sexta-feira, 3 de março de 2023
Neste fim de semana rola shows com os artistas Lucas Lima, Enrico Di Miceli, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Fineias Nelluty e Patrícia Bastos, no Farofa Tropical Gastrobar
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Tambores do Meio do Mundo: 9 de dezembro tem show do Grupo Senzalas com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes
A penúltima edição de Tambores do Meio do Mundo será no dia 9 de dezembro, com a participação de Zé Miguel e Nivito Guedes no palco com Joãozinho Gomes e Val Milhomem. É a celebração dos 20 anos do projeto do Grupo Senzalas que movimentou Macapá com os shows semanais no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro Laguinho. Tambores no Meio do Mundo é realizado a céu aberto, no Largo do Formigueiro, centro histórico da capital, a partir das 20h.
O projeto Tambores do Meio do Mundo iniciou em julho, revitalizando culturalmente o Largo do Formigueiro e levando para o palco o Grupo Senzalas e convidados. Por lá já passaram Brenda Melo, banda Afro Brasil, Negro de Nós, Eletro Reggae, Berço do Marabaixo da Favela, Enrico Di Miceli, Finéias Nelluty, Mayara Braga, Deyze Pinheiro, Marabaixo do Laguinho e nesta edição, Nivito e Zé Miguel.
A noite será de reencontro no palco com o Zé Miguel, compositor e cantor amapaense, que faz parte da primeira formação do Grupo Senzalas, nos anos 90, quando os artistas iniciaram a imersão musical pelo estado do Amapá, para pesquisar os cantos, sons e danças das comunidades tradicionais. A pesquisa deu origem aos discos Planeta Amapari e Dança das Senzalas, inspiração e nascedouro de um movimento musical de valorização da cultura afrodescendente do Amapá.
Nivito Guedes é cantor compositor e violonista amapaense, herdeiro de uma família de músicos, que tem o ecletismo como marca de seu trabalho. Ele vai do marabaixo ao merengue, do reggae ao pop, e é um dos autores da simbólica Tô em Macapá, em parceria com Sabatião. Nivito faz parte da geração de músicos que contribuíram para a construção da identidade musical regionalizada do Amapá, baseada nos sons do batuque e marabaixo, nos sons indígenas e na Amazônia.
“Tambores do Meio do Mundo não é só shows, palco e luzes, ele é muito maior, um projeto sem tempo para acabar, é para reviver o Largo do Formigueiro, trazer de volta a efervescência cultural que aconteceu neste espaço histórico de Macapá. Um chamado para as novas gerações de artistas, independente de estilo, se apropriarem com responsabilidade e respeito pelo Largo, colocar em prática projetos e ideias” disse Val Milhomem.
Os shows do projeto Tambores do Meio do Mundo encerram nos últimos dias de dezembro de 2022.
Texto: Mariléia Maciel
Fotos: Nani Rodrigues
Assessoria de comunicação
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sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Projeto de artista do Amapá homenageia o Cirio de Nazaré
Evento aconteceu nessa quinta-feira (29), em Macapá e reuniu mais de 30 artistas entre músicos, poetas e dançarinos.
O poeta, cantor e compositor Ricardo Iraguany, autor do projeto Uma Barca para o Cirio, realizou na noite de quinta-feira (29), a 10ª edição do evento, que reuniu músicos e poetas no Calçadão Lacerda, em Macapá.
Estiveram no palco, os músicos Enrico Di Miceli, Joãozinho Gomes, Val Milhomem, Peterson Assis, Mário Mano, Edu Gomes, Ládio Gomes, Wendel Cordeiro, Coletivo Juremas, Mário Salles, Renato Gemaque, Laura do Marabaixo e o Movimento Cultural Ancestrais.
Ricardo Iraguany agradeceu aos amigos artistas que se apresentaram e ao público que lotou a esquina da Rua São José com a Avenida Rio Javari. Iraguany deixou uma mensagem de esperança e fé para os dias que virão. Ele também fez questão de agradecer à imprensa que ajudou na divulgação do projeto.
As músicas autorais foram o ponto alto do evento, mostrando a potência dos artistas do Amapá. Ricardo Iraguany é um fervoroso incentivador dessa ideia, motivando novos talentos a seguirem na arte para a qual se dedicam.
