segunda-feira, 4 de abril de 2011

III Semana Universitária da Mulher



GÊNERO EM FOCO: MULHERES ULTRAPASSANDO A BARREIRA DO TEMPO

No período do de 11 a 13 de abril, o Grupo de Pesquisa e Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinar sobre Mulher e Gênero (GEPIMG – UNIFAP) realiza a III Semana Universitária da Mulher no Amapá.  A programação será composta por caminhada, palestras, conferências, mini-cursos, mesas redondas, música e Sarau Universitário da Mulher.

Inscrições: de 05 a 08 de Abril 2011
Local de Inscrição: Cantina Gabarito
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 21h
Carga Horária: 36 horas + 8 horas do mini-curso
Valor: R$ 7,00

PROGRAMAÇÃO GERAL
DIA 11 DE ABRIL DE 2011

09:00h – Inicio da Caminhada Universitária da Mulher
Saída: Praça da bandeira
Chegada: Fortaleza de São José de Macapá

16:00h – Inicio do Credenciamento e novas inscrições
Local: Auditoria da reitoria - UNIFAP

18:00h às 18:30h - Solenidade de Abertura
Reitor Prof. José Carlos Tavares
Pró- Reitor Prof. Oto João Petry
Pró- Reitor Prof. Steve Wanderson Calheiros de Araújo
Pró- Reitora Profª Adelma das Neves Nunes Barros
Coordenadora geral Profª. Iraci de Carvalho Barroso
Local: Anfiteatro - UNIFAP

19:00h às 21:00h - Conferência de Abertura
Tema: Gênero, poder e participação da mulher na vida política
Conferencista: A confirmar
Local: Anfiteatro - UNIFAP

DIA 12 DE ABRIL DE 2011

08:00h às 12:00h - MINI-CURSOS:
Dias: 12 a 13 de Abril

Tema MC1: Poder e política: participação de mulheres no governo.
Ministrante: Ana Cristina Maués – Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC2: Capital social e o empoderamento de mulheres na sociedade contemporânea.
Ministrante: Marineide Almeida - Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC3: Organização política feministas no Brasil e na Amazônia.
Ministrante: Karla Cristina Andrade – Pesquisadora e Membro do GEPIMG/UNIFAP
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC4: Gênero e homossexualidade
Ministrantes: Ana Paula Santos, Liliane Vilhena e Patrícia Barbosa.
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC5: Da brincadeira à realidade: Uma reflexão sobre a gravidez na adolescência. Ministrante: Florinaldo Carreteiro Pantoja – Pesquisador e Professor do curso de Enfermagem da UNIFAP.
Local: Bloco E - UNIFAP

Tema MC6: Homens e Mulheres na busca da equidade de gênero.
Ministrante: Gleide Brito e Marizete Sousa - Comitê e Programa Pró - Equidade de Gênero da Eletronorte  
Local: Bloco E – UNIFAP


15:00h  - MOSTRA DE FILME:
Local: Auditório da reitoria
Comentadores: A confirmar

15: 00hs - A MODELO
Sinopse: Nora, modelo vivo com mais de 25 anos de experiência, relata a arte de posar para desenhistas, ela fala sobre como é expor seu corpo para estranhos, como é essa profissão, problemas e vantagens, sobre a arte.
Origem: Rio de Janeiro
Duração: 20 Minutos

15:30hs - PAREDES PINTADAS
Sinopse: Em 1964, um golpe civil-militar inaugurou um período em que o Brasil seria governado pelas Forças Armadas. O documentário “Paredes Pintadas” traz as lembranças de quatro mulheres que lutaram contra o regime. Dulce Maia, Sonia Lafoz, Renata Guerra Andrade e Damáris Lucena foram militantes da organização clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Hoje, mais de quarenta anos do dia do golpe, elas se lembram do tempo em que o país estava sob o comando dos militares. Mas quando as próprias memórias vêm à tona, existe um passado que insiste em não passar...
Produção: Pedro Santos (TCC do curso de jornalismo da UFSC)
Duração: 50 minutos

