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sexta-feira, 3 de março de 2023

Neste fim de semana rola shows com os artistas Lucas Lima, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos, no Farofa Tropical Gastrobar

 




Os artistas Lucas Lima (Pará), Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos, se apresentam, nesta sexta-feira (3) e sábado (4), nos shows “Farofa Tropical e Convidados”, no Farofa Tropical Gastrobar. As duas apresentações com os maiores da Música Popular Amapaense acontecerão a partir das 20h.

“O Farofa musical promete um grande encontro musical pra celebrar a parceria com o músico Lucas Lima, que vem despontando no cenário paraense, inclusive com trabalhos com o cantor Nilson Chaves. Bora que vai ser lindão“, comentou a produtora cultural e proprietária do Farofa Tropical, Marta Lacerda.

Sobre os artistas

Joãozinho e Val Milhomem têm carreira consolidada no Amapá e desbravaram não somente o Norte, mas outros estados brasileiros onde impuseram seus talentos e a música amapaense. Eles fazem parte da geração de artistas que consolidou a música amapaense como identidade cultural, valorizando as tradições seculares das comunidades quilombolas, que se tornaram internacionalmente conhecidas com a divulgação e shows dos artistas pelo Brasil e exterior.

Fineias é o símbolo de ousadia e versatilidade. Do jazz ao brega, do regional ao merengue, ele passeia por uma variedade de ritmos com a maestria de um multi-instrumentista experiente. Criador da Zankeirada, Fineias promete uma apresentação movimentada, para não deixar ninguém parado.

Enrico é um dos músicos influentes da Amazônia, e com refinamento e delicadeza, compõem e canta, na companhia de seu violão, canções que sintetizam em sons os costumes, pessoas e tradições da região. Inovador, levou seu disco Todo Música para outros cantos do Brasil, e atravessou o rio Oiapoque para universalizar a música amazônica.

Patrícia Bastos possui seis discos voltados para a música regional – Pólvora e Fogo (2002); Sobre Tudo (2007); Eu Sou Caboca (2009); Zulusa (2013) – trabalho pelo qual foi premiada no 25° Prêmio da Música Brasileira, nas categorias “Melhor Cantora Regional” e “Melhor Álbum Regional, além de resultar em turnê por Portugal – Batom Bacaba (2016) – álbum pelo qual foi novamente indicada para a 28ª Edição do Prêmio da Música Brasileira de 2017 nas categorias de Melhor Álbum e Melhor Cantora – e Timbres e temperos (2021).

Lucas Lobato Lima é um jovem de 20 anos que mora em Belém-Pa. Desde muito cedo descobriu o encanto pela música, começou a cantar com 8 anos de idade e suas primeiras apresentações foram na igreja. Em 2020 fez o primeiro vídeo pelo Facebook cantando a música “flor do destino” de Nilson Chaves e Vital Lima. A bela voz chegou aos ouvidos de Nilson Chaves que, no mesmo ano, gravou a música “olho de boto” em parceria com Lucas Lima. Já em Setembro de 2020 Lucas Lima gravou o “Clipe Palavras” com a, também cantora, Joelma Kláudia trazendo uma nova mistura de brega com o violão clássico. Hoje Lucas Lima segue fazendo shows pela região norte, mas pretende expandir seu trabalho para as outras demais regiões.

Serviço:

Shows “Farofa Musical e Convidados”, com artistas Lucas Lima (Pará), Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos
Data: 3 e 4 de março de 2023 (nesta sexta-feira e sábado)

Hora: 20h (nas duas noites)
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Mais informações e reservas de mesas pelo telefone: 96-981373130.


Elton Tavares, com informações de Mariléia Maciel e Marta Lacerda.

Fonte: www.blogderocha.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Tambores do Meio do Mundo: 9 de dezembro tem show do Grupo Senzalas com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes


A penúltima edição de Tambores do Meio do Mundo será no dia 9 de dezembro, com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes no palco com Joãozinho Gomes e Val Milhomem. É a celebração dos 20 anos do projeto do Grupo Senzalas que movimentou Macapá com os shows semanais no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro Laguinho. Tambores no Meio do Mundo é realizado a céu aberto, no Largo do Formigueiro, centro histórico da capital, a partir das 20h.


