espetáculo "De Tempo Somos”, aconteceu gratuitamente, nos dias 27 e 28 de julho, no Museu Fortaleza de São José, com apoio local da Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (SECULT) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


SERVIÇO

Oficinas Grupo Galpão
Data: 29 de julho
História do Grupo Galpão: das 9h às 13h
Local: UNIFAP - DEPLA
Rod. Josmar Chaves Pinto, Km 02 - Jardim Marco Zero, Macapá- AP

Oficina O ator e o trabalho em grupo: das 18h às 22h
Local: Espaço Cangapé
Rua Setentrional, 241 - Araxá, Macapá - AP


EQUIPE – MACAPÁ:

Produção local: Paulo Alfaia - Movimento Cultural Desclassificáveis

Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950


Grupo Galpão - Turnê Norte do Brasil
Lei Federal de Incentivo à Cultura | Patrocinadora Oficial: Petrobras | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Plano Safra do Basa terá taxa especial para empreendimentos verdes

| Foto: Carmem Helena 



Lançado ontem em Belém, o Plano Safra 2025 vai investir R$ 11 bilhões na Amazônia

A manhã desta quinta-feira, 25, foi celebração para produtores rurais da região Norte. O Banco da Amazônia confirmou que vai destinar R$ 11 bilhões para o setor. Os recursos são oriundos do Plano Safra 2024/2025.

A cerimônia de lançamento ocorreu na sede da instituição financeira, em Belém, e contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O valor do Plano Safra 2024/2025 é 11% superior ao da última safra (2023/2024) quando a instituição financeira destinou R$ 9,9 bilhões ao agronegócio regional. O ministro Carlos Fávaro destacou este como o maior Plano Safra da História. “São 32% a mais de recursos públicos, comparado ao último Plano Safra do governo passado. Um plano que é 40% maior que o último Plano Safra (de 2022/2023). E se levarmos em consideração ainda que preços de fertilizantes, custos de produção em uma média ponderada, caíram 23%, nesses últimos dois anos, estamos falando então de um plano safra que vai ser 63% mais efetivo. Porque está custando 23% menos para comprar os insumos e tem 40% mais de recurso disponível, com juros, apoio e assistência técnica ao produtor. São; entre plano safra da agricultura empresarial, plano safra da agricultura familiar e Letras do Crédito Agropecuário (LCAs), que também têm incentivo do governo com isenção de imposto de renda e direcionamento obrigatório para agropecuária de R$108 bilhões, mais de R$ 586 bilhões de Plano Safra.

É o governo do presidente Lula fazendo o recurso chegar e estimulando a agropecuária sustentável do Brasil”, destacou o Ministro.

O titular da pasta da Agricultura e Pecuária também enfatizou a importância do Plano Safra para a Amazônia. “Para Amazônia, o Plano Safra significa oportunidade de produção sustentável. Nós temos que compreender que o maior ativo brasileiro na agropecuária é o clima. E nós temos, além de outros grandes ativos como homens e mulheres vocacionados a lidar com a terra; máquinas e equipamentos de última geração, tecnologia, semente, e assistência técnica, tudo isso são grandes ativos para produzir muito. Mas não adianta nada se não tivermos regularidade, chuva na hora certa, sol na hora certa e a Amazônia representa esse grande ativo. Investir na Amazônia é investir de forma sustentável na produção brasileira. Por isso, temos prêmio de taxa de juro menores para os produtores que têm boas práticas. Nós vamos, através do Programa Nacional de Conversão de Pastagem, incentivar que aumente sua produção e número de rebanho sem desmatar uma árvore sequer”, ponderou Fávaro. 

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, começou sua fala destacando que o Plano Safra está alinhado à missão da instituição financeira de contribuir para o desenvolvimento da região. 


Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia | Foto: Carmem Helena 



“Temos o prazer de anunciar R$ 11 bilhões para o Plano Safra 2024/2025. Esse plano está alinhado à nossa missão de desenvolvimento da região, de levar o crédito juntamente com assistência técnica para o pequeno, levar crédito de qualidade competitivo para o grande e também investimentos para novas tecnologias para essa região e mais do que isso, estamos sempre preocupados com a sustentabilidade, mas a sustentabilidade não é só a sustentabilidade da árvore, é a sustentabilidade do negócio e a sustentabilidade da renda das pessoas que aqui estão. Esses são nossos maiores focos”, destacou. 