17:00h – ABERTURA DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
Organização: Museu da Imagem e Som - MIS
Exposição fotográfica Mulher: ângulos e encantos
Expositores: Alexandre Brito, Aog Rocha, Edinei Campos; Jonata Lacerda, Maksuel Martins, Mary Paes.
Local: Hall do Anfiteatro - UNIFAP

17:30h às 19:00h – MESA-REDONDA 1
TEMA: Violência de Gênero nas relações afetivo-conjugal no âmbito familiar
Debatedores:
Profª. Iraci de Carvalho – Pesquisadora e Líder do GEPIMG/ UNIFAP
Representante da Delegacia das mulheres
Representante da promotoria da mulher
Juiz Augusto Cezar Leite - juizado de violência domestica e familiar contra a mulher.
Local: Anfiteatro - UNIFAP

18:00h às 19:00h - PAINEL 1
TEMA: Trabalhadoras rurais e a previdência social
Debateras:
Representante do INSS;
Representante do Sindicato das trabalhadoras Rural do Amapá;
Local: Auditório da reitoria

19:00h às 21:00h - MESA-REDONDA 2:
TEMA: Imagem e representação social de mulheres na publicidade e na sociedade contemporânea.
Debatedores:
Prof. MSC. Richard Douglas Coelho leão (UNIFAP)
Prof. MSC. Luciano Magnus de Araújo (UNIFAP)
Profª. MSC. Iza Vanessa Guimarães (UNIFAP)
Profª. MSC. Helena Miranda dos Santos (NEIM/ UFBA)
Local: Anfiteatro - UNIFAP

DIA 13 DE ABRIL DE 2011

08:00h às 12:00h - MINI-CURSOS (continuação)
Dias: 12 e 13 de abril


17:20h às 19:00h – PAINEL 2
TEMA: Lutas feministas e a evolução da legislação em defesa da Mulher
Debatedores:
Marineide Almeida – Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Representante da OAB
Local: Anfiteatro – UNIFAP

18:30h às 19:30h - MESA-REDONDA 3:
TEMA: Movimento de Mulheres e Militância
Debatedores:
Sandra Matos - Representante do Movimento de Mulheres
Leny Campêlo - Diretora da Região Norte da Confederação das Mulheres do Brasil
Representante da Articulação de mulheres no Amapá
Local: Auditório da Reitoria - UNIFAP

19:10h às 20:00h – PAINEL 3
TEMA: Mulheres e as produções culturais no Amapá
Debatedoras:
Profa. Dr. Piedade Leno Videira – Pesquisadora e escritora;
Myrla Barreto – Conselho de Cultura do Amapá; 
Local: Anfiteatro – UNIFAP

20h00minh – Sarau Universitário da mulher
Local: Na frente do Anfiteatro da UNIFAP
  • Declamações poéticas, Estatuas Vivas, Performances artísticas, Voz e violão, decoração temática e outras atrações.
 
Informações:
Email: gepimg@gmail.com
Blog: gepimg.blogspot.com
Contato: Karina: (96) 9124-5857; Vinicius: (96) 9113-3231; Tatiany: (96) 9115-3461, Suzany: (96) 9143- 1700; 


terça-feira, 29 de março de 2011

Sábado tem sessão no Clube de Cinema do MIS

 


ENCONTROS E DESENCONTROS (101min)

Um filme escrito e dirigido por Sofia Coppola. Com Bill Murray e Scarlett Johansson. Vencedor de 3 Globos de Ouro, incluindo Melhor Ator, Melhor Filme, Melhor Roteiro Original. 

Sinopse: 

Bob Harris e Charlotte são dois americanos em Tóquio. Ele é um decadente astro de cinema que está na cidade para filmar um comercial de uísque. Ela acompanha o marido, um fotógrafo viciado em trabalho e distante da relação. Bob e Charlotte estão no mesmo hotel,e não se conhecem. Mas a solidão e a cidade desconhecida vão aproximá-los. Juntos, os dois vão viver um amor mágico, com uma cumplicidade raramente vista, uma nova forma de ver a vida.

