sábado, 30 de abril de 2011

FORA DE ROTA


Helder Ramon contou para O Blog da Mary um pouco da história do Fora de Rota, quadro do Programa Interferência, da TV Tucujú, em que ele e seu irmão Rafael são os protagonistas.

Confira algumas das aventuras dos dois irmãos em busca da realização de seus sonhos...



Correndo atrás 

Por Helder Ramon
   
Como podemos fazer uma coisa legal para as pessoas verem o quanto somos capazes, ao mesmo tempo sem dinheiro, sem espaço e apenas com a nossa vontade?


O Fora de Rota surgiu mais ou menos daí, no começo antes do nome Fora de Rota, estávamos reunidos em um grupo de amigos com um ideal de fazermos um web-show, na época ainda não sabíamos dos vlogs, mais a grande questão era sobre o que? Iríamos falar a cada vídeo? Qual o nome do programa? Com que câmera faríamos as filmagens?

Em meio a essas incertezas, muito tempo se passou, muitas tentativas de gravar foram falhando e desgastando o grupo. Tempos depois, novamente nos reunimos e sugerimos dentre muitos outros nomes o FORA DE ROTA, com a proposta de mostrar coisas diferentes, totalmente FORA DE ROTA de nenhum outro programa aqui de Macapá, mostrar e entrevistar os mais diferentes tipos de tribos(punk, emo, gótico, cosplays...) as bandas de rock do estado que cada vez mais estão melhorando e que nenhum outro programa os apóia.

A partir daí, com nome definido e sobre o que falaríamos, eis que surge o novo problema com que câmera gravaríamos? Tínhamos câmeras digitais mais o áudio não ficaria bom. Em parceria com outro amigo que possuía uma câmera, gravamos uma chamada (que por sinal ficou muito legal), só que compromissos o impediu de continuar a filmar, e novamente nos dispersamos da idéia. Muito tempo depois, eu e meu irmão vimos alguns vídeos no youtube, de muitas pessoas que faziam uma coisa chamada “vlog”, pesquisamos e entendemos que vlog é um “vídeos blog” temas diferentes a cada vídeo, sacadas rápida, cortes secos e muito dinâmico, tudo o que queríamos e a partir daí decidimos vamos fazer um vlog.




Retomamos a idéia e novamente batemos na tecla: que câmera?  Então em novembro do ano passado, no evento Hallowen  da Dimpus, nos juntamos a dois amigos e fomos concorrer aos 2.000 reais de premiação para a melhor fantasia e apresentação. Felizmente ganhamos o concurso, dividimos o prêmio, que deus 500 pra cada, e juntando o meu e do meu irmão, ficamos com 1000, ajudamos em casa e o restante demos entrada na nossa primeira câmera.

Com a câmera na mão, não perdemos tempo, fomos fazer nosso vlog. Mas sobre o que falar?? Pensamos, já que seria o primeiro o primeiro vlog de Macapá, e algumas pessoas desinformadas costumam dizer que aqui só vive índio e não existe civilização, então vamos falar sobre Macapá! Fizemos um cenário dentro do quarto com papelão jornal e nosso símbolo e fizemos um texto. é para a internet e o 1° vlog de macapa e falar?emos entrar a nossa 1° camera  as 2,000 reais e nos ganhamos ta de nenhum outro   Gravamos o primeiro vídeo com o tema “Macapá, políticos e égua!”



Editamos com muito sacrifício, pois nosso computador não ajuda, não podemos colocar um programa de edição bom, pois ele não suporta, e então editamos no movie maker todo bugado e que não queria salvar... então fomos, editamos novamente na casa de um amigo o áudio não ficou muito bom e o vídeo trava nas horas dos cortes, mas da pra assistir! Postado o vídeo eaw? Como vamos fazer para as pessoas assistirem nosso vídeo? Tendo em vista que muitas pessoas não gostam de acessar o youtube por conta da internet horrível do estado. Mesmo assim, insistimos, divulgamos pelo orkut, pelo nosso msn tanto pra quem estava on e pra quem estava off, nas comunidades e mesmo o vídeo com uma qualidade ruim a galera gostou e conseguimos 100 exibições em menos de um mês( você pode esta falando 100 exibições?, leve em consideração que é aqui em Macapá e conseguir 100 foi um sucesso para nós que pensávamos que não ia passar de 30). 

