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terça-feira, 7 de maio de 2013

11ª Semana de Museus - Programação Museu da Imagem e do Som



Proposta pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), a equação inspiradora para as comemorações do Dia Internacional dos Museus (18 de maio) de 2013 ressalta o arranjo entre o frescor criativo e a memória construída: a soma desses fatores repercute na sociedade e com ela interage, num movimento propulsor da mudança social.

A dimensão criativa do museu reside nas trocas afetivas, no despertar da sensibilidade, nas intuições e memórias que pulsam, na atualidade da
imaginação sonhadora, na espontaneidade das relações. Criar é construir a memória, e, ao com ela trabalharem, os museus operam como quem edita, corta, recorta, cola, mistura, oculta, revela, enfatiza e esquece. O trabalho com a memória implica o reconhecimento do seu caráter seletivo, eletivo e, portanto, político.

Criar é dar sentido à existência, é perceber-se parte do processo. O importante na experiência do museu é ‘estar em relação’ e, nesse sentido, é fundamental imaginar outras coisas que não os saberes instituídos, aceitando a potência como fonte de novos saberes. O museu é parte integran-te da sociedade e possui os elementos que lhe permitem participar na formação da consciência das comunidades que ele serve e também promover mudanças.

IBRAM

http://www.museus.gov.br/noticias/semana-de-museus-bate-recorde-de-participantes-para-edicao-2013/

domingo, 23 de setembro de 2012

Programação 6ª Primavera dos Museus


Programação da 6ª Primavera dos Museus do MIS AP - A função social dos museus


Dia 24 de setembro
- Horário: 8h às 12h
- Solenidade de abertura
- Palestra: "Os Museus como Instrumentos de Transformação Social"
- Local: Auditório Waldemiro Gomes do Museu Sacaca / Avenida Feliciano Coelho, 1509, bairro do Trem
- Horário: 14h às 18h
- Painel: "Museus no Amapá: Perspectivas para um Sistema Estadual de Museus. Abordagem Histórica referente à implantação e desenvolvimento de processos museológicos no Amapá, atualidade e perspectivas futuras"
- Local: Auditório Waldemiro Gomes do Museu Sacaca


Dia 27 de setembro
- Horário: 18h30 às 20h
- Palestra: "A construção social da memória através da fotografia. Palestra sobre a influência dos arquivos e imagens históricas na produção do imaginário coletivo da sociedade amapaense"


Dia 29 de setembro
- Horário: 18h30 às 20h
- Painel: "Escola, Universidade e Museus: mídias e fluxos convergentes. Ação de reflexão entre os entes educativos quanto ao uso do espaço museal no cotidiano cultural e como ferramenta na prática docente"


Dia 30 de setembro
- Horário: 19h
- Sarau de Primavera
- Local: Praça Veiga Cabral, Centro





domingo, 25 de setembro de 2011

Sarau da primavera "Nunca termina quando acaba"


O Sarau da primavera promovido pelo O Blog da Mary em parceria com o MIS (Museu da Imagem e do Som/AP) rolou ontem,24, na Praça Veiga Cabral e marcou o fim da programação da 5ª Edição da Primavera dos Museus, “Mulheres, Memórias e Museus” daquela instituição. 


Foi lindo! Como li hoje no blog da Alcinéa Cavalcante. A noite foi de muita essência poética. Ouvir declamações autorais de tantos jovens ali presentes foi realmente muito tocante, pra quem, como eu, é um apaixonado pela poesia. 


A figura imponente da estátua de Cabralzinho empunhando uma arma no meio da Praça representava o oposto para o que  rolava em volta... Uma total desconstrução, pessoas empunhando seus poemas, munidos de palavras e sorrisos, expressando-se e impondo-se por meio de suas próprias essências! Transformando o mundo através de pequenos gestos e atitudes positivas!


O Sarau serviu também para promover a interação entre os grupos de poesias de Macapá. Estava lá o Poesia na Boca da Noite que desenvolve o belíssimo trabalho de levar a poesia aos mais diversos cenários, como hospitais, praças, casa de repouso, etc.; 

 
O Tatamirô Grupo de Poesia que já é reconhecido nacionalmente levando o nome do Amapá a vários eventos pelo Brasil; 

O Poema de Quinta que nasceu recentemente, durante um piquenique na Praça do Forte. Reúne hoje, um número significativo de jovens poetas, e a cada dia vem ganhando espaço na cena cultural de Macapá. 


O Sarau contou também com muita música boa na voz das lindas cantoras Rebecca Braga (acompanhada pelo músico Clay Lunna), Brenda Fernandes, Kassya Karoline (acompanhada de Ronilson Mendes), Camila Ramos, Lara Utzig e Raíssa. Mas, não foram só as divas que encantaram o público com suas vozes maravilhosas, o gênero masculino também foi bem representado por Clay Lunna e Kallebe Lima.

 

As performances e intervenções ficaram por conta da talentosa atriz Rosa Rente e seu “Ressuscita-me” e do Grupo Artístico Imagem & Cia, com a sua “Opressão”, invertendo e misturando os papéis de opressores e oprimidos, hora a mulher é o sujeito da opressão, hora é a oprimida (na performance o sujeito homem pode ser visto também como mulher).

Agradecimentos

  • A equipe da organização do Sarau agradece o apoio da Biblioteca Pública na pessoa de Luli Rojanski
  • Ao cantor e compositor Geison Castro
  • SESC Amapá
  • Sebo Cantinho Cultural
  • e a todos os artistas que se apresentaram (lembrando que este evento foi uma iniciativa voluntária da equipe do MIS/AP para os quais também se estende os agradecimentos). Esperamos contar com essa galera nos próximos eventos.

"Nunca termina quando acaba"


A frase “nunca termina quando acaba” nasceu pela seguinte razão: as festas promovidas pela equipe do FIM ( Festival Imagem e Movimento) que também é voluntária nas ações do Museu da Imagem e do Som acontecem sempre em dois momentos: primeiro, o evento em si, cumprindo horário de início e final. Mas como toda a equipe envolvida, não “vive o momento” pelo fato de estar atenta a possíveis problemas técnicos, de roteiro, tratando da organização, etc., só quando termina o primeiro momento é que a galera pode relaxar e curtir. Então começa o segundo momento, e para este não existe hora para terminar! É sempre assim! E no Sarau da Primavera não poderia ser diferente. Às 23h, quando a programação oficial do Sarau da Primavera se encerrava, era apenas o início de uma viagem psicodélica entre a poesia, a performance e a música.  




 

Um público pequeno, mas interativo (até demais) reuniu-se para ouvir o Eduardo (ex vocalista da Beatle George), Guilherme Martel (o famoso panterinha”, rs) e outros músicos do Liberdade ao Rock que foram se aprochegando pra nos brindar com uma “palhinha acústica”... de repente as esteiras em frente ao “palco” estavam lotadas! E enquanto a galera cantava e tocava ali na frente, outra fazia performances visuais atrás da tela. Essa brincadeira rolou até  uma da manhã.

E como era o aniversário da Carol Chaves (FIM), com certeza a festa teve um terceiro momento que foi até o amanhecer na casa do cantor Alê Dnê. Essa gente não cansa!! Afff!!!

Por Mary Paes