O QUÊ? Filme "Encontro e Desencontros"
QUANDO? Sábado, 02.04, 18h30m
ONDE? Clube de Cinema - no MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras

Entrada Franca!!!


segunda-feira, 28 de março de 2011

SANTANA IN CHAOS

Festival Internacional de Filmes Curtíssimos - Brasília - DF



Filmes Curtíssimos
Inscrições abertas para a 4ª Edição do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos no Brasil;
As inscrições foram prorrogadas !
Inscreva até o dia 08 de abril de 2011(Data final para envio postal).

Mostra Competitiva Nacional
Podem se inscrever filmes de todo o país com até três minutos de duração (exceto créditos finais e títulos) e que não tenham sido inscritos nas edições I, II e III do Festival Curtíssimos.
Obras audiovisuais finalizadas em qualquer formato e de qualquer período de realização.

Inscreva-se aqui: http://www.filmescurtissimos.com.br/index.php?option=com_rsform&Itemid=53



Assessoria de Imprensa
Michel Medeiros (61) 8406-1083 / 8221-3627
Vivianne Frota (61) 8440-9321 / 9254-1160

sexta-feira, 25 de março de 2011

Metal no Teatro das Bacabeiras


Profetika 
(Foto: Maksuel Martins)

É  uma satisfação perceber que a cena cultural no estado do Amapá vem mudando e tomando proporções realmente significantes. Digo isso porque, para a minha surpresa, as bandas que levam um som pesado como a Amatribo (trash metal) e a Profétika (death metal), foram convidadas para tocar, hoje, 24, na programação de aniversário do Teatro das Bacabeiras. 

Profetika
(Foto: Maksuel Martins)
Ponto para o atual diretor daquele espaço, Aroldo Pedrosa que com esta atitude demonstra uma visão aberta e desprovida de preconceitos. O teatro agora também é um espaço para o metal e para os metaleiros de plantão.




Amatribo
(Foto: Mary Paes)

“Estamos em um novo tempo, um tempo de valorização da cultura e dos talentos do nosso estado, sem discriminação. Temos muitos projetos e pretendemos colocá-los em prática o mais breve possível”. Comentou Pedrosa quando o vocalista da Amatribo, Maksuel Martins o procurou para agradecer ao convite!!



Amatribo
(Foto:Mary Paes)


Genezis
(Foto: Mary Paes)


Viva a cena headbanger macapaense!!!   Yeah!!!

Veja outras fotos no face book
http://www.facebook.com/album.php?aid=34366&id=100001438707839

quinta-feira, 24 de março de 2011

Amatribo toca hoje no Teatro das Bacabeiras







 Foto: Hellen Cortezolli 

A programação de Aniversário de 21 anos do Teatro das Bacabeiras continua até a sexta-feira, 25/03, reunindo diversos segmentos artísticos, como a dança, teatro, música, e outros. Aroldo Pedrosa, atual diretor do Teatro, convidou a banda Amatribo para participar da programação junto com outras bandas de metal aqui de Macapá. Pedrosa demonstra, com esta atitude, um  olhar despido de preconceitos sobre o cenário musical do estado. 

PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DO TEATRO DAS BACABEIRAS

24 de março de 2011

16h - Apresentação do grupo de dança Princesa Isabel

16h15 - Apresentação do grupo musical Afrorítmo

16h30 - Performance poética “Grandes poemas em boca miúda” - grupo Boca Miúda

16h45 - Apresentação do grupo de batuque Couro no Couro

17h15 - Apresentação do grupo de dança Isadora Duncan – “Coreografias Diversificadas”

17h30 - Performance poética com a atriz Sol Pelaes - poema de Vinícius de Moraes “Operários”

