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domingo, 25 de setembro de 2011

Sarau da primavera "Nunca termina quando acaba"


O Sarau da primavera promovido pelo O Blog da Mary em parceria com o MIS (Museu da Imagem e do Som/AP) rolou ontem,24, na Praça Veiga Cabral e marcou o fim da programação da 5ª Edição da Primavera dos Museus, “Mulheres, Memórias e Museus” daquela instituição. 


Foi lindo! Como li hoje no blog da Alcinéa Cavalcante. A noite foi de muita essência poética. Ouvir declamações autorais de tantos jovens ali presentes foi realmente muito tocante, pra quem, como eu, é um apaixonado pela poesia. 


A figura imponente da estátua de Cabralzinho empunhando uma arma no meio da Praça representava o oposto para o que  rolava em volta... Uma total desconstrução, pessoas empunhando seus poemas, munidos de palavras e sorrisos, expressando-se e impondo-se por meio de suas próprias essências! Transformando o mundo através de pequenos gestos e atitudes positivas!


O Sarau serviu também para promover a interação entre os grupos de poesias de Macapá. Estava lá o Poesia na Boca da Noite que desenvolve o belíssimo trabalho de levar a poesia aos mais diversos cenários, como hospitais, praças, casa de repouso, etc.; 

 
O Tatamirô Grupo de Poesia que já é reconhecido nacionalmente levando o nome do Amapá a vários eventos pelo Brasil; 

O Poema de Quinta que nasceu recentemente, durante um piquenique na Praça do Forte. Reúne hoje, um número significativo de jovens poetas, e a cada dia vem ganhando espaço na cena cultural de Macapá. 


O Sarau contou também com muita música boa na voz das lindas cantoras Rebecca Braga (acompanhada pelo músico Clay Lunna), Brenda Fernandes, Kassya Karoline (acompanhada de Ronilson Mendes), Camila Ramos, Lara Utzig e Raíssa. Mas, não foram só as divas que encantaram o público com suas vozes maravilhosas, o gênero masculino também foi bem representado por Clay Lunna e Kallebe Lima.

 

As performances e intervenções ficaram por conta da talentosa atriz Rosa Rente e seu “Ressuscita-me” e do Grupo Artístico Imagem & Cia, com a sua “Opressão”, invertendo e misturando os papéis de opressores e oprimidos, hora a mulher é o sujeito da opressão, hora é a oprimida (na performance o sujeito homem pode ser visto também como mulher).

Agradecimentos

  • A equipe da organização do Sarau agradece o apoio da Biblioteca Pública na pessoa de Luli Rojanski
  • Ao cantor e compositor Geison Castro
  • SESC Amapá
  • Sebo Cantinho Cultural
  • e a todos os artistas que se apresentaram (lembrando que este evento foi uma iniciativa voluntária da equipe do MIS/AP para os quais também se estende os agradecimentos). Esperamos contar com essa galera nos próximos eventos.

"Nunca termina quando acaba"


A frase “nunca termina quando acaba” nasceu pela seguinte razão: as festas promovidas pela equipe do FIM ( Festival Imagem e Movimento) que também é voluntária nas ações do Museu da Imagem e do Som acontecem sempre em dois momentos: primeiro, o evento em si, cumprindo horário de início e final. Mas como toda a equipe envolvida, não “vive o momento” pelo fato de estar atenta a possíveis problemas técnicos, de roteiro, tratando da organização, etc., só quando termina o primeiro momento é que a galera pode relaxar e curtir. Então começa o segundo momento, e para este não existe hora para terminar! É sempre assim! E no Sarau da Primavera não poderia ser diferente. Às 23h, quando a programação oficial do Sarau da Primavera se encerrava, era apenas o início de uma viagem psicodélica entre a poesia, a performance e a música.  




 

Um público pequeno, mas interativo (até demais) reuniu-se para ouvir o Eduardo (ex vocalista da Beatle George), Guilherme Martel (o famoso panterinha”, rs) e outros músicos do Liberdade ao Rock que foram se aprochegando pra nos brindar com uma “palhinha acústica”... de repente as esteiras em frente ao “palco” estavam lotadas! E enquanto a galera cantava e tocava ali na frente, outra fazia performances visuais atrás da tela. Essa brincadeira rolou até  uma da manhã.

E como era o aniversário da Carol Chaves (FIM), com certeza a festa teve um terceiro momento que foi até o amanhecer na casa do cantor Alê Dnê. Essa gente não cansa!! Afff!!!

Por Mary Paes

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Grupo “Poema de Quinta” realizará sarau em Laranjal do Jari

Todos os poetas e amantes da boa poesia da região do vale do Jarí estão convidados para o primeiro sarau do grupo Poema de Quinta fora de Macapá.

Foto: Maksuel Martins
O grupo de poetas e amantes de poesia “Poema de Quinta” estará no próximo sábado (17) na praça central de Laranjal do Jari para realizar o primeiro sarau itinerante do grupo. O grupo que é totalmente independente chega ao seu décimo sarau.

O “Poema de Quinta” vem reunindo varias pessoas em seus sarais mensais que acontecem sempre na última quinta-feira de cada mês sempre no mesmo lugar na praça do forte em Macapá. Com o intuito de difundi a poesia no estado o grupo realiza o seu primeiro sarau fora de Macapá, o primeiro município escolhido foi Laranjal do Jari, pelo fato de alguns dos participantes serem filhos do Jarí.

O grupo “Poema de Quinta” conta com a presença de todos os poetas e amantes da boa poesia na praça central do município a partir das 20h30 do próximo sábado (17).

Você pode prestigiar o trabalho dos poetas no blog do Poema de Quinta e acompanhar a programação de encontro do grupo na página do facebook.

O Grupo de poetas e amantes de poesia “Poema de Quinta” nasceu no dia 23 de junho de 2011 - uma quinta-feira chuvosa no feriado de Corpus Chisth -, quando Aline Monteiro, David Carvalho, Janete Lacerda, João Carlos, Thiago Soeiro e Valdemar reuniram-se para fazer um piquenique.

O encontro foi no Trapiche Eliezer Levy, único local encontrado para salvar o piquenique da chuva que vinha, e naquele clima melancólico de chuva no fim de tarde com a brisa forte vinda do rio Amazonas e cheio de Florbela nasceu o Poema de Quinta.

Não vou dizer que o universo conspirou para seu nascimento, mas ele foi com certeza um desejo incomum de todos reunidos ali.


Lá decidimos tudo, que os encontros seriam apenas uma vez no mês e o local onde sempre aconteceu atualmente - Parque do Forte, perto dos coqueiros, ao lado da Yamada -, e lá Janete com suas sacadas cheias de ambiguidade sugeriu o então nome “Poema de Quinta”, que foi e é muito bem aceito pelos integrantes.

O grupo com este sarau em Laranjal do Jarí chega ao seu décimo sarau. Então você se pergunta, mas como o décimo se começaram em junho? E eu lhes respondo, porque durante o mês de julho - férias escolares - nos reunimos todas as quintas do mês e tivemos alguns sarais especiais a pedido dos participantes.

Thiago Soeiro - http://quimerajornalistica.blogspot.com

Serviço:
O que?: Sarau do grupo “Poema de Quinta”
Quando?: 17 de setembro
Onde?: Praça central de Laranjal do Jarí
Horário: às 20h30
Mais informações: Thiago Soeiro ( (096)9135-69692)