Dos R$ 11 bilhões que serão destinados à movimentação da economia da Amazônia, R$ 1,3 bilhões serão destinados à agricultura familiar. Outros R$ 5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores e R$ 4,3 bilhões serão destinados à agricultura empresarial. No plano atual, a taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano. Para a agricultura empresarial a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% ao ano.

“Quando a gente fala de agricultura familiar a gente está em linha. Estamos falando de taxas de custeio a partir de 1,25% e de investimento 0,5% e considerando que aqui na agricultura familiar ainda tem aquele bônus de que se pagar em dia, tem um desconto. Então é muito convidativo. Agora, não adianta também a gente só dar o dinheiro, temos que dar assistência técnica de qualidade para ajudar as pessoas a desenvolverem sua técnica produtiva para que realmente elas transformem os sonhos em realidade e essa realidade é renda. A gente dá um bônus para o produtor, para o investidor que atua com práticas de sustentabilidade acima do que é requerido pelo mercado. A gente bonifica com um desconto na taxa. E essa é a nossa contribuição para diminuir o desmatamento e para trazer pra Amazônia um aproveitamento da terra que aqui está, que já passou por todo um processo de degradação no passado, para ser aproveitado e a gente tem mais produtividade, com mais sustentabilidade”, destacou Luiz Lessa.

Na ocasião, o diretor comercial do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, detalhou os números crescentes e positivos da instituição com último Plano Safra e destacou que a instituição trabalha sempre pautada na sustentabilidade. “É muito importante esse crescimento em todos os setores, em especial da agricultura familiar que teve um aumento considerável em relação à safra 2022/2023. O orçamento era de R$ 9 bi e a gente chegou a quase R$ 10 bi. Um aumento de 10% em termos de orçamento. Nos últimos cinco anos, aplicamos nos planos safra R$ 40 bilhões, que é um número muito expressivo. E com muita sustentabilidade também. Nós não financiamos nenhum produtor que não esteja de acordo com as leis ambientais e o Código Florestal. Nós somos o primeiro banco a fazer análise socioambiental de forma automatizada a partir de uma parceria com uma start up que é aqui do Estado do Pará, chamada Terras”. 

As linhas de crédito verdes com taxa de juros especial a partir de 6,04% ao ano foram desenvolvidas para apoiar empreendimentos com práticas mais sustentáveis e projetos de conservação e proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, geração de energia por fontes renováveis, desenvolvimento de atividades no âmbito da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) entre outros.

ASSINATURA DE CONTRATOS

Ao final da cerimônia de lançamento, ocorreu a assinatura de contratos para produtores agropecuários da região com vistas ao desenvolvimento da região Amazônica.

Uma delas foi a produtora Joseane Morais, agricultora familiar do município de Ponta de Pedras, no Marajó. Apesar da maior parte da renda vir da cultura do açaí, ela diversifica suas atividades com a extração de óleos de árvores nativas da região, entre eles copaíba e andiroba. Também atua na pesca artesanal.

“Acho muito importante esse ato porque para continuar nosso trabalho precisamos de incentivo e de investimento constante no cultivo para que a produção não se acabe. Como pequenos produtores, nos sentimos muito felizes e amparados. A minha profissão foi passada de geração em geração. Eu aprendi com meu pai que aprendeu com meu avô e com esses recursos nós pretendemos dar continuidade no trabalho com a terra”, considera Josiane.

Quem também participou da cerimônia foi o extrativista de Portel, Erivelton Leão Machado, que promove o desenvolvimento sustentável em sua comunidade por meio da cultura extrativista do açaí e da pesca.

“Essa é uma oportunidade ótima, dia de celebrar esse contrato e também de saber que temos mais recursos disponíveis para ajudar, não só a nossa, mas outras comunidades extrativistas. Isso dá mais forças pra gente seguir trabalhando, porque sabemos que podemos contar com esse recurso”, afirma o agricultor.

Fotos: Carmem Helena

Atendimento à imprensa em Macapá: Mary Paes (96) 99179-4950

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Bienal das Amazônias abre inscrições para Residência Cultural

 

| Foto: Luiz Claudio Fernandes 

O Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) abriu, na terça-feira, 23, as inscrições para a primeira etapa de sua Residência Cultural. O programa tem como objetivo fomentar a criação cultural, pedagógica, artística e curatorial, promovendo troca de experiências e o desenvolvimento de projetos inovadores na Amazônia. O processo seletivo vai até 4 de agosto.



