Oh... Poeta incompreendido
Mal interpretado, mal falado,
tachado louco, tolo, estranho...
doente de amor, de dor, de mágoas
Ultra romântico,
Refém dos paradoxos, da lascívia...
da essência da alma...
Pobre poeta... demente...
Que abre seu mundo onde ninguém é capaz de entrar
mesmo com o mapa nas mãos...
O poeta...
Sou Eu!
Por Mary Paes
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Final do Festival SESI Música 2009 - Amapá
Eu e meu amor...
O dia de sábado, 12/09, foi marcante, não só por ser a data da final do Festival SESI Música 2009, mas porque tudo que aconteceu neste dia foi suficientemente relevante para que eu me lembre dele pelo resto de minha vida. É engraçado como algumas coisas acontecem na vida da gente para que todas as outras coisas possam seguir rumos diferentes daqueles que às vezes nós esperamos... não que eu me achasse preparadíssima para ganhar o Festival, afinal de contas, estou iniciando como cantora (estar na final pra mim já era muito) e confesso que não tenho ainda aquela segurança na voz que só vem mesmo com a experiência de palco. E nem poderia ter essa esperança toda, rsrsrs... acontece que na semana da apresentação uma gripe terrível me pegou de jeito!!! Daquelas que te deixam de cama por três dias. Quando melhorei da coriza e dos espirros, minha garganta estava inflamada e minha voz rouca me impediu de ensaiar durante toda a semana. Eu não me desesperei porque sou o tipo de pessoa que não entrega os pontos facilmente! Tomei todos os remédios caseiros que me indicaram! Comi gengibre puro todos os dias(que coisa mais horrível), mel com limão, chá de alho, gargarejos com água morna e sal... e no dia da apresentação, como a voz não melhorava de jeito nenhum, eu comi uma cebola crua como se come uma maçã, ainda em jejum!!! Pensem!!! É preciso ter muito auto-controle para não vomitar!!! Eca!!! O bafo então... rsrsrs... insuportável!!! kkk... eu pensei, se eu não conseguir cantar pelo menos mato os concorrentes só com o bafo!!! rsrsrs... (brincadeirinha). Depois pra tirar o mau cheiro da boca... nada dava jeito...nem escovação, nem menta, chicletes... nada... Graças a Deus depois de algumas horas o cheiro diminuiu.
Minha maior preocupação era se eu seria capaz de cantar a música toda, sem desafinar!! Graças a Deus, deu tudo certo!!!
Não venci o Festival, mas venci muitos outros obstáculos! Como a falta de paciência de um dos profissionais da banda base, que não teve a sensibilidade de tratar os candidatos de uma forma igualitária durante os ensaios, privilegiando alguns em detrimento de outros. Tratando as pessoas com senso de superioridade como se ele fosse o sabe-tudo!!! Particularmente, eu me decepcionei muito com essa pessoa. Era até fã dele, mas infelizmente, acho que para um artista ser amado e respeitado pelo seu público, não basta que ele seja bom profissional, ele precisa ter uma boa dose de humildade e não se achar melhor do que ninguém!!! Essas atitudes indelicadas enfeiam a imagem do artista, deixando tudo o mais que ele faz, meio vazio e sem alma!!! Mas, pulando essa parte chata, tudo o mais foi maravilhoso!!! A Instituição SESI está de parabéns pelo evento que foi belíssimo!!! O show do Zoli foi tudo de bom!!! Ele é um cara super gente fina!!! Tratou a gente maravilhosamente bem!!! Cantamos com ele!!! fomos badalados por ele!!! rsrsrs... Ele sim, é um artista!!! Uma pessoa humilde, conversa olhando nos olhos da gente!!! Amei a banda!!! Mandam muito bem!!!
Eu fiquei imensamente feliz comigo mesma!!! Apesar de ter ficado somente em quarto lugar (música inédita), consegui fazer uma boa apresentação, mesmo com a garganta inflamada (e o bafo de cebola). Meus amigos estavam lá me prestigiando e foram todos me cumprimentar no final!!! Foi lindo!!! Aproveitei ao máximo tudo de bom que me aconteceu!!!
Parabéns aos finalistas!!!
Só tenho a agradecer... Grata meu amor!!! Você é parte da minha estrutura!!!
Por Mary Paes
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
A entrevista, o entrevistado e o entrevistador
Uma boa entrevista é aquela que termina com a satisfação tanto do entrevistado quanto do entrevistador. E para se chegar a esse denominador comum, às vezes não é fácil!
Para um programa de TV, por exemplo, a necessidade de conhecer o perfil do entrevistado, ter pesquisado suas aparições em publico, suas atitudes com relação às perguntas dirigidas à ele, é fundamental para o entrevistador não cometer nenhuma gafe. Não aceitar entrevistar alguém às escuras, sem saber nada ou quase nada a respeito do entrevistado, é evitar o que poderia se tornar um desastre!
