terça-feira, 17 de julho de 2012

Concurso Fotográfico Brasil Cotidiano



2012 o IIF – Instituto Internacional de Fotografia comemora três anos. E para comemorar, lança em parceria com a editora iPhoto o Concurso Cultural Brasil Cotidiano, como forma de incentivar a produção fotográfica no Brasil e divulgar o talento de nossos fotógrafos.

Essa é uma das várias ações especiais que o IIF está preparando para este aniversário, que incluem ainda o 

workshop de Iluminação Avançada para Moda com Danilo Russo e, em novembro, o IIF trará um convidado internacional que virá ao Brasil para um curso inédito. 

O Concurso é aberto a todos que quiserem participar, amadores ou profissionais, tem duas categorias - Pessoas e Paisagem - e os participantes podem enviar até 3 fotografias para cada uma delas. Basta imprimir as fotografias no tamanho e papel estabelecidos pelo regulamento, anexar a ficha de inscrição preenchida com seus dados e enviar pra gente pelo correio até o dia 05 de outubro.

PRÊMIOS

Serão premiados os três melhores colocados de cada categoria conforme a descrição abaixo:

Pessoas

1° lugar: Câmera digital compacta Canon G12
2° lugar: Vale compras da iPhoto Editora no valor de R$500,00
3° lugar: Case Alhva Tradicional Grande

Paisagem

1° lugar: Kit Iluminação contendo: 02 flashes 250DI, 01 sombrinha refletora, 01 sombrinha difusora, 02 tripés de iluminação, 01 reemix 3 em 1.
2° lugar: Voucher do IIF no valor de R$500,00
3° lugar: Mochila Alhva Macaco Pró

domingo, 15 de julho de 2012

Coletivo AP Quadrinhos lança HQ Mixtureba Comix

Por Mary Paes

O Amapá vai se surpreender, no próximo dia 28 de julho, com o lançamento da revista de quadrinhos Mixtureba Comix. A revista é uma produção do Coletivo AP Quadrinhos, e a primeira HQ coletiva do estado do Amapá. Reúne em suas páginas, roteiros, desenhos e textos de autoria dos membros do coletivo. 





capa: Roberth Santos


O nome Mixtureba Comix é perfeito, uma vez que a revista aglutina diferentes estilos e mistura de gêneros. As histórias passam pelo humor sarcástico do cartunista Ronaldo Rony, pela ficção científica de Oto Souza, pelo suspense nos roteiros de Willian Costa e nos desenhos de Roberth Santos.

A diversidade de estilo dos autores continua sua viagem insólita pela história intrigante de Raoni Holanda e Igor Reale, até o terror incrustado no traço metódico de Josiel (Jó). Pra completar, Ravel Amanajás deixa sua marca, num roteiro impressionante, ao estilo mangá (medieval).

A revista traz ainda a participação de outros roteiristas, desenhistas e cartunistas que dão um toque de responsa na produção da galera!!

Segundo Willian Costa, membro fundador do Coletivo, a segunda edição da Mixtureba Comix já está caminhando e se depender dessa equipe, os quadrinhos no Amapá tem tudo para figurar na cena HQ nacional e quem sabe internacional, porque em matéria de talento, essa turminha não deve nada a ninguém!


Programação de Lançamento da Revista Mixtureba Comix


Auditório do MIS AP - 2º piso do Teatro das Bacabeiras


1- 16h30 – exposições, mesa interativa;


2- 16h30 – exibição de filmes:


Batman contra o capuz vermelho e tom e Jerry – Anos 30.


3- 18h – mesa redonda – tema: criação e produção de HQ: contexto amapaense;


4- 18h45 – lançamento da revista MIXTUREBA COMIX:

Doc: coletivo AP Quadrinhos


Roteiro de Ronaldo Rony


ABERTURA DA SESSÃO DE AUTÓGRAFO


5- 20h CULTURAL


Voz e Violão

Obs.: na semana que antecede a programação, o MIS AP estará cedendo espaços aos artistas para fazerem suas intervenções nas paredes daquela Instituição. Então, quem quiser expor sua arte é só aparecer por lá.