Serão selecionadas 12 pessoas candidatas para participação em dois ciclos de Residência, das quais no mínimo quatro devem morar na Região Metropolitana de Belém.

A análise dos projetos ficará a cargo de uma comissão formada por membros da equipe da Bienal das Amazônias. Os critérios de avaliação incluem qualidade e relevância do portfólio; clareza e viabilidade do projeto proposto; pertinência da oficina ou atividade pública proposta; adequação ao contexto e aos objetivos da Bienal das Amazônias.

“A Residência Cultural é fortemente pautada por um desejo de inclusão, colaboração e diversidade. Não à toa, estabelecemos um formato em que professores, pedagogos, curadores e trabalhadores da cultura em geral podem se inscrever, e não apenas artistas”, explica a curadora e coordenadora de Pesquisa da Bienal das Amazônias, Ana Clara Simões.

Curadora e coordenadora de Pesquisa da Bienal das Amazônias, Ana Clara Simões | Foto: Divulgação


Todos os selecionados receberão ajuda de custo e poderão ocupar o espaço do CCBA, em Belém, para desenvolver o trabalho e acompanhamento crítico. Pessoas e coletivos de fora da capital terão acomodação e transporte para deslocamento. Em contrapartida, os residentes deverão apresentar um projeto final, realizar uma atividade para a programação pública da Bienal, além de participar do Estúdio Aberto durante o período da residência.

“Os participantes serão remunerados por entendermos que o desenvolvimento de pesquisa e obra, para muitos, é frequentemente marcado por vulnerabilidades financeiras. Assim, é um programa que, além de oferecer espaços de trabalho, remunera seus participantes, algo inédito na região e raro em nível nacional, oferecendo um contexto generoso para o desenvolvimento de poéticas. O desejo colaborativo se vê refletido nas contrapartidas do Edital, em que os participantes são aproximados da programação pública do CCBA, contribuindo com o desenvolvimento de atividades para a mesma”, destaca Ana Clara.

Durante os Ciclos de Residência, serão realizados Estúdios Abertos em que as comunidades e visitantes do CCBA poderão interagir com os participantes do programa e suas produções. O edital da Residência Cultural está pautado na inclusão e diversidade.

O programa incentiva a inscrição de artistas sem representação formal, pessoas de comunidades ribeirinhas, afro-indígenas, quilombolas, pessoas assentadas e de comunidades tradicionais, pessoas LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência. Candidatos oriundos de territórios da Amazônia Brasileira e Pan-Amazônia terão seus locais de origem como um critério de vantagem durante a seleção. As residências vão durar três meses.

“Esperamos que essa residência seja uma oportunidade generosa de desenvolvimento de pesquisas e poéticas no Território Amazônico. Estamos muito entusiasmados com a realização de um programa inédito como este em Belém”, completa a curadora.

| Foto: Luiz Claudio Fernandes

Podem participar do processo seletivo professores, pesquisadores, escritores, curadores e artistas de diferentes áreas de conhecimento e linguagens de qualquer nacionalidade, com experiência comprovada em suas áreas e que possuam CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Cada candidato só poderá se inscrever uma vez.


As inscrições serão feitas exclusivamente on-line, até o dia 4 de agosto, por meio do preenchimento do formulário disponível nas plataformas digitais da Bienal das Amazônias (https://www.bienalamazonias.com.br/). O primeiro ciclo da Residência começa em 16 de setembro.

Serviço

Inscrições para o Processo Seletivo da Residência Cultural do Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)

Período de inscrições: 23/07/2024 a 04/08/2024

Divulgação dos selecionados: 19/08/2024

Períodos da residência:
Ciclo 1: 16/09/2024 a 16/12/2024.
Ciclo 2: 16/01/2025 a 16/04/2025

Para mais informações e edital:
@bienalamazonias

e-mail: residencia@bienalamazonias.com.br

Site:

Centro Cultural Bienal das Amazônias
Rua Senador Manoel Barata, 400 – Campina, Belém – PA, 66015-020

Fotos: Luiz Claudio Fernandes
Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950 – Macapá/AP

terça-feira, 23 de julho de 2024

Grupo Galpão faz turnê no Norte do Brasil e se apresenta pela primeira vez em Macapá

