segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Basa disponibiliza mais de R$ 660 milhões em créditos para micro e pequenos empreendedores

 

Presidente do BASA, Luiz Lessa | Foto: Carmem Helena



Fruto de parceria com o governo federal, programa Basa Acredita tem como foco usuários do CadÚnico


O Banco da Amazônia (Basa) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome assinaram, nesta segunda-feira, 19, na sede do banco, em Belém, protocolo de intenções relativo ao lançamento do programa de microcrédito “Basa Acredita”, voltado para empreendedores populares informais do campo e da cidade. Por meio da iniciativa, os micro e pequenos empreendedores da Amazônia poderão contar com taxas atrativas e limites de crédito de até R$ 21 mil. Inicialmente, Basa vai disponibilizar mais de R$ 660 milhões para essa linha de crédito.


O presidente do Banco, Luiz Lessa, explicou que os recursos são predominantemente oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e estarão disponíveis a todos os usuários do CadÚnico que possuem uma atividade produtiva. “O Banco da Amazônia tem um compromisso com o desenvolvimento e com a sustentabilidade da região. Então, quando nós falamos do microcrédito, estamos tratando de sustentabilidade por meio dessa raiz social. Investir nos pequenos empreendedores, nos pequenos CPFs, é algo que a gente já vem fazendo ao longo dos últimos quinze anos e, com essa proposta do governo federal, estamos fazendo um ajuste no nosso programa de microcrédito, que antes se chamava Amazônia Florescer e transformando-o no ‘Basa Acredita’, porque o Banco da Amazônia acredita na região. E acreditamos também que o Banco da Amazônia é o principal indutor do desenvolvimento social e ambiental da região e, mais do que gerar emprego e renda, o nosso desafio é transformar a vida das pessoas pra melhor”, destacou Lessa.


Segundo ele, para acessar a linha de crédito, o micro e pequeno empreendedor pode procurar uma das agências tradicionais do banco para receber as primeiras orientações, ou buscar os postos específicos desse tipo de atendimento, que serão 70 em todo o Estado até o final do mês de outubro. Os endereços podem ser consultados no site do Basa (www.basa.com.br).


“Como esse tipo de crédito não é um crédito que acontece na agência, pois precisa ser assistido, o pequeno empreendedor deve ir até um dos nossos pontos específicos para esse atendimento. Lá, ele vai receber a assistência técnica pra que entenda melhor o próprio projeto, para absorver novas técnicas, para que alcance o desenvolvimento almejado e, mais do que isso, também contará com todo um plano de desenvolvimento pessoal.”, completou.


Para operacionalizar o programa, o Banco da Amazônia possui a parceria com a Oscip Amazoncred, que é uma especialista em microcrédito urbano e rural, para atender aos empreendedores da área urbana e aos agricultores familiares em seus próprios negócios, sem a necessidade de ir até uma agência do banco.


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, disse durante a cerimônia que o programa vai trabalhar com taxas e prazos adequados à realidade dos micro e pequenos empreendedores. “É isso que vai permitir que o pequeno cresça, se desenvolva. Quantos empreendedores médios e grandes não vieram de pequenos negócios? A meta para a Amazônia é a de termos um olhar especial para um milhão e duzentas mil pessoas que estão no Cadastro Único ou no Bolsa Família e já se declaram empreendedores formais ou informais. No caso do estado do Pará, a meta é alcançar em um ano, ou seja, até julho do próximo ano, algo como cinquenta mil contratos”, frisou.


Esmalteria - A manicure Andréa Sacramento, de 49 anos, é moradora de Belém e foi uma das primeiras a garantir acesso ao microcrédito Basa Acredita. Ela é cliente antiga do banco e já contabiliza 14 empréstimos. Graças aos recursos, conseguiu ampliar o negócio, uma esmaltaria, que começou na sala da sua casa e hoje já gera três empregos diretos.


“O Basa, já é um parceiro antigo que tem me ajudado muito. No início, eu estava precisando montar meu negócio. E agora, mais uma vez, esse crédito chegou no momento certo. Antes, eu atendia na casa das pessoas e agora tenho um espaço legal, onde consigo atender melhor às minhas clientes, com bastante comodidade, variedade de produtos. Essa é a principal fonte de renda da minha família e eu só penso em crescer cada vez mais”, disse ela, que vive com o marido e um filho de dez anos.

A cerimônia, na sede do Basa, também contou com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino; do titular da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha, entre outras autoridades; além de servidores e de beneficiários dos programas de microcrédito do Basa.




Fotos: Carmem Helena

Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Espaço Recanto Cultural Professor Vilhena será inaugurado neste sábado (3), em Macapá

 

| Foto: Divulgação

Inauguração conta com a presença de poetas, músicos e outros artistas amapaenses

Neste sábado (3), a arte e a cultura amapaense ganham mais um espaço de visibilidade e fomento em Macapá. trata-se da inauguração do ‘Recanto Cultural Professor Vilhena’, localizado na avenida 13 de setembro, no Buritizal. A iniciativa visa trazer para o Amapá um lugar onde o aconchego e a arte possam se encontrar, nas suas múltiplas formas de manifestação.