Pessoas de outros estados adicionavam nosso canal dando força para continuarmos, dizendo que estava bom o canal, dizendo – “eu nunca tinham visto uma pessoa de Macapá!”, recebemos críticas, sim, muitas construtivas, quase todas, já utilizamos nos nossos outros vídeos e estamos recebendo sugestões sempre para melhorar. 
Nossos pais somente souberam do vídeo quando estava no 3° e isso em uma festa de aniversário onde nossos amigos pediram para passar o vídeo, pois muitos ainda não tinham conseguido ver por completo por conta da internet e pessoas amigos dos meus pais e meus familiares viram os vídeos e gostaram. 
   
Podemos fazer o que queremos, mesmo sem dinheiro ou espaço, hoje nós acreditamos que correr atrás do que você sonha e batalhar para a realização deste sonho, você consegue.

Fomos loucos em fazer vídeo para o youtube, na incerteza, estamos ganhando espaço sem precisar nos vestir de mulher, sem fazer papel de cabuçu, sem cantar brega, mellody ou calipso... Uma pessoa assistiu aos nossos vídeos e nos deu um espaço no seu programa de TV, toda terça e quinta feira as 18:00 na TV Tucuju, no programa interferência.

Estamos felizes, pois as pessoas falam com a gente na rua dizendo: “eu vi seus vídeos, muito bom parabéns!”- isso sim é mais do que gratificante! Hoje temos pessoas que nos assistem todas as vezes que colocamos um vídeo novo, sou muito grato a elas, e no nosso 7° vídeo conseguimos 300 exibições em três dias e 500 em duas semanas, e o mais engraçado de tudo isso é que não temos internet em casa acessamos de lanhauses ou na casa de amigos.^^


Nós artistas, temos que passar a valorizar o nosso potencial, sair da mesmice de fazer sempre o que as pessoas querem ou esperam que façamos. Temos que romper paradigmas e contribuir de forma construtiva com o meio em que vivemos.

Acessem: www.youtube.com/foraderota1
Entrem na comunidade: vlog fora de rota
e sigam no twitter: @vlog_foraderota e @narutorafael95 


Parabéns aos garotos! Que muitos outros sigam o exemplo, pois mil idéias de nada valem se o que nos falta é a ação!!

O Blog da Mary






quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lixo Extraordinário no Clube de Cinema


LIXO EXTRAORDINÁRIO (Waste Land)

O documentário foi filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores, com o objetivo de retratá-los e inseri-los no processo de criação do seu novo projeto. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. O processo expõe o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.




SERVIÇO


Filme: Lixo Extraordinário
Gênero: Documentário - 90m
Local: Clube de Cinema - Auditório do MIS - 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Dia: 30/04 - Sábado
Hora: 18h30m

http://fimdecinema.blogspot.com


sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MARY E MAX HOJE NO CINE PARAÍSO


Nesta sexta-feira (22), no Cine Paraíso, rola o filme "Mary e Max - Uma amizade diferente"
Horas? 19h
Onde? Cine João XXIII, entrada pelo Largo dos Inocentes (Formigueiro)
Quanto? Grátis 


Fonte: blog coletivo palafita


terça-feira, 19 de abril de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO MARCA-TEXTO


Lançamento do livro MARCA TEXTO
SEU MODO DE ARRANJAR AS FLORES

Texto de Herbert Emanuel
Ilustrações de Paulo Rocha
Data: 30.04.2011, às 20h
Local: Centro Cultural Franco Amapaense

Participe!!!

Realização: Tatamirô Grupo de Poesia, Pium Filmes e Fora do Eixo Letras (FEL-AP)
Apoio: Centro Cultural Franco Amapaense

Roda de Danças Circulares em Macapá






Um pouco de História...


As Danças Circulares sempre estiveram presentes  na história da humanidade - nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte - e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas. 

Foi Bernhard Wosien(1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.     

No Brasil, as Danças chegaram através de Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo nos anos 80. Ele fez o Treinamento em Danças Sagradas com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.

Benefícios das danças

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda.  Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.

Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente.A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.


As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, meditação dinâmica, conexão com seu Eu superior.

Fonte das informações históricas: www.dancascircularesrj.com.br 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lançamento do curta Sem Sinal no SESC Centro



O curta Sem Sinal, escrito e dirigido pelo amapaense Alexandre Magno terá seu lançamento às 19h da próxima terça feira, 26/04, no SESC Centro.

