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segunda-feira, 11 de julho de 2022

A Poesia de Bárbara Primavera tem cheiro de benzimento

Foto cedida pelo SESC-AP 

Toda a intensidade poética e artística de Bárbara Primavera foi contemplada no edital n° 2/2022 da Fumcult, que homenageia a professora Creusa de Sousa Bordalo. "Um sentimento de gratidão, ganhar esse Edital é muito significativo para qualquer artista e me sinto muito honrada de poder contar sobre minha trajetória através desse trabalho lindo que estou construindo.” disse a poeta sobre a sua aprovação.

Foto Natan Zahlouth

Um pouco do portfólio da artista

Bárbara Primavera Primavera, é natural de Afuá-PA, onde iniciou sua carreira como poeta e escritora. Apreciadora da cultura regional sempre buscou reverenciar a diversidade da poesia feminina, cultivando a herança de seus ancestrais e do seu lugar. Em Macapá deu início à sua jornada literária em 2012, acompanhando o grupo Abeporá das Palavras. Iniciou as publicações de seus poemas e contos no site Recanto das Letras usando o pseudônimo: Alomorfia, inspirada em seu próprio mundo que estava em transformação.

Foto Natan Zahlouth

Com o incentivo de amigos e colegas das letras, passou a trabalhar seu potencial na poesia, sempre participando de projetos e se apresentando em vários ambientes culturais, como Sesc Amapá, escolas públicas, universidades e outros locais. Vale ressaltar sua participação na curadoria do corredor literário da FLAP, sob orientação da Poeta Carla Nobre.

Em 2017, fez parte da exposição Biomas Poéticos, no Amapá Garden Shopping. com os poetas amapaenses Thiago Soeiro, Carla Nobre, Mary Paes, Pedro Stkls, Neth Brazão, Cláudia Flor d'Maria, entre outros. Esta mesma exposição também esteve na FLIST - Feira Literária de Santana, em julho do mesmo ano.

Em Afuá, sua cidade de nascença, a poeta promoveu o Sarau café e poesia com o cantor e compositor Pedro Júnior, expondo o seu trabalho e de outros artistas afuaenses. Ela também participou do Sarau para Todas as Tribos realizado no SESC Centro, em Macapá.

Foto Natan Zahlouth 

Por um bom período, fez parte da bancada do programa Arte das Artes pela rádio universitária UNIFAP, ao lado dos escritores Rostan Martins e Osvaldo Simões.

Em 2019, apresentou seu primeiro recital solo "Por onde nascem as flores" pelo projeto Movimento Literário, no Sesc Araxá, trazendo todo o seu trabalho construído e inspirado em suas vivências ancestrais, em um olhar que passeia entre o rio e o asfalto. 

Durante a pandemia apresentou lives em suas redes sociais e participou da comemoração de 30 anos DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP.

Seu recital "QUEM ME BENZE" foi exibido em Live do projeto Quarta de arte da Pleta especial de ano novo, no fim do mês de dezembro de 2021.

A poeta integra o Coletivo Juremas e junto desse grupo participou de muitos eventos em Macapá, entre esses eventos estão os lançamentos dos livros: “Fortaleza de São José de Macapá: vertentes discursivas e as cartas dos construtores” e “O Centauro e as Amazonas” do escritor Fernando Canto; live em homenagem aos 264 da cidade de Macapá; 1ª Virada Feminista do Coletivo Juremas e atualmente, do Projeto Sextou Poesia, que tem a parceria do Sesc Amapá.

Bárbara Primavera cursa o segundo semestre de Psicopedagogia na UFPB (Universidade Federal da Paraiba), e embora bastante ocupada com seus projetos culturais e estudantis, a escritora dedica-se amorosamente ao seu blog "Florescer poesia" onde publica seus poemas sempre voltados para o mundo feminino.

Poema Teresa, de Bárbara Primavera:

João hoje escondeu a minha saia para eu não sair 
O mal dele é achar que no chá que eu faço só tem boldo 
Que o incensos que eu acendo é pra perfumar a casa 
Que os pés de ervas que eu cultivo lá no quintal é só pra decoração 

Ai, João já foram tantos que às vezes eu até me confundo
Pedro, Chico, Raimundo, Luiz…
Dou carrapatinho no lugar do tamaquaré  
Cala boca no lugar de chora nos meus pés 

Até parece que tu esquecestes que o perfume que eu uso não comprado, é feito e pelas mãos da minha padilha 
E que aqui na vila me chamam até de feiticeira 

E eu só te digo uma coisa: 

Não é porquê que não tem saia que eu não vou sair 
Não é porquê que não tem luar que eu já vou me divertir 
Dona de mim sou eu 

Pra mim basta um brinco de argola, um batom vermelho e uma flor no cabelo
Pego até a cortina da sala amarro na cintura 
E quero ver essa noite quem gira mais do que eu 

E mais duas coisas João:
 Até amanhã.