17h45 - Apresentação da banda instrumental Amazom Music

18h15 - Apresentação do Cordel do Amor Sem Fim – Cia. Teatral Cores na Rotunda

18h30 - Apresentação da banda Casanova

18h45 - Apresentação do grupo de dança de salão Márcio Santos

19h - Apresentação do grupo de jovens Zimba – espetáculo Magia Negra

19h30 - Apresentação da banda AFROBRASIL

20h - Apresentação da banda Profetika e Genezis

20h30 - Apresentação da banda Amatribo

21h30 - Apresentação do show Roni Moraes & Banda

22h - Karaoquê da Vanguarda



25 de março de 2011

16h - Manifesto “Aquele Abraço” no Teatro das Bacabeiras

16h15 - Apresentação do coral Vozes da Amazônia

16h30 - Apresentação da banda de reggae Mano Hoots

16h45 - Performance poética com o grupo Tatamirô de Poesia

17h - Apresentação do cantor Allan Bacelar & Banda

17h45 - Apresentação da cantora Beliza Alfaia & Banda

18h - Apresentação do cantor Matheus Farias & Banda

18h15 - Apresentação da cantora Hanna & Banda

18h30 - Apresentação da orquestra Equinócio das Águas

19h - Apresentação da banda Beatles George

19h30 - Apresentação da banda Mini Box Lunar

20h15 - Show “Desde que o samba é samba é assim”, com a banda Vanguarda Amazônica – palco interno do Teatro das Bacabeiras

21h45 - Apresentação das baterias da Liesa

22h - Solenidade Parabéns pra você + Espetáculo pirotécnico de fogos de artifício

22h30 - Karaoquê da Vanguarda




terça-feira, 22 de março de 2011

Depois da Procissão

Foto: Mary Paes

"O homem insano age de forma a provocar sua própria desgraça" (Mary Paes)


domingo, 20 de março de 2011

SEMANA DA FRANCOFONIA


PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA DE CINEMA CONTEMPORÂNEO FRANCOFÔNICO
Local: CCFA - Centro de Cultura Franco Amapaense
Av.: General Gurjão, 32 - Esq. com Av.: Binga Uchoa (Independência) - Centro

21/03 (segunda) - 19h - Filme: Kirikou et la sorcière
22/03 (terça) - 19h - Filme: Enfin Veuve
23/03 (quarta) - 19h - Filme: Séraphine
26/03 (sábado) - 19h - Filme: La vorée de Timar (A virada de Timar) 

PROGRAMAÇAO DA SEMANA

21/03 (segunda) - 09h
Abertura de Exposição "Essence Esencée"
Mostra de Perfumes Franceses 
Exposição de Artes Plásticas da AMAPLAST "La Marcelleuse" 
cantada pela acadêmica do curso de Letras da UNIFAP - Sheila Heloisa Santos

24/03 (quinta) - Conferência e debates sobre as correntes filosóficas francesas e seus autores
por Herbert Emanuel - Professor do Curso de filosofia da UNIFAP e 
Heluana Quintas - Professora de Literatura

25/03 (sexta) - Local: Auditório do CCFA - das 14h às 18h
"Journée du Fle" de Nathalie Populus representante da HACHETE LIVROS no Brasil
palestra em francês para os professores de língua francesa do Amapá e interessados
Tema: Apresentação sobre os manuais de francês da HACHETE LIVROS


SARAU DE POESIAS FRANCESAS

25/03 - 18H - Em frente ao CCFA
Movimento Poesia na Boca da Noite
Participação dos alunos e professores das Escolas Públicas e Unversidades

Apoio:

Coletivo Palafita
Movimento Poesia Na Boca da Noite
UEAP
Top Internacional


sábado, 19 de março de 2011

Hoje tem Sessão no Clube de Cinema


Hoje, rolam duas exibições no Clube de Cinema (Auditório do MIS), o filme de Marcelo Masagão (é Masagão com "s" mesmo) "Nós que Aqui Estamos, por vós Esperamos" com aproximadamento 72 min de exibição e o curta catarinense "Desilusão" dirigido por Bob Barbosa e Marco Stroisch (adaptação livre do filme "O Preço da Ilusão", primeiro longa catarinense, rodado em 1957). As duas exibições rendem intensos debates nas salas de cineclubes brasileiros.