 

| Foto: Kika Antunes



Nos dias 27 e 28 de julho, a cidade recebe a companhia de teatro; as apresentações são gratuitas no Museu Fortaleza de São José de Macapá

Uma das companhias de teatro mais importantes do Brasil, o Grupo Galpão chega, pela primeira vez, a quatro estados do norte do Brasil: Acre, Rondônia, Amapá e Roraima com “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, espetáculo que é apresentado como um sarau de músicas e poesias, com direção das atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones. O projeto reúne 25 canções do repertório do Grupo, além de apresentar textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. Nos dias 27 e 28 de julho, sábado e domingo, Macapá, no Amapá, recebe a companhia teatral, às 19h, no Museu Fortaleza de São José de Macapá. As apresentações são gratuitas e no dia 27/7 o espetáculo terá interpretação em Libras.

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 42 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem. Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua. Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

A turnê do Grupo Galpão no Norte do Brasil conta com o patrocínio oficial da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, o que foi fundamental para a consolidação e a expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior. Esta importante parceria leva o Galpão a completar, em 2024, seu percurso por todos os estados brasileiros.

"De Tempo Somos” é um espetáculo que nos desafia enquanto atores e nos proporciona uma relação muito direta com o público: uma abordagem diferente dos textos e, principalmente, das músicas, que já fazem parte do imaginário das pessoas que acompanham o Galpão nesses 42 anos - não é por acaso que algumas das canções são dedicadas a elas. Como é bom estar em Macapá, pela primeira vez, e com este espetáculo, ter a plateia cantando conosco, e perceber que a história do Grupo se renova e se fortalece", destaca Lydia Del Picchia, uma das diretoras do espetáculo.

Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990); passando também por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997) e “Partido” (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.

Segundo Simone Ordones, atriz e também diretora do espetáculo, várias músicas que marcaram o repertório de espetáculos do grupo são revisitadas e recontextualizadas: “o foco desse sarau não é ser nostálgico, mas visar o futuro, o que está por vir; celebrar o que foi feito para apontar possíveis caminhos para o futuro”, explica.

“'De Tempo Somos' é o espetáculo do Grupo Galpão em repertório que mais possibilita o nosso encontro como artistas onde o público está. A montagem é versátil e já coube em vários espaços diferentes: teatros, salas de eventos, saguão de cinema, coreto de praças, ruas, lonas de circo. Nesses encontros, coisas maravilhosas acontecem: olhos brilhando, lágrimas, gargalhadas… O público se vê refletido em nós; e nós, neles. Estamos em festa, viva o teatro! Viva o público brasileiro!”, completa Simone Ordones.

| Foto: Guto Muniz



Sinopse

“De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” celebra o encontro do teatro com a música, que se tornou marca registrada do grupo em seus mais de 40 anos de história. Reunindo canções, poesia e festa, o espetáculo apresenta 25 músicas do repertório do grupo – de montagens antigas até trabalhos recentes, incluindo canções de workshops - além de textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. Com direção das atrizes do Grupo Galpão, Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o sarau lança aos atores o desafio de se reinventarem em cena, se aproximando ainda mais do público, a quem são dedicadas algumas das canções.

Estreia: 2014 | Classificação: livre | Duração: 70 minutos | Gênero: sarau literário musical

FICHA TÉCNICA

“De Tempo Somos - um sarau do Grupo Galpão”

ELENCO

Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Lydia Del Picchia, Luiz Rocha (ator convidado), Júlio Maciel, Paulo André, Simone Ordones.


EQUIPE DE CRIAÇÃO

DIREÇÃO: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
DIREÇÃO MUSICAL, ARRANJOS e TRILHA SONORA: Luiz Rocha
PESQUISA DE TEXTO: Eduardo Moreira
FIGURINO: Paulo André
PREPARAÇÃO VOCAL: Babaya
PREPARAÇÃO CORPORAL: Fernanda Vianna
ILUMINAÇÃO: Rodrigo Marçal
DESIGN SONORO: Vinícius Alves
AULAS DE PERCUSSÃO: Sérgio Silva
ASSESSORIA NA CENA “A CARTEIRA”: Diego Bagagal
ASSESSORIA DE ILUMINAÇÃO: Chico Pelúcio
REVISÃO DE TEXTOS: Arildo de Barros
VOZ EM OFF: Teuda Bara
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Beatriz Radicchi
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Gilma Oliveira

Arranjos baseados em arranjos originais de Babaya, Ernani Maletta e Fernando Muzzi, do repertório musical do Grupo Galpão.