Há vários tipos de entrevistas, entrevistados e entrevistadores. O jornalista tem que ser suficientemente inteligente para definir qual caminho ele deseja seguir com a pessoa à qual ele pretende entrevistar. Em se tratando de celebridades, o cuidado deve ser redobrado, principalmente se a entrevista for ao vivo. Mesmo que haja uma prévia para que o entrevistado tenha conhecimento do que lhe será perguntado, nunca se sabe o que se passa na cabeça de uma pessoa, por isso é bom formular bem as perguntas de acordo com o perfil do entrevistado.
Um bom exemplo de entrevista é aquela em que entrevistado e entrevistador sentem-se a vontade e a entrevista toma o rumo de um diálogo, como menciona Cremilda de Araújo Medina, em seu livro Entrevista O Diálogo Possível. É verdade que para trilhar o caminho da entrevista-diálogo, é necessário uma boa dose de talento por parte de quem está entrevistando.
Hoje em dia é comum, nos programas de tv, entrevistas explorando a desgraça alheia, o espetacularização, como fala o autor Muniz Sodré em seu Livro O Espetáculo do Grotesco. Esse tipo de entrevista, muitas vezes, explora o lado ridículo, carente, cômico ou chocante do ser humano, com doses extremas de sensacionalismo, expõe deficiências ou aberrações humanas. Esse é o tipo mais baixo de entrevista e de entrevistador, muito embora, infelizmente, alcance ótimos índices de audiência, em se tratando de programas de TV.
Ainda mencionando o texto de Cremilda em observação às críticas de Morin, as entrevistas se agrupam em duas tendências: a de especularização e a de compreensão (aprofundamento). Vale evidenciar que uma entrevista que ultrapassa a barreira de perguntas e respostas, supera expectativas e alcança o nível de aprofundamento necessários para se chegar a resultados satisfatórios tanto para quem pergunta quanto para quem responde, e o que é melhor, agrada ao público.
Nos impressos, as entrevistas seguem um rumo mais conceitual dependendo, é claro do tipo de editorial adotado pelo meio de comunicação. O perfil do leitor é que vai ditar os tipos de entrevistas que serão adotados. Nos impressos, o entrevistador dever ater-se ao que é dito pelo entrevistado, ele não pode inventar coisas que a pessoa não disse. Neste caso, há que se ter cuidado para não confundir o real com o imaginário. Muitas vezes, o entrevistador afoito, pode atropelar a realidade e deixar aflorar sua imaginação. Isso pode resultar em grandes confusões e descrédito ao meio de comunicação e ao entrevistador. Na TV também acontece do entrevistador fazer perguntas que nada tem a ver com o momento, ou inventar um assunto que possa gerar polêmica dependendo da resposta de seu entrevistado. Essas atitudes podem se tornar constrangedoras tanto para um quanto para o outro. E de repente, nem é mais o entrevistador que literalmente “viaja" na imaginação, mas o entrevistado, que começa a mentir descaradamente sobre determinados assuntos. Essas situações devem ser evitadas a qualquer custo, para não comprometer a qualidade da entrevista. Perguntas óbvias, como por exemplo, se uma vencedora de um concurso de misses está feliz com a vitória, são totalmente desnecessárias. A entrevista jornalística deve ser um espaço democrático, aberto ao debate e à obtenção de informações. Muito embora, esse espaço seja na maioria das vezes, reservado aos “poderosos da vez”, sejam estes os ídolos, frutos da indústria cultural, políticos ou os bem favorecidos economicamente.
Em alguns campos do jornalismo, a entrevista abre espaço para a investigação, esta pode ser policial ou não. A entrevista investigativa é bem mais aprofundada, requer tempo e paciência por parte do repórter. Mas, no final, pode resultar numa grande matéria e dar a ele prestígio e credibilidade, desde que tenha trabalhado por meios lícitos e apresentando a veracidade dos fatos investigados.
Existem inúmeras formas de se entrevistar alguém, ainda mais agora em que tudo é experimental. Na contemporaneidade, não há um ambiente próprio para as entrevistas, pode se entrevistar alguém dependurado em uma corda de rapel, o mais importante é o conteúdo, conhecer o entrevistado, dominar o assunto que vai ser discutido e respeitar o espaço do outro, principalmente quando esse outro se trata do público que estará vendo, ouvindo ou lendo a entrevista. Prezar pela credibilidade do meio de comunicação e de si mesmo é um bom começo para se começar a apresentar boas entrevistas.
Por Mary Paes em 09.09.09
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Final do Festival SESI Música 2009
Zé Miguel entre os finalistas: Inédita: Marcos Lyra, Mary Paes, as duplas Heliton e Clasy, Ubiraelson e Nilson. Não inédita: Camila, Antonio Felix, as duplas Caroline Dias e Alci Coelho, Ozéas e Uállisson.
No próximo sábado, 12/09, a partir das 21h30m, estará acontecendo no Malocão do SESI, a final do Festival SESI Música 2009 - Etapa Amapá. Nesta final serão 04 canções concorrendo na categoria inéditas e 05 na Não Inédita. O evento contará com a atração nacional Cláudio Zoli. Todos estão convidados a prestigiarem os talentos da indústria. Participem!!! Vamos valorizar a boa música!!! Esperamos por vocês!!!!
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