Ficha Técnica "Nós que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos"

Direção, Edição e Produção: Marcelo Masagão
Roteiro: Eduardo Valladares e Marcelo Masagão
Música: Win Mertes
Gênero: Documentário - 72 min - Brasil - 1998

Achei interessante compartilhar o artigo assinado por Fernanda Nascentes no http://www.spiner.com.br/ a respeito do Filme "Nós que Aqui Estamos, por vós Esperamos":

Por Fernanda Nascentes 


O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, é uma memória do século XX.

O diretor dá uma volta ao mundo passando por guerras, dirigindo o olhar para a conseqüente banalização da vida e da morte. Aborda a industrialização do mundo – ou das partes que passaram pelo processo de modernização industrial – trata da alienação dos trabalhadores que se transformaram em peças da engrenagem capitalista. Mostra regimes totalitários, religiões, em suma, humaniza e contextualiza a história do século passado.

Masagão fala da mudança nas formas de comunicação após o advento do telefone, da energia elétrica, do rádio. Mostra a evolução da independência feminina ao longo do século, a produção em série de utensílios domésticos e carros.

Relembra a queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung; a extração aurífera em Serra Pelada, no Brasil; a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, e o inevitável desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos letrados da época.

A dissipação de famílias e sonhos nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, devastadas pelas bombas atômicas; cita intelectuais, cientistas, escritores subversivos que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas.

A solidão e a injustiça das guerras. Traumas, humilhações, desespero, protestos, suicídios e ilusões.

Chefes de Estado como Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros, que causaram a morte de milhões de pessoas, motivados pelo que o autor chama de paranóia, são apresentados de forma clara e sem filtros.

O Girl Power na década de 20 é muito bem retratado por mulheres em passeata, queimando sutiãs, entrando no mercado de trabalho sob o lema feminista “We can do it!”.

Os maiôs encurtam, as mini-saias ganham adeptas, o controle da natalidade choca, mas permanece. Mulheres fumam, bebem, dançam, livram-se das amarras do lar.

A arte mostra a nudez de várias formas, de Duchamp a Munch, os artistas expressam a igualdade entre os sexos, que é exaltada e passa a ser valorizada. Religiões como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduísmo e o Candomblé são abordados como formas de buscar a Deus e Masagão “choca” o espectador ao mostrar uma criança “em alguma esquina do hemisfério sul”, a espera de Deus. Abandonada, indefesa, e ainda assim, viva.

Recorda a paz budista de Mahatma Gandhi, no Tibet, que venceu resistências imperialistas sem dar um tiro sequer.

O filme é todo exibido em preto e branco e no fim um cemitério é filmado em cores. No portal a frase: “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” deixa ao espectador perguntas e respostas que só a linguagem cinematográfica é capaz de produzir. ()

O Filme é tema de debates nos cursos de comunicação social das universidades. Muitos estudiosos explicitam suas impressões sobre esta obra que é baseada no livro "Era do Extremos" de Erick Hobsbawn

“Masagão não apenas coloca os “vencidos” e anônimos como protagonistas. Faz mais do que isso: cria personagens ficcionais para destacar homens e mulheres desconhecidos que sofreram, foram felizes e morreram (ou não) no século (e milênio) passado. Humanizando e aprofundando, ele transforma o ser humano comum em riqueza única. Cada um desses indivíduos se torna um tijolo importante para a construção do momento em que vivemos hoje”.

Valéria Geremia
valzen@uol.com.br
Graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela UFRGS
Mestrado em Literatura pela UFC


Desilusão 

 
Direção: Bob Barbosa e Marco Stroisch – 25 min – Edital 2005
Sinopse: Inspirado livremente em O PREÇO DA ILUSÃO, longa inaugural do cinema de ficção em Santa Catarina, lançado em 1957, o curta DESILUSÃO reapresenta, no contexto social atual, os descaminhos de Maria da Graça e Maninho na busca de seus sonhos.