O projeto Tambores do Meio do Mundo iniciou em julho, revitalizando culturalmente o Largo do Formigueiro e levando para o palco o Grupo Senzalas e convidados. Por lá já passaram Brenda Melo, banda Afro Brasil, Negro de Nós, Eletro Reggae, Berço do Marabaixo da Favela, Enrico Di Miceli, Finéias Nelluty, Mayara Braga, Deyze Pinheiro, Marabaixo do Laguinho e nesta edição, Nivito e Zé Miguel.



A noite será de reencontro no palco com o Zé Miguel, compositor e cantor amapaense, que faz parte da primeira formação do Grupo Senzalas, nos anos 90, quando os artistas iniciaram a imersão musical pelo estado do Amapá, para pesquisar os cantos, sons e danças das comunidades tradicionais. A pesquisa deu origem aos discos Planeta Amapari e Dança das Senzalas, inspiração e nascedouro de um movimento musical de valorização da cultura afrodescendente do Amapá.


Nivito Guedes é cantor compositor e violonista amapaense, herdeiro de uma família de músicos, que tem o ecletismo como marca de seu trabalho. Ele vai do marabaixo ao merengue, do reggae ao pop, e é um dos autores da simbólica Tô em Macapá, em parceria com Sabatião. Nivito faz parte da geração de músicos que contribuíram para a construção da identidade musical regionalizada do Amapá, baseada nos sons do batuque e marabaixo, nos sons indígenas e na Amazônia.


“Tambores do Meio do Mundo não é só shows, palco e luzes, ele é muito maior, um projeto sem tempo para acabar, é para reviver o Largo do Formigueiro, trazer de volta a efervescência cultural que aconteceu neste espaço histórico de Macapá. Um chamado para as novas gerações de artistas, independente de estilo, se apropriarem com responsabilidade e respeito pelo Largo, colocar em prática projetos e ideias” disse Val Milhomem.


Os shows do projeto Tambores do Meio do Mundo encerram nos últimos dias de dezembro de 2022.


Texto: Mariléia Maciel

Fotos: Nani Rodrigues

Assessoria de comunicação


#repost do portal De Rocha: www.blogderocha.com.br 


sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Projeto de artista do Amapá homenageia o Cirio de Nazaré

 


Evento aconteceu nessa quinta-feira (29), em Macapá e reuniu mais de 30 artistas entre músicos, poetas e dançarinos.


O poeta, cantor e compositor Ricardo Iraguany, autor do projeto Uma Barca para o Cirio, realizou na noite de quinta-feira (29), a 10ª edição do evento,  que reuniu músicos e poetas no Calçadão Lacerda, em Macapá. 

Estiveram no palco, os músicos  Enrico Di Miceli, Joãozinho Gomes,  Val Milhomem,  Peterson Assis, Mário Mano, Edu Gomes, Ládio Gomes,  Wendel Cordeiro, Coletivo Juremas, Mário Salles, Renato Gemaque, Laura do Marabaixo e o Movimento Cultural Ancestrais.


Ricardo Iraguany agradeceu aos amigos artistas que se apresentaram e ao público que lotou a esquina  da Rua São José com a Avenida Rio Javari. Iraguany deixou uma mensagem de esperança e fé para os dias que virão. Ele também fez questão de agradecer à imprensa que ajudou na divulgação do projeto.


As músicas autorais foram o ponto alto do evento, mostrando a potência dos artistas do Amapá. Ricardo Iraguany é um fervoroso incentivador dessa ideia,  motivando novos talentos a seguirem na arte para a qual se dedicam.  


O artista Ricardo Iraguany:

É cantor, poeta e compositor desde os 10 anos de idade.  Participou de vários festivais de música e poesia por todo o Brasil. Tem parcerias  com Enrico Di Miceli,  Joãozinho Gomes,  Gerinaldo Pinheiro,  Peterson Assis, Beto Oscar, Helder Brandão,  Roni Moraes, entre outros.  Possui canções gravadas por Oneide Bastos,  Naldo Maranhão   Claudete Moreira, Maria Eli, Nel Pureza. 


Iraguany participou da coletânea de poemas  Poetas na Linha Imaginária e do livro Então foi Assim, do escritor  e radialista Rui Godinho.   Ele também  é coordenador do grupo Banzeiro do Brilho de Fogo e conduz o projeto Barca Do Iraguany, que traz como atividade principal a Barca do Círio de Nazaré, cujo projeto está completando 10 anos de  atividades.


