A abertura do evento que rolou no dia 28 de janeiro, reuniu um número significativo de fãs e interessados nesta cena que começa a dar o ar da graça e se mostrar ao público amapaense.
O Museu da Imagem e do Som que funciona atualmente no 2º piso do Teatro das Bacabeiras, ficou pequeno para tantas pessoas que vieram prestigiar a exposição dos artistas dos quadrinhos aqui da capital.
foto: Mary Paes
Alexandre Brito, gerente do MIS-AP vê com bons olhos esta parceria do museu com os quadrinhos pois acredita que para a cultura acontecer de verdade ela precisa se organizar, ocupar espaços e integrar pessoas, só assim poderá alcançar resultados que multipliquem conhecimentos atrelados à responsabilidade sociocultural.
foto: Mary Paes
Ainda no primeiro dia, rolou uma conversa com o cartunista, desenhista, cronista e "vários outros istas" (como ele próprio diz), Ronaldo Rony (Ronaldo Rodrigues), falando da sua trajetória no mundo dos quadrinhos.
foto: Maksuel Martins
Essa galerinha, realmente, tem muito a comemorar com este I Encontro Amapaense de Histórias em Quadrinhos. Foram três dias intensos de trabalho, mas que valeram muito a pena. Algumas conquistas já podem ser compartilhadas, como exemplo, o contato de um produtor do sul que se interessou em contratar uma equipe macapaense para produzir suas próximas edições de HQs.
O evento teve uma boa visibilidade, ultrapassando as fronteiras do Amapá. Está rolando um concurso entre os participantes das palestras e oficinas, onde o vencedor terá uma HQ de cinco páginas a ser publicada na França. Além de outros trabalhos, que surgiram com a divulgação do encontro, como a produção de uma revista regional voltada para a educação pedagógica, incluindo os cuidados com o meio ambiente.
Para os organizadores, o evento ultrapassou as expectativas. Serviu, principalmente para mostrar que existe sim, no Amapá, uma produção de qualidade, seja de cartum, desenho ou roteiro. O que faltava era espaço para expor esses trabalhos, o que será possível agora, através do Coletivo dos Quadrinhos que já é uma realidade e passa a funcionar em parceria com o Museu da Imagem e do Som.
Este coletivo resulta do Grupo de Trabalho realizado no penúltimo dia do evento (29/01), e é um espaço dedicado aos artistas dos quadrinhos e aos fãs e admiradores dessa arte, aberto para as discussões, exposições, noticias e outras atividades relacionadas.
Este coletivo resulta do Grupo de Trabalho realizado no penúltimo dia do evento (29/01), e é um espaço dedicado aos artistas dos quadrinhos e aos fãs e admiradores dessa arte, aberto para as discussões, exposições, noticias e outras atividades relacionadas.
foto: Maksuel Martins
Na segunda-feira (30), dia do quadrinho nacional e último dia do encontro, Moara Negreiros ministrou das 14 às 18h, a oficina de criação de personagens. Depois da oficina, Gian Danton (Ivan Carlo) apresentou a esperada palestra Mercado Editorial Brasileiro.
foto: Maksuel Martins
O dia 30 de janeiro de 2012 entrou para a história de Artur Andrade Rodrigues, cartunista de apenas 8 anos de idade, que lançou o seu primeiro fanzine Zé Nova Zelândia durante o encontro... mostrando que o velho ditado "filho de peixe, peixinho é" está mais certo do que nunca, o garoto é filho do "monstruso" cartunista Ronaldo Rony.
Artur falando sobre o "Zé Nova Zelândia" foto: Mary Paes
foto: Mary Paes
foto: Mary Paes
Texto por Mary Paes