Fragmentos de textos: Eduardo Galeano, Charles Baudelaire, Olga Knipper, Jack Kerouak, Nelson Rodrigues, Anton Tchékhov, José Saramago, Paulo Leminski e Calderón de La Barca.

MÚSICAS DO ESPETÁCULO
Lua (A Rua da Amargura – 1994)
Autor: Mabel Velloso e Roberto Mendes
A Viagem (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Serra da Boa Esperança (Pequenos Milagres - 2007)
Autor: Lamartine Babo
Por Más que Mires el Rio (Um Homem é um Homem - 2005)
Autor: Simone Ordones
Vem te encontrar (Partido - 1999)
Canção oriental
Arranjo original de Ernani Maletta
Canção dos atores (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: Fernando Muzzi e Cacá Brandão
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Ernani Maletta
Taina (Eclipse - 2011)
Canção tradicional russa
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
La Gran Tirana (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: C. Curet Alonso
Alabama Song (Um Homem é um Homem - 2005)
Autor: Kurt Weil
Boneca Cobiçada (Corra enquanto é tempo - 1988)
Autor: Biá e Bolinha
Rock dos médicos (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: Fernando Muzzi
Arranjo original de Fernando Muzzi e Ernani Maletta
O Sole Mio (A comédia da esposa muda - 1986)
Canção tradicional italiana
Não se iluda (O inspetor geral - 2003)
Canção tradicional russa
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Despedida da Ama (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Tema de Pamela (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Maninha (Romeu e Julieta - 1992)
Folclore
A última estrofe (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: Cândido das Neves
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Lua Branca (Romeu e Julieta -1992)
Autor: Chiquinha Gonzaga
Nas ondas do Danúbio (Romeu e Julieta -1992)
Autor: Ivan Ivanovitch
Cinzas no Coração (Album de Família - 1990 / Romeu e Julieta - 1992)
Autor: André Filho
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Flor, minha flor (Romeu e Julieta - 1992)
Folclore
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
É a ti flor do céu (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: Teotônio Pereira e Modesto A. Ferreira
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Amo-te muito (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: João Chaves
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Panis et Circenses (Workshop com diretor Paulo José - 2002)
Autor: Caetano Veloso e Gilberto Gil
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Yo vengo a ofrecer mi corazón (Tio Vânia - aos que vierem depois de nós - 2011)
Autor: Fito Páez

GRUPO GALPÃO ATORES

Antonio Edson – Arildo de Barros – Beto Franco – Chico Pelúcio – Eduardo Moreira – Fernanda Vianna – Inês Peixoto – Júlio Maciel – Lydia Del Picchia – Paulo André – Simone Ordones – Teuda Bara

CONSELHO EXECUTIVO
Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara, Gilma Oliveira e Lydia Del Picchia


EQUIPE GRUPO GALPÃO

Gerente Executivo – Fernando Lara
Coordenadora de Produção – Gilma Oliveira
Coordenadora Administrativa – Wanilda D'Artagnan
Coordenadora de Planejamento – Alba Martinez
Coordenadora de Comunicação – Letícia Leiva
Coordenador Técnico e Técnico de luz – Rodrigo Marçal
Produtora Executiva – Beatriz Radicchi
Técnico de Som - Fábio Santos
Técnico de Palco - Willian Bililiu
Supervisor administrativo – Cláudio Augusto
Assistente de Planejamento - Júlia Castro
Assistente de Comunicação - Fernanda Lara
Assistente Administrativo – Caroline Martins
Assistente de Produção – Zazá Cypriano
Assistente Técnico - William Teles
Serviços Gerais - Danielle Rodrigues
Identidade Visual: Filipe Lampejo, Vinícius de Souza e Rita Davis
Design gráfico: Cintia Marques
Assessoria de Imprensa – Polliane Eliziário – Personal Press
Comunicação digital – Rizoma Comunicação & Arte
Assessor Contábil – Wellington D'Artagnan
Gestor Financeiro de Projetos – Artmanagers

EQUIPE – MACAPÁ:

Produção local: Paulo Alfaia - Movimento Cultural Desclassificáveis
Assessoria de imprensa: Mary Paes


SOBRE O GRUPO GALPÃO

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 42 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem.

Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua.

Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

Ao montar espetáculos com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios integrantes, que também dirigem espetáculos do Grupo –, o Galpão desenvolve um teatro que alia rigor e investigação de linguagens, com um repertório com grande poder de comunicação com o público.

Seus trabalhos dialogam com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.



GALPÃO EM NÚMEROS

Fundação: novembro de 1982
26 espetáculos
15 projetos audiovisuais
2 000 000 espectadores
100 prêmios brasileiros
3000 apresentações
280 cidades
19 países diferentes
67 festivais internacionais
173 festivais nacionais

PETROBRAS

Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, patrocínio que foi fundamental para a consolidação e a expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior.

O Programa Petrobras Cultural faz acontecer projetos que emocionam, ressaltam nossa brasilidade, nossa diversidade e movem a economia criativa de norte a sul do país.

Lei Federal de Incentivo à Cultura | Patrocinadora Oficial: Petrobras | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução


SERVIÇO

Espetáculo
DE TEMPO SOMOS
UM SARAU DO GRUPO GALPÃO
Direção: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
Data: 27 e 28 de julho de 2024
Sábado e domingo, às 19h
Museu Fortaleza de São José de Macapá
Rua Cândido Mendes, 1.611 - Central, Macapá - AP

Acesso gratuito
Duração: 1h10
Classificação Livre
Os ingressos serão distribuídos 1h antes do espetáculo. Um ingresso por pessoa.

A sessão do dia 27/07 terá interpretação em Libras.


www.grupogalpao.com.br


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Performer amapaense participa de residência artística no estado do Espírito Santo





Performer Nau Vegar na cidade de São Mateus (SP) | Foto: Carolina Amorim


Vivência acontece no período de 17 a 24 de julho. Durante esse período o artista estará em intenso processo de pesquisa e produção artística



O artista amapaense Nau Vegar participa de residência artística, no período de 17 a 24 de julho, na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. Tem como produtor Cristiano Tavares e como curador Raphael Couto.

Durante a residência, intitulada "Solar das Andorinhas", Nau realiza pesquisa naquela cidade estudando sobre sua historicidade e cultura, e a partir desta imersão vai criar um trabalho contemporâneo que ficará como doação para o acervo de arte contemporânea da cidade.

Nau Vegar em exercício da performance Solar das Andorinhas | Foto: Carolina Amorim

“A intenção é se deixar contaminar pela sensibilidade do lugar, e a partir disso, construir uma obra visual que corresponda ao que foi percebido”, explica o artista.

"O artista não pode se estagnar, é preciso estar em constante transformação. E essas experiências fora do Amapá resultarão em projetos que serão compartilhados com outros artistas amapaenses. É assim que a arte se renova e continua se desafiando no campo das ideias e da realidade", completou.

Nau Vegar participou recentemente de outra residência artística fora do estado, a Residência Santos edição Centro Histórico, na cidade de Santos, São Paulo. Na ocasião, ele criou a performance “Oferenda”, trabalho que nasceu a partir do contato do artista com a história do café na cidade. O Porto de Santos do final do século 19 à década de 1930, foi o maior exportador de café da América Latina e dominou a economia brasileira. Todo esse período de grande riqueza é visto no Centro Histórico da cidade, local escolhido pelo performer para a apresentar seu trabalho.

Nau Vegar na performance Oferenda, no Centro Histórico de Santos (SP) Foto: Arthur Scovino



Sobre o artista visual Nau Vegar


É professor de Artes do Estado do Amapá licenciado em Artes Visuais e especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela UNIFAP/AP; está cursando Mestrado em Artes na UFPA/PA. Indicado ao Prêmio PIPA (2021). Integrante do coletivo de artistas ACOCORÉ - Arte, Coletivos, Conexões e Redes, desde de 2020. Participou do 31ª Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2021). Participou do Programa de Exposições do ATAL609 – Lugar de Investigação Artística em Campinas-SP, (2021). Produtor da Mostra Mizura de Performance, 2020, 2022 e 2023.

Por meio da performance, do corpo, do vídeo e da fotografia, investiga problemáticas do âmbito social.

Fotos: Carolina Amorim


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950