O artista Ricardo Iraguany:
É cantor, poeta e compositor desde os 10 anos de idade. Participou de vários festivais de música e poesia por todo o Brasil. Tem parcerias com Enrico Di Miceli, Joãozinho Gomes, Gerinaldo Pinheiro, Peterson Assis, Beto Oscar, Helder Brandão, Roni Moraes, entre outros. Possui canções gravadas por Oneide Bastos, Naldo Maranhão Claudete Moreira, Maria Eli, Nel Pureza.
Iraguany participou da coletânea de poemas Poetas na Linha Imaginária e do livro Então foi Assim, do escritor e radialista Rui Godinho. Ele também é coordenador do grupo Banzeiro do Brilho de Fogo e conduz o projeto Barca Do Iraguany, que traz como atividade principal a Barca do Círio de Nazaré, cujo projeto está completando 10 anos de atividades.
Sobre o projeto Uma Barca para o Círio
A iniciativa surgiu em 2012 com o intuito de reunir diversos segmentos da arte numa saudação à chegada do Círio. O evento ocorre sempre no fim de semana que antecede a procissão da festividade católica e homenageia a arte e a cultura nesse acontecimento tão simbólico para o povo macapaense.
Em 10 anos de existência, o projeto foi realizado em diversos locais da cidade de Macapá, como Praça Floriano Peixoto, Bar do Nego , Bar do Vila e Quilombo Sankofa.
O Show foi uma realização da Barca do Iraguany com o apoio do Governo do Estado do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult/AP), do Coletivo Juremas, Quarta de Artes da Pleta, Farofa Tropical Gastrobar e o Blog da Mary.
Produção: Andreia Lopes (Quarta de Artes da Pleta).
Saiba mais sobre o artista em seu perfil no instagram
Autoria das fotos dessa matéria: Mary Paes
Mary Paes
Assessoria de Imprensa
96 98138-5712 | 99179-4950
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Macapá! Minha paixão!!!
Há 05 anos adotei Macapá como minha cidade! Aqui provei de dores e amores... Chorei e sorri milhares de vezes... Cheguei sozinha, como uma criança solta em um lugar estranho... Senti medo, insegurança, solidão... Mas o tempo passou, e a criança cresceu... Aprendi a amar cada canto desta cidade... Cada pessoa, cada palavra até então desconhecida, cada gesto desse povo. Aprendi a amar a alma poeta dessa gente que ama a gente! Gente de riso fácil, de abraço fácil, de alegria sem igual!
Amo muitas coisas deste lugar... Principalmente o vento que sopra na orla do Amazonas. (Mary Paes)

A seguir transcrevo um depoimento de outra pessoa, que como eu, veio de outro canto do Brasil e se apaixonou pelo jeito de ser do povo daqui:
Quem acorda enxergando a Foz do Rio Amazonas até onde a vista alcança, e, quem tem toda a paz e todo o silêncio que sempre desejou. Quem come o peixe meia hora depois de ser pescado, quem come as frutas logo após serem colhidas, quem caminha descalça pela cidade sem ser chamado de mendigo, quem anda apenas de bermuda e camiseta regata e não tem a entrada barrada em parte alguma, quem conversa olhando no olho e quem faz e recebe carinho constantemente sem a menor vergonha e completamente livre de segundas intenções de ambas as partes, de maneira alguma pode reclamar das pessoas ou do lugar onde vive, e, se aqui tenho que sobreviver com muito pouco, acredito sinceramente que isso vale muito mais do que muitas coisas que muitos têm, mas que não sentem alegria nem paz ao desfrutá-las”. (Serzinho de Floripa)
JEITO TUCUJU
Composição: Val Milhomem e Joãozinho Gomes
Quem nunca viu o Amazonas
Nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
Suas conquistas ribeiras seu ritmo novo
Não contará nossa história
Por não saber e por não fazer jus
Não curtirá nossas festas tucujus
Quem avistar o Amazonas nesse momento
E souber transbordar de tanto amor
Esse terá entendido o jeito de ser
Do povo daqui
Jamais irá compreender a crença de um povo
Sua ciência caseira
A reza das benzedeiras
O dom milagroso
Parabéns Macapá!!!