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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Performer amapaense participa de residência artística no estado do Espírito Santo





Performer Nau Vegar na cidade de São Mateus (SP) | Foto: Carolina Amorim


Vivência acontece no período de 17 a 24 de julho. Durante esse período o artista estará em intenso processo de pesquisa e produção artística



O artista amapaense Nau Vegar participa de residência artística, no período de 17 a 24 de julho, na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. Tem como produtor Cristiano Tavares e como curador Raphael Couto.

Durante a residência, intitulada "Solar das Andorinhas", Nau realiza pesquisa naquela cidade estudando sobre sua historicidade e cultura, e a partir desta imersão vai criar um trabalho contemporâneo que ficará como doação para o acervo de arte contemporânea da cidade.

Nau Vegar em exercício da performance Solar das Andorinhas | Foto: Carolina Amorim

“A intenção é se deixar contaminar pela sensibilidade do lugar, e a partir disso, construir uma obra visual que corresponda ao que foi percebido”, explica o artista.

"O artista não pode se estagnar, é preciso estar em constante transformação. E essas experiências fora do Amapá resultarão em projetos que serão compartilhados com outros artistas amapaenses. É assim que a arte se renova e continua se desafiando no campo das ideias e da realidade", completou.

Nau Vegar participou recentemente de outra residência artística fora do estado, a Residência Santos edição Centro Histórico, na cidade de Santos, São Paulo. Na ocasião, ele criou a performance “Oferenda”, trabalho que nasceu a partir do contato do artista com a história do café na cidade. O Porto de Santos do final do século 19 à década de 1930, foi o maior exportador de café da América Latina e dominou a economia brasileira. Todo esse período de grande riqueza é visto no Centro Histórico da cidade, local escolhido pelo performer para a apresentar seu trabalho.

Nau Vegar na performance Oferenda, no Centro Histórico de Santos (SP) Foto: Arthur Scovino



Sobre o artista visual Nau Vegar


É professor de Artes do Estado do Amapá licenciado em Artes Visuais e especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela UNIFAP/AP; está cursando Mestrado em Artes na UFPA/PA. Indicado ao Prêmio PIPA (2021). Integrante do coletivo de artistas ACOCORÉ - Arte, Coletivos, Conexões e Redes, desde de 2020. Participou do 31ª Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2021). Participou do Programa de Exposições do ATAL609 – Lugar de Investigação Artística em Campinas-SP, (2021). Produtor da Mostra Mizura de Performance, 2020, 2022 e 2023.

Por meio da performance, do corpo, do vídeo e da fotografia, investiga problemáticas do âmbito social.

Fotos: Carolina Amorim


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950


sexta-feira, 12 de julho de 2024

Ministério da Cultura e Banco da Amazônia assinam os primeiros contratos de projetos selecionados no Programa Rouanet Norte

| Foto: Carmem Helena

  Instituição anuncia também a instalação de seu Centro Cultural em Belém, que será aberto a todas as linguagens culturais de outros estados

Na manhã desta quinta-feira (11), o Banco da Amazônia e o Ministério da Cultura oficializaram os primeiros contratos de projetos classificados no programa de incentivo à cultura na Amazônia, o Rouanet Norte. A cerimônia ocorreu em Belém e foi conduzida pelo Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa. A solenidade contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do Secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes, dentre outras autoridades do Governo Federal, Estadual e da gestão municipal de Belém. 

Com um investimento de R$ 24 milhões, que conta com o aporte do  Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, o programa selecionou 125 propostas distribuídas em várias linguagens como artes cênicas, música, artes visuais e literatura. No estado do Amapá, 14 propostas foram selecionadas.

Dentre estas, três foram escolhidas para representar os contratados. Uma delas foi o projeto “Rodando com Carimbó”, que faz um giro musical por dez municípios do Estado do Pará com o intuito de difundir o ritmo que é patrimônio imaterial e promover a sustentabilidade cultural; 

“Ganhar este aporte financeiro para realizar nosso projeto é de uma importância extrema. Percebemos que o Norte está sendo olhado com outros olhos, através do Governo e através dessas entidades, o que é muito bom.  É necessário entender como é que a gente funciona, temos uma cultura riquíssima que precisa ser olhada com bons olhos e estamos nos sentido muito abraçados”, destacou Joanna Denholm, contemplada com o programa. 