Saiba mais de Bárbara Primavera em seu instagram


domingo, 15 de janeiro de 2012

Lomografia a reinvenção da fotografia analógica


Oficina Fotografia Analógica Experimental

O encontro dos fotógrafos anônimos deste sábado(14) foi até certo ponto, surpreendente para muitos participantes do grupo. A Oficina de Fotografia Experimental abordou a técnica de lomografia, termo bastante conhecido pelos amantes da fotografia analógica, mas pouco difundido entre a galera mais jovem, acostumada com as câmeras digitais.

 Foto: Maksuel Martins

 Foto: Maksuel Martins

 Foto: Maksuel Martins

A oficina foi conduzida pelo jovem Fábio Vila Nova, que não se intitula fotógrafo, mas um entusiasta da fotografia. Ele é um novo membro do grupo Fotógrafos Anônimos e vem compartilhar seus conhecimentos e trocar experiências com a equipe do fotoclube.

Fábio explicou o termo lomografia, apresentou e comentou suas fotos, trouxe material de pesquisa sobre fotografia analógica experimental e suas câmeras analógicas (lomo), para que a galera tivesse esse contato mais de perto com o processo não digital. 

 Foto de Fábio Vila Nova com a câmera lomo Diana Mini e um filme vencido
(a fotografia analógica desperta a criatividade, não há regras na lomografia (lomography), você pode ousar o quanto quiser)


Aqui os(as) fotógrafos(as) Anônimos(as) presentes no encontro do fotoclube

Os fotógrafos anônimos, a partir desse contato parcial com a técnica lomográfica, pretendem desenvolver pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto, com a intenção de produzir trabalhos práticos para uma exposição lomográfica que será promovida pelo fotoclube. E vamos às experimentações.


Indicações de site: 
www.lomography.com.br

www.toycamera.com.br


Apresentação de portfólio da fotógrafa Jonata Lacerda

Foto: Jéssica Alves

Foto: Jéssica Alves


Neste mesmo encontro, a fotógrafa Jonata Lacerda apresentou e comentou suas obras com a fotografia contemporânea. Ela apresenta o seu trabalho em fases, onde a mulher é a personagem principal. Em algumas dessas fases, percebe-se também uma sutil forma de aprisionamento psicológico do sexo feminino.  
Jonata Lacerda falou ainda do seu próximo projeto “Natural Sensual”, quando vai explorar as nuances sedutoras do corpo da mulher através da fotografia.

O evento foi uma realização do grupo Fotógrafos Anônimos e do Museu da Imagem e do Som do Amapá com o apoio do SESC-Amapá.

Importante ressaltar que os encontros do fotoclube acontecem quinzenalmente, no auditório do MIS-AP, segundo piso do Teatro das Bacabeiras, aos sábados, sempre às 15h. Podem participar qualquer pessoa que tenha afinidade com o tema proposto. Entrada franca.

Texto por Mary Paes


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"A câmara escura" no Clube de Cinema do MIS-AP em homenagem ao dia do Fotógrafo


Sinopse: Em uma fazenda de Entre Rios, Argentina, no final do século dezenove, descobrimos a história de Gertrudis, uma mulher que segundo o parecer de sua família nasceu feia, cresceu sendo uma menina pouco agraciada e finalmente se converte, segundo sempre o olhar das pessoas numa mulher insignificante, quase transparente. 

Sendo ignorada pelos outros, Gertrudis não o renuncia ver o mundo que a rodeia com um ávido interesse por pequenos sinais de beleza que apenas percebemos se pararmos para contemplá-los. Comentários do legender Pinguim-SP: Confesso que a princípio (antes de legendá-lo) achei o filme estranho. Porém quando iniciei, fui tomando gosto pela obra e ao final me dei por satisfeito. Aqueles que assistiram ao "La Rabia" e "Luz Silenciosa" em certos trechos do filme sentirão alguma semelhança nos detalhes. "La cámara oscura" ou "A câmara escura", é o quarto filme de Vitória Menis a realizadora de Cielito, filme que participou da Competição Oficial de San Sebastián e foi premiado em diversos Festivais Internacionais.

A história que transcorre entre 1892 e 1929 fala sobre a beleza, a "feiúra" (que termo mais estranho) e a subjetividade deste conceito. Mas essa subjetividade não é só a que fala através de um contexto social e político, mas também a subjetividade do olhar. É aquela coisa: A beleza está nos olhos de quem a vê... E dentro do pressuposto estético totalmente contrário ao que parece, a tal subjetividade do fotógrafo francês, acima mencionada, transforma e modifica a realidade de Gertrudis, que pela primeira vez se sente uma mulher. María Vitória Menis nos surpreende magnificamente com um belo filme de uma notável sensibilidade, com uma fotografia, direção de arte, figurino e atuação absolutamente fantásticos. É um filme de contemplação, daqueles para fechar o dia com chave de ouro.




Texto : http://www.opensubtitles.org










Dia: Sábado 07/01/2012
Local: Auditório do MIS (Museu da Imagem e do Som), 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Hora: 18:30
Entrada: Grátis