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domingo, 30 de junho de 2024

Artistas amapaenses realizam Sarau para demonstrar afeto e admiração pela poeta Glória Araújo

 


Programação conta com declamações de obras da poeta, ensaio aberto de artistas da Casa Circo, música com Geison Castro, grupos lítero-musicais, Tatamirô, Poetas Azuis, 
Coletivo Juremas, entre outras apresentações

Na próxima quinta-feira, 4 de julho, os amigos da poeta Glória Araújo realizam na Casa Circo, área central de Macapá, um Sarau para homenagear a trajetória poética dessa linda pessoa, que merece todo amor, carinho e respeito.

O Sarau conta com exposições de arte, participações de poetas, músicos, atores de teatro e Circo, e também amigos e parentes da Vó Glória, como muitos a chamam.

A poeta encontra-se em tratamento médico, atualmente, e seus amigos se unem numa homenagem de amor, carinho e admiração pela pessoa que ela é.


| Foto Divulgação


Glória Araújo é daquelas pessoas por quem você se apaixona à primeira vista. Amorosa, afeita a afetos. Se perguntares a qualquer um que a conheça, entre um comentário e outro, ouvirá: “Que pessoa maravilhosa!”, de uma beleza poética que se expande a todos à sua volta.

Com uma escrita, em grande parte, rimada e com toques apimentados de humor, tem sempre uma história para contar, como por exemplo, no poema “A Rede”, um dos mais conhecidos de sua vasta obra.


A poeta tem 84 anos, nasceu em Belém do Pará, em 7 de dezembro de 1939, mês propício ao nascimento de Poetas.


Glória Araújo, aos 14 anos, junto ao seu piano | Foto: Arquivo de família

Aos 13 anos já era pianista e passou a lecionar no conservatório Carlos Gomes, em Belém, e logo depois veio a estudar acordeon.

Numa das vezes que o Mestre Luiz Gonzaga se apresentou em Belém, ela foi à Praça com as amigas para prestigiá-lo e disse ao ouvido de uma delas: “Nunca aprendi a fazer o que ele está fazendo (tirar um fole)”. Prontamente, a amiga gritou bem alto o que ela disse, e assim Gonzaga a chamou para o palco e a ensinou, perante o público. Que dia maravilhoso foi este para a nossa querida Poeta.


Aqui, Glória com a sua sanfona, junto aos seus familiares, 
aos 23 anos, aproximadamente | Foto Arquivo de família
 

Glória foi reconhecida Poeta, já na idade madura e tem obras publicadas no Livro "Poesia na Boca do Noite" e o livro solo “Pelo Olhar da Glória”. Ela morou muitos anos em Macapá, onde fez grandes amizades.

Principalmente, nos Saraus do projeto Poesia na Boca da Noite, realizado por poetas amapaenses e idealizado pela jornalista, escritora e poeta, Alcinéa Cavalcante, amiga muito próxima de Glória Araújo.

“Conheço a Glória ‘há mil anos’. Somos muito próximas desde sempre”, disse Alcinéa. Por conta dessa longa amizade e pela proximidade das duas, muitas pessoas acreditavam que eram parentes.


PROGRAMAÇÃO

Apresentações dos grupos poéticos:

- Poesia na Boca da Noite (Poetas amigos da Glória)

- Tatamirô Grupo de Poesia;

- Poetas Azuis;

- Casa Circo;

- Coletivo Juremas

Atrações Musicais: Geison Castro; Banda Penélope Moderna com Mary Paes, Ládio Gomes e Renato Gemaque; Wedson Castro; Raule Assunção; Mestre Grilo.

Declamações e leituras de poemas com os Poetas e Contadores de Histórias:

Alcinéa Cavalcante, Ricardo Pontes, Rostan Martins, Tiago Quingosta, Bruno Muniz, Judivalda Brasil, Claudia Flor D’Maria, Lu de Oliveira, Angelita, Kassia Modesto, Pat Andrade; Jaci Rocha; Luiza; Marcio Barros, Cricilma Ferreira, Paulo Tarso Barros e quem mais quiser participar.

Exposições de poemas de Glória Araújo, obras de arte de Lene Moraes e Mostra Artística das obras do livro "Poesia para Vilarejos", de Bruno Muniz.

Apoio: Jardim Marielle Franco; Ana Caroline e Jones Barsou; Adriana Abreu; Lene Moraes, Designer Ester Cabral, Judi Brasil, Andreia Lopes, Portal Alcinéa Cavalcante (www.alcinea.com); Revista O Zezeu e professora Josiane.


Está disponível a CHAVE PIX: oleriana.gomes@gmail.com para colaboração com qualquer quantia para o tratamento da poeta.


ARTISTAS E APOIADORES DOARAM-SE VOLUNTARIAMENTE PARA REALIZAÇÃO DESTE EVENTO.


A ARTE, O AMOR E A AMIZADE NOS UNEM.


Serviço:

Sarau para Glória

Data: 4 de julho | 18h às 21h

Local: Casa Circo, Jardim Marielle Franco, Av.: Ernestino Borges, 191. Centro. Macapá/AP
Evento será transmitido via redes sociais.  

ENTRADA GRATUITA

Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

terça-feira, 19 de abril de 2011

Roda de Danças Circulares em Macapá






Um pouco de História...


As Danças Circulares sempre estiveram presentes  na história da humanidade - nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte - e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas. 

Foi Bernhard Wosien(1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.     

No Brasil, as Danças chegaram através de Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo nos anos 80. Ele fez o Treinamento em Danças Sagradas com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.

Benefícios das danças

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda.  Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.

Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente.A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.


As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, meditação dinâmica, conexão com seu Eu superior.

Fonte das informações históricas: www.dancascircularesrj.com.br 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A mesmice envelhece a alma

A bela Haiam Chandra no ensaio do espetáculo Fogo e Água

Os segmentos artísticos estão inovando nas suas apresentações de forma criativa e ousada. Neste quesito, quem está de parabéns pela forma inusitada de espetáculo, é o grupo de Poesia Teatral Tatamirô, formado pelas atrizes Haiam Chandra, Adriana Abreu e pelo poeta Herbert Emanuel, além de outros colaboradores. O grupo desses talentosos artistas foi convidado para o XVIII Congresso Brasileiro de Poesia e o encontro Internacional de Casas de Poetas que aconteceu de 25 a 30 de outubro na cidade de Bento Gonçalves - RS.

Nos pampas gaúchos, a galerinha amapaense empolgou a platéia com dois espetáculos, Fogo e Água, uma mistura de arte poética contemporânea com a tecnologia da informática e Vozes da Floresta, uma performance que divulga os poetas e cantadores da Amazônia.

A forma ousada e criativa de como o espetáculo foi elaborado e apresentado ao público, prova que a arte amapaense está evoluindo e agradando muita gente.

Mais artistas deveriam seguir o exemplo e partir para uma reciclagem. Pois é certo que a mesmice envelhece a alma.

Parabéns ao Grupo Tatamirô.

Por Mary Paes - Fotos: Maksuel Martins