Outra iniciativa paraense contemplada foi o projeto “Esse Rio é Minha Rua”, do grupo Palhaços Trovadores, que realiza a circulação do espetáculo "O Menor Espetáculo da Terra" e também duas oficinas de palhaço e máscara teatral nas cidades de Breves, Curralinho, Afuá, Portel (no Marajó) e na cidade de Macapá. 

“Esse momento é histórico em dois sentidos: primeiro como grupo, como artista, pois nos sentimos acolhidos e ouvidos pelas políticas públicas e  pelas empresas que estão apoiando Outro aspecto é político. Nosso trabalho com palhaçaria é um trabalho que chega até as comunidades, se alimenta dessa cultura também. Os palhaços trovadores têm sua poética inspirada nos cordões, nas brincadeiras de boi, de pássaros, que são coisas muito próprias  do Estado do Pará. Então, como a gente bebe nesses meios de cultura popular, é fundamental compartilhar resultados” afirma, Ricardo Torres, do grupo de Palhaços Trovadores. 

O projeto  “Tó Teixeira: Mergulho na Vida e Obra”, uma exposição de ocupação artística híbrida no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Belém, sobre a história de vida do compositor negro paraense Tó Teixeira, também foi um dos contemplados que representou as centenas de selecionados durante a cerimônia.

“Acredito que esse programa é de suma importância. É importante destacar que as produções que são de chão mesmo, precisam de mais apoio no sentido de contemplar com o projeto, mas da produção dos projetos, que são comunidades indígenas, quilombolas que não têm um aporte de conhecimento grande para elaborar projetos conforme estabelece as regras dos editais. Vejo muitas comunidades que poderiam apresentar bons projetos, mas que não têm essa oportunidade. Houve essa intenção com a formação de técnicos, mas acredito que seja possível intensificar mais isso na na base nas áreas mais antigas”,  considerou o fotógrafo Miguel Chikaoka, um dos proponentes do projeto.


Ministra da Cultura Margareth Menezes e o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa | Foto: Carmem Helena

Durante o evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes destacou a importância do Programa chegar a mais pessoas. “Nós não estamos fazendo descentralização de recursos, estamos fazendo  nacionalização, estamos oportunizando que todas as regiões, todos os Estados tenham acesso a essa Lei que é tão importante e que injeta diretamente uma possibilidade de desenvolvimento da economia. A gente precisa entender que a cultura e a arte não são só a questão do simbolismo, a representatividade, que é tão importante. O Brasil é reconhecido no mundo inteiro como um dos países que mais influenciam outros países com a sua cultura. Mas precisamos tirar a contrapartida econômica disso. Ao longo deste processo, nós temos uma economia que transforma vidas, e eu sou um exemplo de vida transformada pela cultura e pela arte, assim como  milhões de pessoas que trabalham nesse setor. É com essa visão  que nós estamos implementando essa política de nacionalização. O fomento que nós temos  dá para acolher todas as regiões e é injusto que não haja essa consciência de oportunidade também porque é uma Lei que é uma conquista brasileira como um todo. Então que ela cumpra o seu papel. Esse dispositivo tão importante que vai gerar oportunidade para milhares de artistas,  de agentes culturais, de transformação de vida das pessoas. É nisso que a gente aposta,” destacou. 

“Mais do que a nacionalização de recursos, conseguimos, com a orientação do Governo Federal, ter uma unicidade de discurso entre as empresas. Todo mundo faz Lei Rouanet, mas quando a gente se junta e faz de forma conjunta, a gente consegue disponibilizar muito mais recursos e consegue regionalizar, respeitando as diferenças entre as regiões e  equilibrando a distribuição dos recursos. Foi isso que nós fizemos. Juntamos as quatro estatais e trouxemos R$ 24 milhões para a iniciativa. Cultura é mais um um item de uma indústria que compõe o setor  econômico nacional assim como o turismo. E a cultura e o turismo estão intrinsecamente ligadas. Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno,  nacional e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional, destacou   Luiz Lessa, Presidente do Banco da Amazônia. 


