mostra na Escola Jacinta Carvalho, no Bairro Vale Verde
Nunca termina quando acaba
Por Mary Paes
Quando a gente diz que o FIM nunca termina quando acaba, pode ser que algumas pessoas não alcancem a profundidade dessa frase. Mas é simples. O fim é o início de tudo. Um exemplo disso é a teoria (uma delas) do tal meteoro que caiu na Terra há mais ou menos 70 milhões de anos... mandando a era dos dinossauros pro espaço, literalmente.
Foi o FIM pros pobres dinos, mas o início de uma nova geração de terráqueos, sedentos por evoluir a cada dia (mesmo que muitos evoluam negativamente ).
E nessa cadeia evolutiva, onde nós, seres audiovisuais nos encaixamos, hoje?
Estamos na estrada... fugimos da redoma de Truman (Show de Truman, 1998) e estamos construindo, o que talvez, não seja um destino, mas um caminho de transformação, uma fuga das mesmices que teimam em nos engolir.
Poderíamos ficar acomodados na “Matrix” (1999), a vida que nos é imposta pela ditadura social, mas as ideias, cansadas de permanecerem no seu campo, saltam as barreiras das impossibilidades, se rebelam e criam vida própria.
Assim é o FIM, Festival Imagem-Movimento, que nasceu no ano de 2004, independente e sem grandes pretensões, mas com a clara intenção de divulgar o audiovisual no estado do Amapá. Com o passar do tempo, mais cabeças, braços, pernas e muitas ideias vêm somando ao Festival.
Contra todas as possibilidades de fracasso, o Festival, feito árvore, se ramificou, deu frutos e tem crescido em várias direções... cinema, fotografia, quadrinhos, música.
O Festival é permanente e aberto, prova disso é o número de voluntários que a cada ano aumenta e contribui para a qualidade das edições. Estamos na 9ª edição, e a nossa credibilidade só aumenta, junto com a responsabilidade de fazer sempre o melhor para o público.
O FIM orgulha-se pela “culpa” de incentivar a produção de audiovisual amapaense e por considerar-se um canal de formação, exibição e distribuição do segmento, oportunizando ao espectador conhecer um pouco da cena do cinema alternativo local, nacional e internacional.
Pra tudo há início, o fim é uma conseqüência... pra tudo ter início de novo... e de novo... e de novo...
Por isso que a gente sempre diz... o FIM nunca termina quando acaba... Jamais!
Por Mary Paes
mostra na muralha da Fortaleza de São José - foto: Maksuel Martins
mostra na muralha da Fortaleza de São José - foto: Lívia Almeida
apresentação da banda O Sósia - e mostra de filmes no Centro de Convenções Azevedo Picanço
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