O ritmo acelerado em que a internet se expandiu por quase todo o mundo foi o que também acelerou os processos de jornalismos virtuais no Brasil. Na década de 90, os primeiros sites de jornalismo se resumiam à meras cópias das mídias impressas, como jornais e revistas. As editorações on line na área de comunicação evoluíram, tanto no designer quanto na qualidade dos textos. Os recursos de hipertextos, interatividade e multimídia, foram inseridos de vez nos processos jornalísticos virtuais. Nasceram os blogs, que inicialmente não passavam de diários dos navegadores da internet, mas logo tomaram rumos mais profissionais, mais consistentes e passaram a ser utilizados por grandes nomes do jornalismo.
Usando editoriais opinativos e com maior liberdade, os blogs vêm revolucionando a forma de se fazer jornalismo.
Com uma linguagem nova, dinâmica e de fácil compreensão, o jornalismo digital vem ocupando espaço no mercado da mídia atual. Embora, não esteja ainda encaixado à mídia de massa, milhões de brasileiros têm acesso a esse tipo de jornalismo. Algumas das suas vantagens, são as possibilidades dos furos de reportagens, as notícias quentes, o aqui e o agora. Essas vantagens, segundo pesquisadores, é um dos fatores que vem causando a queda na venda de impressos em todo o mundo.
As facilidades de acesso a um jornal ou revista on line a apenas um click, tem afastado um grande número de pessoas das bancas de revistas. Mas, o jornalismo digital não é dos mais confiáveis, considerando que qualquer pessoa que saiba escrever e conheça um pouco de informática, pode criar seu próprio site de jornalismo ou simplesmente participar como jornalista colaborativo em sites já existentes. Portanto, é preciso manter um certo cuidado em não tomar como verdades absolutas todas as informações encontradas na internet, deve-se sempre buscar outras opiniões sobre os mesmos assuntos, e quando possível, checar as fontes.
Por Mary Paes