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sábado, 1 de dezembro de 2018

Festival de cinema amapaense chega a sua XV edição


A primeira semana de dezembro é um período especial para os amantes da 7ª arte no Amapá. Nela, há 15 anos, Macapá se transforma na capital do cinema na Amazônia e vira destino de filmes produzidos em diversos lugares do país que superam as fronteiras de seus estados para chegarem ao FIM, o Festival Imagem-Movimento, evento que nasceu em 2004 e se reinventou até se transformar no festival de cinema mais antigo da Região Norte do Brasil.
A abertura oficial do evento acontecerá no próximo dia 02/12, domingo, às 19h, com a já tradicional Mostra da Muralha, que há doze anos realiza uma projeção de filmes em tela gigante montada nas muralhas da Fortaleza de São José de Macapá.

A programação segue no dia 03/12, segunda-feira, no Auditório Mestre Oscar do Centro de Educação Profissional de Música Walquíria Lima a partir das 18h30. Todas as mostras realizadas pelo Festival são com entrada franca.

A partir do dia 04/12, terça-feira, até o dia 07/12, sexta-feira, a programação exibirá longas-metragens à tarde no Cine Imperator 3D do Villa Nova Shopping e à noite as mostras se concentrarão no auditório Mestre Oscar.
Terra em sangue

Com o mote "terra em sangue", a edição deste ano faz uma homenagem aos 50 anos - completados em 2017 - do clássico filme do Cinema Novo, Terra em Transe, de Glauber Rocha e, ao mesmo tempo, faz uma crítica à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, a maior reserva de água doce do mundo, cuja prospecção está em fase de pesquisa, mas as áreas de exploração já foram leiloadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Prêmio Gengibirra de Audiovisual

Esse ano, 15 produções amapaenses disputarão entre si a 4ª edição do Prêmio Gengibirra de Audiovisual, que é concedido ao filme melhor avaliado pelo voto popular e pelo júri técnico do FIM. O nome da premiação é uma referência à bebida característica do Marabaixo, manifestação cultural amapaense de matriz africana que é marcada por músicas (ladrões), dança e vestimentas próprias.

Pela primeira vez, ao longo das 15 edições do FIM, o Amapá é o Estado que mais inscreveu trabalhos no evento, superando inclusive São Paulo, que tradicionalmente sustenta os melhores números nesse quesito.

O aumento de inscrições do Amapá fez com que a curadoria do FIM dividisse a Mostra Fôlego!, que é dedicada a produção local, em duas sessões, nos dias 6 e 7/12.

Gambiarra – a festa do FIM

Para encerrar a maratona audiovisual que tomará conta da cidade, o Festival realiza a Festa Gambiarra. Nela, bandas autorais, cartunistas, artistas circenses e de diversas outras linguagens terão espaço para interagir com o público e celebrar mais uma edição do FIM. O encerramento do evento acontecerá no dia 8/12, a partir das 19h, no Quintal Cultural Walô 54.

O ponto alto da festa será a divulgação do vencedor do 4º Prêmio Gengibirra de Audiovisual que leva para casa R $ 1.000,00 de incentivo e um troféu cujo desenho é de autoria do artista plástico paraense, Aog Rocha.

Veja a programação completa do Festival Aqui.
Fonte: FIM - Festival Imagem Movimento

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Hoje, 5º dia de FIM Festival Imagem Movimento - Mostra Memorabilia


5 de Dezembro - 11º Festival Imagem-Movimento apresenta Mostra Memorabilia com a participação da diretora Jade Rainho (BA) com documentário sobre famílias Guarani-Kaiowá. Saiba mais:

No dicionário, memorabilia é descrito como “fatos ou objetos, dignos de serem rememorados, que se guardam na lembrança ou como lembrança”. Os documentários, independente do tema, tendem a somar para a memória coletiva, enquanto registro dos mais variados aspectos da vida, preservando momentos, pontos de vista, realidades, personalidades, acontecimentos. E a Mostra Memorabilia traz um rico recorte da produção audiovisual documental brasileira, com trabalhos inscritos no FIM 2014. A sessão acontece dia 05 de dezembro, a partir das 19h, no Centro de Difusão Cultural Azevedo Picanço.

Entre os 8 filmes exibidos, está A Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra, documentário produzido e dirigido por Jade Rainho, poeta, pesquisadora cultural e documentarista. Flor Brilhante é a matricarca de uma família indígena de rezadores Guarani-Kaiowá que vive na reserva de Dourados-MS. Lá, cerceados de seu modo de viver originário, tentam sobreviver preservando conhecimentos e hábitos da cultura dos antigos, enquanto convivem com os efeitos e mazelas causados pelas explosões contínuas de uma usina de asfalto, que dinamita e explora uma pedra sagrada no território da aldeia há mais de 40 anos.

Jade Rainho é uma das convidadas do 11º FIM, onde participará da exibição comentada de A Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra. Realizado entre outubro e novembro de 2012, de forma totalmente independente, o filme é um meio de conceder à família voz para contar sua história e canais para trazê-la a público.

Nascida em Tucuruí no Pará, criada em Cuiabá no Mato Grosso e atualmente transitando entre a Bahia, São Paulo e Berlim, Jade vem expandindo sua poesia para a imagem, principalmente o audiovisual. Lançado em outubro de 2013, Flor Brilhante e as cicatrizes da pedra é seu primeiro documentário de média-metragem, e tem sido exibido em diversas mostras e festivais no Brasil, EUA, México, Inglaterra, Alemanha, Venezuela, Chile, Argentina, Áustria e Suíça.

Confira a programação completa no blog do FIM http://www.festivalfim.blogspot.com.br/ ou nas redes sociais www.facebook.com/festivalfim.

Duração: 2h43
Classificação: 16 anos
Entrada franca

contato: 96 99179 4950 / 98128 5712 / 99125 8842