O filme conta a história de um grupo de amigos que resolve passar o fim de semana numa casa à beira do lago. Logo após chegarem ao local, um dos jovens que fazia parte do grupo é encontrado morto.
Os sobreviventes permanecem trancados na casa enquanto buscam uma maneira de escapar do assassino.

Depois da exibição do curta, será aberto espaço para debate a respeito da produção, o que possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes, buscando fortalecer o circuito audiovisual no Estado do Amapá.

Fonte: ASCOM SESC AMAPÁ 


sábado, 16 de abril de 2011

Assembléia do Audiovisual Amapaense


 Reunião do Audiovisual no Conselho de Cultura de Macapá

O audiovisual amapaense tem dado demonstração de que está caminhando para uma maturidade. As ações atuais dos grupos e agentes que militam no segmento estão sendo marcadas pela capacidade de mobilização, esforços de profissionalização e estímulo a elaboração de políticas públicas para o setor.
Com intuito de propor uma organização dessas ações e unificar forças dos agentes realizadores que a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas Sessão Amapá está convidando todos os realizadores e/ou cineclubistas do estado para comparecerem dia 24.04, ao auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras), às 14h, para realização de uma Assembléia Geral do segmento.
Na ocasião a entidade discutirá a seguinte pauta:

 - Fórum do audiovisual da Amazônia Legal – FAAL;
- Propostas para o Conselho Municipal de Cultura de Macapá;
-  I Seminário de audiovisual amapaense;
- Campanha de filiação.

O comparecimento a esta reunião é estratégico para que a entidade possa sair fortalecida e para que o segmento audiovisual amapaense possa traçar metas e estratégias coletivas que permitam a continuidade das ações de fortalecimento da cena audiovisual local.

Texto: Alexandre Brito                                                                                       Foto: Maksuel Martins


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vamos Comer Teatro “Sem dizer adeus”



O Projeto Vamos Comer Teatro exibe o espetáculo "Sem dizer adeus", um monólogo que trata da reinvenção da vida por uma mulher que viveu um amor sem limites, e que sobrevive no limiar da loucura após o abandono pelo homem amado. Um mergulho profundo no sofrimento, onde a alma feminina é virada do avesso, num texto cuja dramaticidade envolve o espectador em clima de poesia e angústia, de compaixão e cumplicidade com a solidão da personagem. A pesquisa para a composição do texto foi realizada em trabalhos dos autores Ferreira Gullar, Florbela Espanca, Torquato Neto, Arnaldo Jabor e Herbert Emanuel.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Paulo Alfaia
Concepção e encenação: Rosa Rente
Iluminação: Sandro Brito
Figurino: Andrea Lopes
Cenário: Joe Rente
Sonoplastia: Maestro Ribeiro
Filmagem: Márcia Lília do Livramento
Edição de Imagens: Anderson Pantoja
Foto: Toru Onuka
Duração: 40 minutos
Classificação: 14 anos

SERVIÇO:
Espetáculo "Sem dizer adeus"
Grupo: Quimera CIA. de dança-AP
Local: Teatro Porão – SESC AP
Período: Sextas e sábados de abril
Hora: 20h
Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

Fonte: http://novopapeldeseda.blogspot.com


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sessão no Clube de Cinema deste sábado

Anti-herói Americano
Biografia de Harvey Pekar, que era um arquivista em um hospital de Cleveland que vivia, em suas próprias palavras, uma vida ordinária. Até que, depois de conhecer o artista de quadrinhos alternativo Robert Crumb, teve a idéia de transformar sua vida em um gibi. Disso, veio a afamada HQ independente American Splendor.

SERVIÇO:

O QUÊ? Filme "Anti-herói Americano"
ONDE? Clube de Cinema, no auditório do MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras
QUANDO? Sábado, 16/04 - 18h30m

Entrada Franca!!!



terça-feira, 12 de abril de 2011

Mostra Audiovisual Indígena no MIS


arte: alexandre brito


A partir do dia 12/04, o Museu da Imagem e do Som do Amapá exibe uma série de vídeos abordando a temática indígena. Os trabalhos exibidos mostram a cosmovisão de várias nações indígenas. 