 CENTRO CULTURAL DO BANCO DA AMAZÔNIA 

Durante a solenidade também, o Banco da Amazônia e MinC assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de desenvolver ações integradas de cooperação técnico-científica e cultural e o intercâmbio de conhecimentos para fortalecer as cadeias produtivas e a economia do setor cultural dos Estados do Norte do país. Uma destas iniciativas é a implantação do primeiro Centro Cultural do Banco da Amazônia na Região Norte.

O Centro Cultural do Banco da Amazônia tem a previsão de ser entregue em julho de 2025 quando a instituição completará 83 anos. O novo equipamento cultural contará com três galerias que deve contemplar quatro linguagens artísticas: artes visuais, artes cênicas, humanidades (literatura) e música. Além das galerias, haverá espaço para a realização de oficinas, que também serão planejadas de acordo com as características de cada exposição. Em breve, deverá ser lançado um edital de ocupação para as exposições que vão ocupar as galerias. 

A gerente da Central de Marketing e Comunicação do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, detalha como vai funcionar o novo espaço de cultura. “A nossa ideia é inaugurar o espaço para a COP-30. Vamos  disponibilizar para a sociedade, incentivar e intensificar as iniciativas da instituição para esse segmento. Atualmente temos um espaço cultural com cerca de 20 metros quadrados, mas o novo centro  será o maior com cerca de três mil metros quadrados para  contemplar várias iniciativas culturais. O acesso ao centro cultural vai ser gratuito, a ideia é, além de estimular a nossa produção amazônica, que é rica e potente, dar a oportunidade de trazer exposições ou outra iniciativa de todas as linguagens culturais de outros Estados.

 Assessoria de Imprensa: 

Mary Paes (96) 99179-4950 | Macapá/AP

Rita Soares (91) 9212-9882 | Belém/PA


quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Escritor Fabio Gomes relata trajetória e processo criativo no livro Memórias Poéticas



Livro é lançado nesta quarta-feira (29), em formato impresso

Memórias Poéticas é o 11º livro do escritor Fabio Gomes e conta a trajetória do autor sob o prisma da poesia, desde seu contato inicial com essa arte, aos 6 anos de idade, em ambiente escolar, passando pela difusão dos primeiros poemas em jornal, livro e rádio, até os dias de hoje, em que divulga seus versos através das redes sociais.

Na obra, escrita durante a pandemia de 2020, o autor nos convida a conhecer o seu processo criativo, suas influências literárias e mesmo sua inspiração em situações do cotidiano. Um poema, por exemplo, pode nascer a partir de acontecimentos políticos ou sociais da época. Em meio aos relatos, Gomes insere os poemas que escreveu nos anos 1980 e 1990.

Para a poeta e jornalista Mary Paes (O Blog da Mary – Macapá/AP), ler o livro Memórias Poéticas é como estar frente a frente com o autor. Em toda a obra de Gomes, é possível observar a crítica, explícita ou nas entrelinhas. É uma escrita inteligente e rica em argumentos. A capa do livro é um poema à parte, que nos remete a uma viagem no tempo, em que podemos vivenciar as fases de transformação da Poesia na vida do escritor.



Foto: Prsni Nascimento

O autor

Fabio Gomes nasceu em Porto Alegre (RS), em 1971. É escritor, jornalista, cineasta e fotógrafo. Tem onze livros publicados, sendo os mais recentes "Rapidola (um aperitivo)", de fotopoemas (2020), e "Memórias Poéticas" (2021). Por duas décadas, dedicou-se ao jornalismo cultural; seu trabalho mais destacado na área foi o blog "Som do Norte". Em Cinema, dirigiu oito curtas-metragens, selecionados para festivais no Brasil e no exterior. Atua em Fotografia desde 1991. Seu trabalho pode ser visto em https://fabiogomesfotocinema.com.br/


Serviço

Lançamento livro Memórias Poéticas
Data: 29/9
Valor: R$ 50 (mais R$ 50 de frete fixo para todo o Brasil)

À venda no site https://fabiogomesfotocinema.com.br/


Assessoria de Imprensa

(96) 98138-5712