Serviço:

O que? Sessão Clube de Cinema
Quando? Hoje, sábado, 19/03 
Onde? no Auditório do MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras
Horário? 18h30m


terça-feira, 15 de março de 2011

Neste sábado tem sessão no Clube de Cinema


Clube de Cinema
Filmes: "Desilusão" e "Nós que Aqui Estamos Por Vós Esperamos"
Quando? Sábado,  19/03, às 18h30m
Onde? no Auditório do MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras



quarta-feira, 9 de março de 2011

Teatro das Bacabeiras faz aniversário

Foto: Maksuel Martins

Foto: Maksuel Martins


 MIS – AP divulga a sua programação em homenagem aos 21 anos do Teatro das Bacabeiras.

10.03 (quinta-feira)
Hora: 17:30
Palestra: Mulher e Cultura na Amazônia Contemporânea
Profa. Ms. Alzira Nogueira
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Hora: 19:30
Exibição do vídeo “A Banda vai passar”
Presença do diretor Thomê Azevedo
Local: Auditório do Museu da Imagem do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Sinopse:
A Banda é o maior bloco de sujos do Norte do país e um dos elementos mais fortes da festa de Momo realizada no Amapá. Nesse documentário, além de podermos ver a presença marcante da população no bloco, temos também a oportunidade de conhecer alguns de seus fundadores bem como vários detalhes sobre seu surgimento. Em tempos de carnaval é uma boa pedida assistir ao documentário: A banda vai passar

12.03 (sábado)
Hora: 18:30
Exibição e  debate do filme Orfeu (1958)
Prof. Ms. Luciano Magnus
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Sinopse:
O mito grego de Orfeu e Eurídice é retratado como uma trágica história de amor ambientada nos morros do Rio de Janeiro, durante os festejos do carnaval. Euridice encontra-se no Rio de Janeiro pouco antes do carnaval, quando conhece Orfeu, um condutor de bondes, que logo se apaixona por ela, chamando-a a participar de um desfile.Classificação indicativa: 14 anos



http://museudaimagemedosom.blogspot.com

terça-feira, 8 de março de 2011

A maior qualidade que uma mulher pode ter

 Foto: arquivo pessoal Mary e Mak

A maior qualidade que uma mulher pode ter

Por Felipe Machado

Seios grandes. Pernas bem torneadas. Olhos azuis. Cabelos loiros até a cintura. Bunda da Juliana Paes. Esqueça tudo isso: a maior qualidade que uma mulher pode ter é bom humor.
Não, não estou ficando louco (sempre fui, obrigado). Também não vou dizer que o bom humor exclui alguma das qualidades acima – muito pelo contrário. Uma bela mulher sorrindo é o paraíso.
Mas nenhuma beleza do mundo justifica alguém mal-humorado. Tenho amigos assim que conseguiram se casar – e tenho pena de suas mulheres. Crianças bravinhas são divertidas; adultos ranzinzas são deprimentes.
Ter um senso de humor afiado, apenas, também não adianta nada. Sua mulher pode não achar graça de nada, e você vai ficar rindo à toa – e sozinho. O legal é ter um tipo de humor que ‘bata’ com o dela. Tem gente que ri de tortas na cara; tem gente que ri de caras tortas. Se todos gostassem do Renato Aragão, o que seria do Woody Allen?
Humor é uma coisa que nasce com a gente. Não comigo, infelizmente. Não tenho a menor graça. Não sei por que insisto em contar piadas quando estou numa mesa cheia de amigos, já que geralmente esqueço o final no meio da piada. Bem, ninguém é perfeito (isso não é humor...é ironia).
Ironia, aliás, é minha forma favorita de humor. O duro é que a piada nem sempre dá certo, e às vezes acham que estou sendo pretensioso. Imagine só. Logo eu, o cara mais humilde do mundo.
A palavra 'ironia', em grego, significa 'interrogação'. Sócrates (o filósofo) interrogava seus pupilos para mostrar que eles estavam errados. Mas a melhor definição vem do escritor Berilo Neves: “A ironia é uma forma elegante de ser mau”. Genial.
Voltando às mulheres, o ideal é aquela que ri 'com você', não 'de você'. Tem coisa mais gostosa do que gargalhar juntos no café da manhã de segunda-feira? Acredite, isso existe. Mas fuja das mulheres que riem alto. Mulher que ri alto é como mulher de bigode: nem o diabo pode.
A única hora em que ela não pode rir de jeito nenhum é quando você diz ‘eu te amo’. Se isso acontecer, saia correndo. Só tome cuidado para não escorregar numa casca de banana.