Abaixo a programação detalhada com os respectivos títulos e duração. Agendem-se, esperamos sua presença nas sessões:

Museu da Imagem e do Som (MIS-AP)
Comemoração Dia do Índio
De 12 a 15 de abril
Das 17 às 20 horas
No auditório do MIS-AP
(segundo piso o Teatro das Bacabeiras)

12/04
- Cheiro de Pequi (35’)
(Povo kuikuro)

 - Amendoim da coita (51’)
(Povo Paraná)

- Depois do ovo, a guerra (15’)
(Povo Paraná)

- Novos tempos (60’)
(Povo Huni Kui)

- Cantos do cipó (25
(Povo huni Kui)

13/04
- O dia em que lua menstruou (28’)
(Povo kuikuro)

- Shomõtsi (41’)
(Povo Asheninka)

- Serras da desordem (130’)
(Povo Avá-Canoeiro)

14/04
- A festa de criação do mundo (38’)
(Povo Paiter (Suruí))

- Produto de índio (19’)
(Povo Japaú)


- Cachoeira das Onças (48’)
(Povo Tariano)

- Um dia na aldeia (40’)
(Povo Warimiri-Atroari)

- O sonho de Maragareum (46’)
(Povo Ikpeng)

15.04
- Duas aldeias – uma caminhada (120’)
(Povo Guarani)

- Indígenas digitais (26´)

http://museudaimagemedosom.blogspot.com/


domingo, 10 de abril de 2011

VER ALÉM DO OLHAR


 Foto: Maksuel Martins

Eu particularmente, adoro o acaso... É assim que coisas muito bacanas acontecem em minha vida. E foi por acaso que ontem, sábado, três dos coordenadores do Projeto Cinemando na Amazônia no Bairro Nova Esperança informaram que não poderiam estar presentes na sessão de curtas que seria exibida durante a noite, no Centro de Convivência daquele bairro. Então fui convidada para somar a outros companheiros também convidados para o cortejo e logo depois, para a exibição dos filmes. Chegamos lá, eu, meu amigo Odivar Filho com o carro de som, e a Liliane, nossa amiga. Nisso, já passava da hora do combinado, mas apenas o Luan Macedo (um dos coordenadores do CINE MAIRI) e a Eliza (em fase de teste para ser membro do FIM) haviam chegado. Devido ao adiantado da hora, decidimos iniciar a panfletagem com pouca gente mesmo. Cada um foi para um lado entregando folders para a vizinhança do bairro. 

Seguia eu por uma das ruas esburacadas e cheia de lama, quando vi uma garotinha segura nas mãos de quem, supus ser a mãe dela. Ao me aproximar, percebi que a garota possuía deficiência visual,  ela sentiu que eu me aproximava e estendeu a mão, dei a ela um folder com a programação de filmes daquela noite até o mês de maio. Curiosa, a menina perguntou à senhora que lhe segurava a mão, do que aquilo se tratava. Eu continuei no meu percurso.

 Foto: Maksuel Martins

No horário combinado o público foi chegando. Na maioria, crianças entre 05 e 12 anos. Todos eufóricos, falando alto, rindo e fazendo mil perguntas sobre os filmes. Teve alguém que perguntou ao Alexandre: “vai passar avatar tio?”, eu achei aquilo engraçado.

 Foto: Maksuel Martins

Fiquei felicíssima ao ver que a garotinha de vestidinho rosa que estava chegando de mãos dadas a um garoto, era a mesma para a qual eu entregara o folder da programação. Acomodei-os um ao lado do outro.
Foi  assim, por acaso, que eu conheci um outro lado do meu amigo Alexandre Brito. Não é que este rapaz leva jeito com a criançada?!? Conversou com a galerinha, controlou suas euforias, argumentou com eles, interagiu de maneira muito eficaz com o público daquela noite. 

Mas o acaso que mais me deixou feliz, foi perceber que talvez eu não estivesse ali por mero acaso... E se fosse... Vivas ao acaso!

Alice é o nome da garotinha de vestido rosa. Ela tem dificuldades em entender o que está sendo exibido, pois ela não vê, e o filme não possui diálogo. Ao perceber sua agonia através das perguntas que fazia ao seu irmão, levantei-me de onde eu estava sentada e fui em direção a eles, mas me detive por recear não ser entendida em minha intenção de ajudar e assustar a garotinha. Fiquei em pé, observando a menina, enquanto na minha cabeça, duas ideias digladiavam-se entre si, vou ou não vou? O Alexandre se aproximou e disse: “Hei Heldris (apelido carinhoso), vai lá narrar o filme pra menina!” era o que eu precisava pra me decidir.  