Realização: Coletivo AP Quadrinhos


Apoio:


Secult
MIS
Sesc Amapá
FIM
O Blog da Mary
Blog olhar alternativo
Copiadora União
Liberdade ao Rock
O.R.E fanzines



O casaco de lã

imagem do blog: tudehistoria.blogspot.com

Nunca achei que fosse viver muito. Quando criança ouvia conversas na sala... “esta menina é muito doente...” eu achava que iria morrer. Sempre doente... Sempre magra... Cheia de complexos, de medos da vida, das pessoas, das coisas...

Tinha um amigo que se chamava Miguel... Ele tinha os olhos grandes e verdes, cabelo liso, negro, caído sobre a testa alva, parecia um anjo. Sempre aparecia quando eu estava triste.
Miguel quase nunca falava e eu também não. Não precisávamos de palavras para nos comunicar. Ficávamos lá no canto do “salão”, uma sala grande onde meus pais promoviam bailes aos sábados... Durante a semana o espaço era silencioso e às vezes sombrio.

Miguel me trazia um caderno velho, de capa dura, também trazia um lápis, colocava-o entre os meus dedos... Aos cinco anos aprendi a ler e escrever, sem nunca ter ido à escola até aquela idade.

Não fui aceita no pré-escolar, estava adiantada. Fui para a primeira série... Lá todos pareciam melhores do que eu... As meninas bonitas, com seus cabelos sedosos, enfeitados com laços... E vestidas tão lindamente, como as bonecas que um dia eu quisera ter. Não era feliz ali. Sentia um medo inexplicável.

Mas, mesmo que eu me sentisse triste, Miguel nunca me visitava na escola. E Eu nunca perguntei por quê.

Pouco me recordo de minha infância... Além de me sentir meio só... Lembro do frágil sol de inverno e do vento soprando, gelando meus dedos... E do casaco de lã... Íamos, eu e Miguel... Deitávamos no gramado do lado de casa, pra sentir o sol aquecer nossos rostos...

Sinto saudades do cheiro do casaco de lã, um cheiro ilusório... Não me lembro quando foi que perdi o olfato... Minhas reminiscências me confundem às vezes...
Também não me lembro quando foi exatamente que Miguel afastou-se de mim... ou eu dele...
Acho que cresci, e me tornei estúpida demais para acreditar em amigos imaginários.


Por Mary Paes

Conheça o meu blog de poemas http://mary-paes.blogspot.com


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Fotoclube Fotógrafos Anônimos apresenta oficina em Fotografia e Fotologia



O Fotoclube Fotógrafos Anônimos apresenta no próximo encontro, dia 14 de julho, a primeira fase da oficina de fotografia analógica. A ideia da oficina nasceu durante um dos encontros dos fotoclubistas em que o assunto se voltou para este tipo de fotografia, e foi possível perceber entre os presentes, o pouco conhecimento sobre o tema. 

O interesse dos mais jovens, em conhecer a técnica da fotografia analógica, como forma de preencher esta lacuna do conhecimento, despertou nos fotógrafos Aog Rocha e Edinei (membros do fotoclube), a iniciativa de compartilhar suas experiências com a turma interessada. 

A oficina será dividida em três etapas. Durante a segunda fase desta oficina, os participantes realizarão uma maratona fotográfica com câmeras analógicas; e na terceira fase, construirão um laboratório de fotografia, onde as fotos produzidas serão reveladas.

A oficina é aberta a membros e não membros do fotoclube! Aproveite! É grátis!!


Mary Paes

quinta-feira, 12 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Liberdade ao rock na Praça da Bandeira


Depois de uma pequena pausa, neste sábado (07), a partir das 20h, na Praça da Bandeira, acontece mais um Liberdade ao Rock, para os frequentadores que estão com saudades. A equipe de organização promete ser bem especial.

O evento que era realizado quinzenalmente agora passará a ser mensal, e volta à ativa com muitas novidades.

