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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Minhas impressões sobre fotografia, pessoas e banalização

                                                                 foto Thiago Gama

A fotografia nunca esteve tão em alta quanto agora. E eu acho isso muito bom! Diferente de algumas pessoas, eu discordo (em partes), da expressão de que “hoje em dia a fotografia está banalizada”, chego a pensar que quanto mais fotógrafos melhor! Isto não quer dizer que eu seja a favor de se sair por aí fotografando tudo, sem saber direito o que realmente se quer registrar.

                                                                foto Thiago Gama

Observo, no entanto, que a fotografia de hoje, está mais a serviço da sociedade do que já esteve, desde a sua invenção. Falo isso porque desenvolvi uma pesquisa sobre a história da fotografia na cidade de Macapá (2011), e esta pesquisa me levou a entender (a meu modo), que antes da suposta “banalização” da fotografia, no Brasil, os registros fotográficos serviam, quase que exclusivamente, aos meios oficiais e à elite. Esta história começa a mudar, especialmente, em terras tucujus, entre os anos de 1980 e 1990, quando as câmeras compactas tornam-se, mais acessíveis a todos os níveis da sociedade, e as fotografias ganham outros significados.


A fotografia pensada como arte ou como instrumento de comunicação visual é um meio de se questionar, conhecer e até de se transformar uma realidade. Penso que, ao se decidir fotografar, é importante trabalhar a sensibilidade e experimentar. Fotografar é antes de tudo, um ato de pensar.

                                                                    foto Thiago Gama

Mesmo dentro deste turbilhão de imagens no qual mergulhamos todos os dias, ainda identificamos aquelas imagens que realmente tem algo a nos dizer! Na minha modesta concepção, a boa fotografia é aquela que não foi feita em vão! Ela está impregnada de significados, ela fala e é capaz de ser compreendida! Saber ler uma imagem e interpretá-la é tão importante quanto ler e interpretar um texto. Sempre haverá alguém fazendo fotos que possam ser lidas e interpretadas como instrumentos de transformação.


Estas impressões minhas, a respeito da fotografia, foram reafirmadas durante a oficina de fotografia contemporânea, ministrada pela jornalista e fotógrafa paraense, Shirley Penaforte. Vivenciei, juntamente com outros amigos, cinco dias de compartilhamentos de experiências e conhecimentos relacionados ao tema, o que resultou numa rica exposição de fotovaral, na Praça Cabralzinho (em Macapá). A oficina foi realmente, bastante produtiva.

                                                                 foto: Aryella Carneiro

Penaforte trouxe para os amapaenses (inevitavelmente), o seu olhar bastante ligado ao fotojornalismo, mas de forma sensível e tocante, o que provocou em mim, um misto de emoção e admiração pelo trabalho desenvolvido por ela.

Estender o olhar para além daquilo que estamos acostumados é um exercício de percepção dos detalhes, de ver a vida por ângulos ainda não experimentados. É isto que eu chamo de fotografar.



A oficina de Fotografia Contemporânea foi realizada pela FUNARTE em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Museu da Imagem e do Som do Amapá.

*(não sei a autoria da última foto, então quem souber, coloca aí no comentário para que eu possa dar o devido crédito)

Por Mary Paes

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Programação de hoje (quinta/08/09/11) no 3º Colóquio Amapaense de fotografia

10 -12h Leitura de Portfólio

[Auditório do MIS]



15-18h Curso de Introdução a fotografia

[Auditório do MIS]



18h30min – 20h - Mostra de Portfólio:

(Elaina Rafaela Souza)

[Auditório do MIS]




20h – 22h

Mesa Redonda:

Panorama da fotografia contemporânea
[Auditório do MIS]

Nesse momento teremos a possibilidade de perceber como a fotografia contemporânea vem ampliando e tencionando a retórica fotográfica através da apresentação de imagens e artistas da fotografia atual.

Debatedoras: Adriana Pantoja , Carla Antunes e Cristiana Nogueira