Sentei-me no chão ao lado da cadeira de Alice e disse-lhe ao ouvido: “você quer eu que narre o filme para você?” rapidamente, ela respondeu que sim, pegou minha mão e colocou sobre o seu colo.  Foi uma experiência inesquecível! Enquanto eu narrava o filme, ela gargalhava e eu ficava mais feliz ainda, por acreditar estar conseguindo passar o que realmente estava acontecendo na tela. 
Ela me disse que estuda libras e que lê e escreve em braile.  Convidou-me para visitá-la em sua casa e conhecer sua família. Perguntou meu nome e tocou meu rosto e meus cabelos para me conhecer. Disse-me também que participa de um coral e se ofereceu para cantar lá no CINEMANDO em uma ocasião especial. 

Eu aprendi que... Às vezes, num dia só, você entende o que levaria uma vida inteira para entender!

Este sábado, 09/04/2011, valeu muito a pena ter vivido!!! 

Por Mary Paes


sábado, 9 de abril de 2011

HOJE TEM SESSÃO NO CINEMANDO NA AMAZÔNIA

Tem sessão de curta-metragens no cineclube CINEMANDO NA AMAZÔNIA, no sábado, 09 de abril, às 19h. Os curtas são: LIFTED; QUALQUER NOTA; GOPHER BROKE; KUTOJA; O JOSUÉ E O PÉ DE MACAXEIRA; O IMPACTO QUE ELA CAUSA; CAÇADORES DE SACI.

Local: Centro de Convivência do Bairro Nova Esperança.
Entrada é franca. 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

III Semana Universitária da Mulher



GÊNERO EM FOCO: MULHERES ULTRAPASSANDO A BARREIRA DO TEMPO

No período do de 11 a 13 de abril, o Grupo de Pesquisa e Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinar sobre Mulher e Gênero (GEPIMG – UNIFAP) realiza a III Semana Universitária da Mulher no Amapá.  A programação será composta por caminhada, palestras, conferências, mini-cursos, mesas redondas, música e Sarau Universitário da Mulher.

Inscrições: de 05 a 08 de Abril 2011
Local de Inscrição: Cantina Gabarito
Horário: das 9h às 12h e das 14h às 21h
Carga Horária: 36 horas + 8 horas do mini-curso
Valor: R$ 7,00

PROGRAMAÇÃO GERAL
DIA 11 DE ABRIL DE 2011

09:00h – Inicio da Caminhada Universitária da Mulher
Saída: Praça da bandeira
Chegada: Fortaleza de São José de Macapá

16:00h – Inicio do Credenciamento e novas inscrições
Local: Auditoria da reitoria - UNIFAP

18:00h às 18:30h - Solenidade de Abertura
Reitor Prof. José Carlos Tavares
Pró- Reitor Prof. Oto João Petry
Pró- Reitor Prof. Steve Wanderson Calheiros de Araújo
Pró- Reitora Profª Adelma das Neves Nunes Barros
Coordenadora geral Profª. Iraci de Carvalho Barroso
Local: Anfiteatro - UNIFAP

19:00h às 21:00h - Conferência de Abertura
Tema: Gênero, poder e participação da mulher na vida política
Conferencista: A confirmar
Local: Anfiteatro - UNIFAP

DIA 12 DE ABRIL DE 2011

08:00h às 12:00h - MINI-CURSOS:
Dias: 12 a 13 de Abril

Tema MC1: Poder e política: participação de mulheres no governo.
Ministrante: Ana Cristina Maués – Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC2: Capital social e o empoderamento de mulheres na sociedade contemporânea.
Ministrante: Marineide Almeida - Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC3: Organização política feministas no Brasil e na Amazônia.
Ministrante: Karla Cristina Andrade – Pesquisadora e Membro do GEPIMG/UNIFAP
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC4: Gênero e homossexualidade
Ministrantes: Ana Paula Santos, Liliane Vilhena e Patrícia Barbosa.
Local: Bloco C - UNIFAP

Tema MC5: Da brincadeira à realidade: Uma reflexão sobre a gravidez na adolescência. Ministrante: Florinaldo Carreteiro Pantoja – Pesquisador e Professor do curso de Enfermagem da UNIFAP.
Local: Bloco E - UNIFAP

Tema MC6: Homens e Mulheres na busca da equidade de gênero.
Ministrante: Gleide Brito e Marizete Sousa - Comitê e Programa Pró - Equidade de Gênero da Eletronorte  
Local: Bloco E – UNIFAP