Além da banda D’koff que fará o lançamento do seu Ep, também se apresentarão no palco do Liberdade as bandas: Invasores do Forte, Dama de Preto, Kall’s, Heloin, Nova Ordem, Dying Breed e Os Arranjados.

Acontecerá também o lançamento da nova logomarca do movimento, que inicia uma nova fase este ano, mais organizado, com estrutura de palco e som mais potente, procurando levar mais qualidade e diversão aos participantes e seguidores. E ainda, serão disponibilizadas para a venda camisas com a nova logomarca ao preço de R$: 20,00.
Vale ressaltar a reativação do projeto “cine rock” trazendo entretenimento para quem percorre todos os dias o trajeto Praça da Bandeira, para quebrar a rotina com filmes com temáticas diversas.

Mão na roda para as bandas

Recentemente foi firmada uma parceria com o programa “Feira Sonora” abrindo oportunidade de divulgação para bandas exporem seu trabalho autoral. O programa é transmitido todos os domingos pela Tarumã FM-104,3 MHz, das 20h às 22h, conduzido pelos acadêmicos de comunicação social Marcio Roney, Renato Atayde e Rodrigo Sales.


Atualmente o Liberdade ao Rock tem como parceiros a Secretaria de Cultura do Amapá, os blogs Eu Sou do Norte, Mingau Ideias e Fora de Rota , Museu de Imagem e Som (M.I.S), e agora também o programa “Feira Sonora”.


História

O movimento Liberdade ao Rock surgiu no dia 11 de outubro de 2008 no interior da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) com o objetivo de levar a apropriação de espaços urbanos com a musicalidade para o centro da cidade, valorizando o surgimento de novas bandas. As suas ações passaram a ser pontuadas como proposta de agregar iniciativas para criação de espaços independentes, usando como meios de divulgação a mídia alternativa. A coordenação do Movimento já contribuiu para eventos como: “Reivellon Rock – 2008/2009/2010/2011,”; “O Dia Mundial do Rock – 2009,” em parceria com o Coletivo Palafita/ 2010 com Coletivo Sonora Produções”; “7 Independente – 2011”; “Aniversario do Liberdade ao ROC K – 2009/2010/2011”; “Festa do Fim do Mundo – 2010/2011” integrada ao FIM (Festival Imagem Movimento), “Fórum Social Mundial em Belém do Pará-PA elegendo 06 delegados como seus representantes.” Feira Cultural Universitária – UNIFAP . Apoiou o “Garagem Universitária – 201”, “Porão HC – 2010/2011”, “Tributo a Legião Urbana – 2011”. Mais de cem bandas já passaram pelo palco do Liberdade ao Rock, várias intervenções artísticas,Apresentações de grupos teatrais e uma exposição de artes visuais.


ASCOM
Liberdade ao Rock
Contato:
Carol Pessoa 9112-2751

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nunca deixe nada pra depois!


Perder um verdadeiro amigo é como perder um pedaço da gente! 

Hoje eu me sinto sem um pedaço de mim! Recebi a temível notícia que meu amigo, irmão, pai... tinha ido embora, sem tempo de nos dizer adeus!

A gente nunca sabe quando vai morrer... eu ainda tinha tanto a dizer pra ele, mas não deu tempo... quanta coisa ficou pra depois... e o depois, na maioria das vezes, é tarde demais!

Resta-me deixar aqui, registrado a minha dor, em não poder mais contar, neste plano, com a pessoa maravilhosa e amiga com quem sempre pude contar nos momentos alegres e nos mais difíceis.

Tio Lacy (era como costumávamos chamá-lo) que o Pai o receba com todas as honras de homem bom e temente a Deus que você sempre foi! E que tenhamos força pra continuar... até o dia em que Ele permitir estarmos juntos outra vez!

Saudades sem fim, meu querido amigo!

Força à família!

* José Lacy era gerente do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD Macapá). Tinha mais de 30 anos de dedicação aos Correios e não é só a família dele que sente-se órfã neste momento, mas toda a família ecetista.