Sobre o projeto Uma Barca para o Círio

A iniciativa surgiu em 2012 com o intuito de reunir diversos segmentos da arte numa saudação à chegada do Círio. O evento ocorre sempre no fim de semana que antecede a procissão da festividade católica e homenageia a arte e a cultura nesse acontecimento tão simbólico para o povo macapaense.  


Em 10 anos de existência, o projeto foi  realizado  em diversos locais  da cidade de Macapá, como Praça Floriano Peixoto, Bar do Nego , Bar do Vila e Quilombo Sankofa.


O Show foi uma realização da Barca do Iraguany com o apoio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), do Coletivo Juremas, Quarta de Artes da Pleta,  Farofa Tropical Gastrobar e o Blog da Mary.


Produção: Andreia Lopes (Quarta de Artes da Pleta).


Saiba mais sobre o artista em seu perfil no instagram

@barcadoiraguany


Autoria das fotos dessa matéria:  Mary Paes


Mary Paes

Assessoria de Imprensa

96 98138-5712 | 99179-4950 

@mary_paes_imprensa

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Macapá! Minha paixão!!!

Foto: Maksuel Martins

Viva 04 de fevereiro! Aniversário de Macapá

Há 05 anos adotei Macapá como minha cidade! Aqui provei de dores e amores... Chorei e sorri milhares de vezes... Cheguei sozinha, como uma criança solta em um lugar estranho... Senti medo, insegurança, solidão... Mas o tempo passou, e a criança cresceu... Aprendi a amar cada canto desta cidade... Cada pessoa, cada palavra até então desconhecida, cada gesto desse povo. Aprendi a amar a alma poeta dessa gente que ama a gente! Gente de riso fácil, de abraço fácil, de alegria sem igual!

Amo muitas coisas deste lugar... Principalmente o vento que sopra na orla do Amazonas. (Mary Paes)



Foto: Maksuel Martins


Foto: Maksuel Martins

A seguir transcrevo um depoimento de outra pessoa, que como eu, veio de outro canto do Brasil e se apaixonou pelo jeito de ser do povo daqui:

Depoimento de Serzinho de Floripa

“Sim, sim, é lógico que sei reconhecer as coisas boas e ruins da minha cidade, e, pode ter certeza, há muito tempo tenho experimentado "isolar" as coisas ruins e conviver apenas com as boas, coisas que, sejam como forem, existem em todos os lugares, belos, prazerosos, tristes e horríveis lugares, mas, quem enxerga a vida com olhos do bem e do mal sabe se prevenir contra o ruim e aproveitar as coisas boas também.

Já estou há muito tempo (mais de dez anos) longe do sul do Brasil, e, aqui nesse pedacinho da Amazônia tenho visto a vida passar bem mais prazerosa que outrora, e, já acostumado a toda essa simplicidade e maneira "largada" de viver, acredito que já não saberia viver onde as pessoas são julgadas pela aparência, onde o que menos conta é a essência...

Quem acorda enxergando a Foz do Rio Amazonas até onde a vista alcança, e, quem tem toda a paz e todo o silêncio que sempre desejou. Quem come o peixe meia hora depois de ser pescado, quem come as frutas logo após serem colhidas, quem caminha descalça pela cidade sem ser chamado de mendigo, quem anda apenas de bermuda e camiseta regata e não tem a entrada barrada em parte alguma, quem conversa olhando no olho e quem faz e recebe carinho constantemente sem a menor vergonha e completamente livre de segundas intenções de ambas as partes, de maneira alguma pode reclamar das pessoas ou do lugar onde vive, e, se aqui tenho que sobreviver com muito pouco, acredito sinceramente que isso vale muito mais do que muitas coisas que muitos têm, mas que não sentem alegria nem paz ao desfrutá-las”. (Serzinho de Floripa)

JEITO TUCUJU
Composição: Val Milhomem e Joãozinho Gomes

Quem nunca viu o Amazonas
Nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
Suas conquistas ribeiras seu ritmo novo

Não contará nossa história
Por não saber e por não fazer jus
Não curtirá nossas festas tucujus
Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Esse terá entendido o jeito de ser
Do povo daqui

Quem nunca viu o Amazonas
Jamais irá compreender a crença de um povo
Sua ciência caseira
A reza das benzedeiras
O dom milagroso


Parabéns Macapá!!!