sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Jornalismo na internet

O ritmo acelerado em que a internet se expandiu por quase todo o mundo foi o que também acelerou os processos de jornalismos virtuais no Brasil. Na década de 90, os primeiros sites de jornalismo se resumiam à meras cópias das mídias impressas, como jornais e revistas. As editorações on line na área de comunicação evoluíram, tanto no designer quanto na qualidade dos textos. Os recursos de hipertextos, interatividade e multimídia, foram inseridos de vez nos processos jornalísticos virtuais. Nasceram os blogs, que inicialmente não passavam de diários dos navegadores da internet, mas logo tomaram rumos mais profissionais, mais consistentes e passaram a ser utilizados por grandes nomes do jornalismo.

Usando editoriais opinativos e com maior liberdade, os blogs vêm revolucionando a forma de se fazer jornalismo.
Com uma linguagem nova, dinâmica e de fácil compreensão, o jornalismo digital vem ocupando espaço no mercado da mídia atual. Embora, não esteja ainda encaixado à mídia de massa, milhões de brasileiros têm acesso a esse tipo de jornalismo. Algumas das suas vantagens, são as possibilidades dos furos de reportagens, as notícias quentes, o aqui e o agora. Essas vantagens, segundo pesquisadores, é um dos fatores que vem causando a queda na venda de impressos em todo o mundo.
As facilidades de acesso a um jornal ou revista on line a apenas um click, tem afastado um grande número de pessoas das bancas de revistas. Mas, o jornalismo digital não é dos mais confiáveis, considerando que qualquer pessoa que saiba escrever e conheça um pouco de informática, pode criar seu próprio site de jornalismo ou simplesmente participar como jornalista colaborativo em sites já existentes. Portanto, é preciso manter um certo cuidado em não tomar como verdades absolutas todas as informações encontradas na internet, deve-se sempre buscar outras opiniões sobre os mesmos assuntos, e quando possível, checar as fontes.
Por Mary Paes

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Funeral da Esperança

Ai como incomoda essa falta... De verdades, esse branco, esse nada!
Como incomoda esse silêncio... Esses disfarces... Essas caras sem alma!

Ai como incomodam esses discursos... As palmas, o palanque, o bis...
Esse nada vai mudar! Esse desperdício... De atenção a coisas inúteis!

Incomoda... Essa conspiração... Mentiras?? Interesses?? Favores??
Incomodam os sorrisos... Falsos, irônicos, insensatos...

Ai como incomoda esse tapinha nas costas, esse aperto de mãos... Essa mesmice!!!
Essa cara de pau!!!

Como incomoda essa falsidade mútua... Cara a cara, olho no olho!!!
O personagem de herói!! E a sua plateia!!!

Esse mundo de faz de contas...
Como incomoda o comodismo... A alienação, o medo, o silêncio, as vítimas...

Incomoda a realidade... A pompa exibida por poucos,
contrastando com a prostituta na esquina, o cheira cola na sarjeta,
a criança dormindo sobre o papelão, o prato vazio, o caderno em branco!!!!
O funeral da esperança!
Por Mary Paes (poema com direitos autorais reservados)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mary Paes.wmv


Intervenção poética no show em homenagem à Tropicália - Local: Largo dos Inocentes - Macapá/AP
Mary Paes é atriz, poeta e compositora.

terça-feira, 10 de agosto de 2010