Mary Paes

terça-feira, 3 de julho de 2012

Clube de Cinema apresenta História do Rock Brasileiro






O ROCK BRASILEIRO - HISTÓRIA EM IMAGENS

Em homenagem ao Dia Mundial do Rock apresentamos este documentário que acompanha a história do rock no país, dos "transviados" anos 50 aos dias atuais, por meio de depoimentos de ícones da música como: Roberto Carlos, Ronnie Cord e Tony Campello, e de grupos como Secos & Molhados, Mutantes, Blitz!, Paralamas do Sucesso, Titãs, Ultraje a Rigor, entre outros.



Clube de Cinema
Dia: 07.07.2012

Hora: 18h30

Local: Auditório do MIS AP - 2º piso do Teatro das Bacabeiras


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Minhas impressões sobre fotografia, pessoas e banalização

                                                                 foto Thiago Gama

A fotografia nunca esteve tão em alta quanto agora. E eu acho isso muito bom! Diferente de algumas pessoas, eu discordo (em partes), da expressão de que “hoje em dia a fotografia está banalizada”, chego a pensar que quanto mais fotógrafos melhor! Isto não quer dizer que eu seja a favor de se sair por aí fotografando tudo, sem saber direito o que realmente se quer registrar.

                                                                foto Thiago Gama

Observo, no entanto, que a fotografia de hoje, está mais a serviço da sociedade do que já esteve, desde a sua invenção. Falo isso porque desenvolvi uma pesquisa sobre a história da fotografia na cidade de Macapá (2011), e esta pesquisa me levou a entender (a meu modo), que antes da suposta “banalização” da fotografia, no Brasil, os registros fotográficos serviam, quase que exclusivamente, aos meios oficiais e à elite. Esta história começa a mudar, especialmente, em terras tucujus, entre os anos de 1980 e 1990, quando as câmeras compactas tornam-se, mais acessíveis a todos os níveis da sociedade, e as fotografias ganham outros significados.


A fotografia pensada como arte ou como instrumento de comunicação visual é um meio de se questionar, conhecer e até de se transformar uma realidade. Penso que, ao se decidir fotografar, é importante trabalhar a sensibilidade e experimentar. Fotografar é antes de tudo, um ato de pensar.

                                                                    foto Thiago Gama

Mesmo dentro deste turbilhão de imagens no qual mergulhamos todos os dias, ainda identificamos aquelas imagens que realmente tem algo a nos dizer! Na minha modesta concepção, a boa fotografia é aquela que não foi feita em vão! Ela está impregnada de significados, ela fala e é capaz de ser compreendida! Saber ler uma imagem e interpretá-la é tão importante quanto ler e interpretar um texto. Sempre haverá alguém fazendo fotos que possam ser lidas e interpretadas como instrumentos de transformação.


Estas impressões minhas, a respeito da fotografia, foram reafirmadas durante a oficina de fotografia contemporânea, ministrada pela jornalista e fotógrafa paraense, Shirley Penaforte. Vivenciei, juntamente com outros amigos, cinco dias de compartilhamentos de experiências e conhecimentos relacionados ao tema, o que resultou numa rica exposição de fotovaral, na Praça Cabralzinho (em Macapá). A oficina foi realmente, bastante produtiva.

                                                                 foto: Aryella Carneiro

Penaforte trouxe para os amapaenses (inevitavelmente), o seu olhar bastante ligado ao fotojornalismo, mas de forma sensível e tocante, o que provocou em mim, um misto de emoção e admiração pelo trabalho desenvolvido por ela.

Estender o olhar para além daquilo que estamos acostumados é um exercício de percepção dos detalhes, de ver a vida por ângulos ainda não experimentados. É isto que eu chamo de fotografar.



A oficina de Fotografia Contemporânea foi realizada pela FUNARTE em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Museu da Imagem e do Som do Amapá.

*(não sei a autoria da última foto, então quem souber, coloca aí no comentário para que eu possa dar o devido crédito)

Por Mary Paes