15:00h  - MOSTRA DE FILME:
Local: Auditório da reitoria
Comentadores: A confirmar

15: 00hs - A MODELO
Sinopse: Nora, modelo vivo com mais de 25 anos de experiência, relata a arte de posar para desenhistas, ela fala sobre como é expor seu corpo para estranhos, como é essa profissão, problemas e vantagens, sobre a arte.
Origem: Rio de Janeiro
Duração: 20 Minutos

15:30hs - PAREDES PINTADAS
Sinopse: Em 1964, um golpe civil-militar inaugurou um período em que o Brasil seria governado pelas Forças Armadas. O documentário “Paredes Pintadas” traz as lembranças de quatro mulheres que lutaram contra o regime. Dulce Maia, Sonia Lafoz, Renata Guerra Andrade e Damáris Lucena foram militantes da organização clandestina Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Hoje, mais de quarenta anos do dia do golpe, elas se lembram do tempo em que o país estava sob o comando dos militares. Mas quando as próprias memórias vêm à tona, existe um passado que insiste em não passar...
Produção: Pedro Santos (TCC do curso de jornalismo da UFSC)
Duração: 50 minutos

17:00h – ABERTURA DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
Organização: Museu da Imagem e Som - MIS
Exposição fotográfica Mulher: ângulos e encantos
Expositores: Alexandre Brito, Aog Rocha, Edinei Campos; Jonata Lacerda, Maksuel Martins, Mary Paes.
Local: Hall do Anfiteatro - UNIFAP

17:30h às 19:00h – MESA-REDONDA 1
TEMA: Violência de Gênero nas relações afetivo-conjugal no âmbito familiar
Debatedores:
Profª. Iraci de Carvalho – Pesquisadora e Líder do GEPIMG/ UNIFAP
Representante da Delegacia das mulheres
Representante da promotoria da mulher
Juiz Augusto Cezar Leite - juizado de violência domestica e familiar contra a mulher.
Local: Anfiteatro - UNIFAP

18:00h às 19:00h - PAINEL 1
TEMA: Trabalhadoras rurais e a previdência social
Debateras:
Representante do INSS;
Representante do Sindicato das trabalhadoras Rural do Amapá;
Local: Auditório da reitoria

19:00h às 21:00h - MESA-REDONDA 2:
TEMA: Imagem e representação social de mulheres na publicidade e na sociedade contemporânea.
Debatedores:
Prof. MSC. Richard Douglas Coelho leão (UNIFAP)
Prof. MSC. Luciano Magnus de Araújo (UNIFAP)
Profª. MSC. Iza Vanessa Guimarães (UNIFAP)
Profª. MSC. Helena Miranda dos Santos (NEIM/ UFBA)
Local: Anfiteatro - UNIFAP

DIA 13 DE ABRIL DE 2011

08:00h às 12:00h - MINI-CURSOS (continuação)
Dias: 12 e 13 de abril


17:20h às 19:00h – PAINEL 2
TEMA: Lutas feministas e a evolução da legislação em defesa da Mulher
Debatedores:
Marineide Almeida – Pesquisadora e Membro do GEPEM/UFPA
Representante da OAB
Local: Anfiteatro – UNIFAP

18:30h às 19:30h - MESA-REDONDA 3:
TEMA: Movimento de Mulheres e Militância
Debatedores:
Sandra Matos - Representante do Movimento de Mulheres
Leny Campêlo - Diretora da Região Norte da Confederação das Mulheres do Brasil
Representante da Articulação de mulheres no Amapá
Local: Auditório da Reitoria - UNIFAP

19:10h às 20:00h – PAINEL 3
TEMA: Mulheres e as produções culturais no Amapá
Debatedoras:
Profa. Dr. Piedade Leno Videira – Pesquisadora e escritora;
Myrla Barreto – Conselho de Cultura do Amapá; 
Local: Anfiteatro – UNIFAP

20h00minh – Sarau Universitário da mulher
Local: Na frente do Anfiteatro da UNIFAP
  • Declamações poéticas, Estatuas Vivas, Performances artísticas, Voz e violão, decoração temática e outras atrações.
 
Informações:
Email: gepimg@gmail.com
Blog: gepimg.blogspot.com
Contato: Karina: (96) 9124-5857; Vinicius: (96) 9113-3231; Tatiany: (96) 9115-3461, Suzany: (96) 9143- 1700;