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domingo, 15 de janeiro de 2012

Lomografia a reinvenção da fotografia analógica


Oficina Fotografia Analógica Experimental

O encontro dos fotógrafos anônimos deste sábado(14) foi até certo ponto, surpreendente para muitos participantes do grupo. A Oficina de Fotografia Experimental abordou a técnica de lomografia, termo bastante conhecido pelos amantes da fotografia analógica, mas pouco difundido entre a galera mais jovem, acostumada com as câmeras digitais.

 Foto: Maksuel Martins

 Foto: Maksuel Martins

 Foto: Maksuel Martins

A oficina foi conduzida pelo jovem Fábio Vila Nova, que não se intitula fotógrafo, mas um entusiasta da fotografia. Ele é um novo membro do grupo Fotógrafos Anônimos e vem compartilhar seus conhecimentos e trocar experiências com a equipe do fotoclube.

Fábio explicou o termo lomografia, apresentou e comentou suas fotos, trouxe material de pesquisa sobre fotografia analógica experimental e suas câmeras analógicas (lomo), para que a galera tivesse esse contato mais de perto com o processo não digital. 

 Foto de Fábio Vila Nova com a câmera lomo Diana Mini e um filme vencido
(a fotografia analógica desperta a criatividade, não há regras na lomografia (lomography), você pode ousar o quanto quiser)


Aqui os(as) fotógrafos(as) Anônimos(as) presentes no encontro do fotoclube

Os fotógrafos anônimos, a partir desse contato parcial com a técnica lomográfica, pretendem desenvolver pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto, com a intenção de produzir trabalhos práticos para uma exposição lomográfica que será promovida pelo fotoclube. E vamos às experimentações.


Indicações de site: 
www.lomography.com.br

www.toycamera.com.br


Apresentação de portfólio da fotógrafa Jonata Lacerda

Foto: Jéssica Alves

Foto: Jéssica Alves


Neste mesmo encontro, a fotógrafa Jonata Lacerda apresentou e comentou suas obras com a fotografia contemporânea. Ela apresenta o seu trabalho em fases, onde a mulher é a personagem principal. Em algumas dessas fases, percebe-se também uma sutil forma de aprisionamento psicológico do sexo feminino.  
Jonata Lacerda falou ainda do seu próximo projeto “Natural Sensual”, quando vai explorar as nuances sedutoras do corpo da mulher através da fotografia.

O evento foi uma realização do grupo Fotógrafos Anônimos e do Museu da Imagem e do Som do Amapá com o apoio do SESC-Amapá.

Importante ressaltar que os encontros do fotoclube acontecem quinzenalmente, no auditório do MIS-AP, segundo piso do Teatro das Bacabeiras, aos sábados, sempre às 15h. Podem participar qualquer pessoa que tenha afinidade com o tema proposto. Entrada franca.

Texto por Mary Paes


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Oficina de Fotografia Analógica Experimental


O mundo de hoje é movido pela velocidade da informação e pela dependência do ser humano por uma parafernália tecnológica dita imprescindível. Não seria diferente se olhássemos para a expressão fotográfica da mesma maneira. 

As câmeras digitais estão cada vez menores, potentes e dispõem de recursos inimagináveis. Além disso, estão acopladas em diversos dispositivos móveis, aumentando seu alcance. Se somarmos os programas de computador com recursos para o tratamento digital, podemos afirmar que a fotografia digital dispõe de um horizonte enorme de possibilidades. 

As crianças de hoje não sabem o que é uma câmera analógica e ficam curiosas quando comentamos sobre o processo manual de processamento, rolo de filme, etc. Indo, portanto, na contramão do mundo moderno, com um pouco de nostalgia e de uma maneira repaginada, discutiremos esses temas e muitos outros na oficina sobre a fotografia analógica experimental e suas inúmeras possibilidades e perspectivas. Sim! A criatividade é que faz a diferença.  (texto por Fábio Vila Nova)


Apresentação de portfólio comentado de Jonata Lacerda

Jonata Lacerda por Débora Bararuá

Fazendo parte da programação do encontro fotoclubista de sábado, teremos a apresentação de Portfólio Comentado de Jonata Lacerda.

Ela separa suas obras, apresentadas atualmente, em três momentos denominados por ela de “trabalhos em série”: “Meu Olhar Amazônico”, “Mundo Fechado”, “Dentro de Mim”.

O primeiro apresenta um olhar impregnado de significados, exala a sensibilidade da artista que não quer deixar fugir o seu apego ao registro de belas e surprendentes imagens do seu cotidiano. Em “Dentro de mim”, que em minha opinião, é o seu melhor trabalho, o traço do real toma rumos diferentes do simples registro para transformar-se na própria voz da autora da obra. Ela interfere no objeto existente, retira-o do seu campo de origem e transporta-o para outra realidade, dando a ele um novo sentido (uma explicita influência de Duchamp).

O último ensaio, segundo ela própria, “é uma brincadeira de colar e misturar”, ela brinca com a sua própria imagem. Fazendo colagens com recortes de jornais e revistas, construindo ambientes imaginários, onde insere o seu rosto em personagens das mais diversas origens. A artista apodera-se de outros meios, que não o fotográfico, para transmitir a sua mensagem.

O mundo da fotografia parece simples para aqueles que a vêem superficialmente, mas o aprofundamento desta arte faz com que muito se rendam à sua graça e magia.
(texto por Mary Paes)


Realização: Fotógrafos Anônimos e Museu da imagem e do Som do Amapá.


Entrada Grátis
Dia: 14/01/2011
Hora: 15h
Local: MIS (2º piso do Teatro das Bacabeiras)
Orientador: Fábio Vila Nova
Obs: Leve sua câmera (analógica ou digital) para a prática!