Na foto, da esquerda para a direita, estão: Aline Pacheco, Mary Paes e Kelly Maia



PRÊMIO OFF FLIP DE LITERATURA

Estão abertas até 30/04, as inscrições para contos e poesias na sexta edição do Prêmio FLIP de Literatura. A premiação acontecerá entre 06 e 10 de julho/2011, paralelamente à Festa Literária Internacional de Paratiy.
Veja o regulamento no endereço: 

segunda-feira, 7 de março de 2011

Samila Lages e A Lenda de Fausto


Samila Lages é administradora e trabalha na empresa comercial da família. Entretanto, ela dedica o seu tempo livre às letras. Depois da experiência de ter integrado a antologia Sinistro!2, organizada por Frodo Oliveira, agora publica seu primeiro romance. Ela pertence a uma geração cujas influências vão além dos autores clássicos e dos cânones rígidos. São autores que buscam na fantasia, nos desafios de eletrizantes jogos virtuais e na subjetividade da alma humana, nos conflitos mais transcendentais, no mistério e no terror o material de trabalho para compor obras em que o mais importante é essa incursão no sombrio, nas situações inusitadas, nos labirintos, nos mitos e lendas que povoam nosso imaginário e compõem o cenário de muitas obras contemporâneas. Assim ela define sua primeira obra solo: "A Lenda de Fausto, e como o nome indica, é uma das tantas versões que a lenda alemã já teve, com o diferencial do romantismo, drama e erotismo que eu coloquei nessa que escrevi".
Essa obra produzida por Samila, que nasceu aqui na Amazônia, é muito bem-vinda num momento em que muitos trabalhos enfocam com simplismo o etnocentrismo cultural sem que o efeito desejado seja alcançado - e a maioria dos textos, sejam eles em prosa ou versos, descambam para um reducionismo que não é compatível com as potencialidades de uma literatura que seja digna de merecer a atenção. Mesmo sendo apenas - como ela mesma diz - uma garota, não quieta mas irrequieta, percebe-se claramente que ela já delinea um rumo e sabe aonde quer chegar. Nem vamos mencionar o fator cronológico como parâmetro para avaliar sua concepção literária, pois estamos bem municiados de exemplos de precocidade nas Letras, como Arthur Rimbaud, Clarice Lispector e Castro Alves - e também de autores que só na maturidade decidiram escrever ou publicar, como Cora Coralina e Rubens Fonseca. Preferimos acompanhar com interesse essa autora pelo texto que ela produz - ela que encara o trabalho literário como um meio de se diferenciar dentro de uma sociedade massificada, mas que, dependendo de quem nela se insere, pode oferecer múltiplos caminhos para quem sabe fazer de outra maneira. Afinal, nem todos os dias aparece alguém por aqui com um romance já publicado debaixo do braço.

Por Paulo Tarso Barros


 Capa do Livro

A Lenda de Fausto

“Tudo começou porque os anjos caíram, e porque Ele já não mais os amava. E porque Eles queriam vingança, e por isso, aquele santo haveria de cair também.
Porque o Homem é vulnerável. Porque ele envelhece e enfraquece. Porque ele teme a morte e porque ele deseja.

Tudo."

Lançamento: romance A Lenda de Fausto
Dia? 11/03/2011
Onde? SESC Centro - Macapá - AP
Horas? 20h

Contato com a autora: 
(96)99666502