O evento conta com a presença de poetas, escritores, cantores, músicos e artistas dos mais variados segmentos. Todos juntos e misturados num grande encontro de celebração da arte.

Para Emerson Vieira, idealizador do Recanto Cultural, a ideia do espaço surgiu com o desejo de criar um ambiente onde se pudesse unir as pessoas com um bom lanche e relaxar ouvindo uma boa música e poesia, oportunizando aos artistas, palco para suas manifestações artísticas.


| Foto: Divulgação


O espaço homenageia o professor José Raimundo Rocha de Vilhena, que por mais de 20 anos atuou como educador no Estado do Amapá.

Mais sobre o Professor Vilhena

José Raimundo Rocha de Vilhena, nasceu em 15 de novembro de 1952, foi aluno do antigo Colégio Militar e formou-se em Administração pela Universidade Estadual do Pará, nos anos de 1983, vindo a exercer toda sua vida profissional na Educação do Amapá. Professor conhecido nos corredores e salas do antigo Colégio CCA, atual Gabriel de Almeida Café, entre outras escolas do Estado. Foi fundador do Colégio Albert Einsten, em Macapá, no ano de 1998 e dirigiu a instituição até 2003. Era poeta e incentivador das artes. Grande parte de sua trajetória foi construída no Amapá. O querido professor faleceu no ano de 2003. 





PROGRAMAÇÃO COMPLETA


Apresentação dos grupos Poesia na Boca da Noite; Tatamirô Grupo de Poesia e Poetas Azuis.

Música ao Vivo com Willian Rio.

Declamação com Fernando Canto; Jacileia Rocha; Carla Nobre; Gabriel Yared; Hayam Chandra; Mary Paes; Annie de Carvalho; Ester; Pat Andrade; Prof. Doutora Mariana Janaína.

Serviço:

Inauguração Recanto Cultural Professor Vilhena

Data: 3 de agosto de 2024 | Sábado

Hora: 19h30

Local: BK Burguer – Av.: 13 de setembro, 1217 – Bairro Buritizal (entre a Manoel Eudóxio e Professor Tostes)

Fotos: Divulgação


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

domingo, 28 de julho de 2024

Oficinas de Teatro com o Grupo galpão continuam nesta segunda-feira (29)

 

| Foto: uto Muniz

Oficinas gratuitas “História do Galpão” e “O ator e o trabalho em grupo” são destinadas a atores, estudantes de Teatro e das artes em geral


Nesta segunda-feira (29), o Grupo Galpão dá continuidade à realização das Oficinas de Teatro em Macapá. O ator e um dos fundadores do Grupo Galpão, Eduardo Moreira, ministra a oficina História do Teatro X História do Galpão, das 9h às 13h, na Universidade Federal do Amapá – Departamento de Teatro (DEPLA), destinada a atores, estudantes, pesquisadores de teatro e das artes em geral. Eduardo fará um percurso pelos processos desenvolvidos ao longo de 42 anos de encontros do Grupo Galpão com diferentes diretores e artistas, paralelamente à história do teatro e seus mestres. Trará uma aula expositiva com exibição de vídeos e trechos de peças lidas ou encenadas pelos atores do grupo. E, também, exercícios práticos experimentados em processos criativos vivenciados pelo Grupo Galpão durante sua trajetória.

Neste mesmo dia, das 18h às 22h, no Espaço Cangapé, o ator do Grupo Galpão, Júlio Maciel, ministra a oficina “O ator e o trabalho em grupo”, destinada ao mesmo público. Júlio fará um mergulho em algumas práticas de trabalho e experiências de criação desenvolvidas pelo Grupo Galpão junto a artistas e parceiros/criadores ao longo de 42 anos de trabalho. A busca da escuta coletiva, a ampliação da atenção e presença serão trabalhados por meio de exercícios em grupo, além da exposição de alguns encontros com diretores que foram fundamentais para a formação da história do Galpão.

A temporada do grupo em Macapá contou com outras duas oficinas. No sábado (27), aconteceu a oficina “Produção e Gestão de Grupos”, ministrada pela produtora do Grupo Galpão, Gilma Oliveira. E no domingo (28), o ator e iluminador Rodrigo Marçal e a jornalista e produtora Beatriz Radicchi ministraram a Oficina "Tecnologia da Cena”.

A apresentação do espetáculo "De Tempo Somos”, aconteceu gratuitamente, nos dias 27 e 28 de julho, no Museu Fortaleza de São José, com apoio local da Secretaria de Cultura do Estado do Amapá (SECULT) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).


SERVIÇO

Oficinas Grupo Galpão
Data: 29 de julho
História do Grupo Galpão: das 9h às 13h
Local: UNIFAP - DEPLA
Rod. Josmar Chaves Pinto, Km 02 - Jardim Marco Zero, Macapá- AP

Oficina O ator e o trabalho em grupo: das 18h às 22h
Local: Espaço Cangapé
Rua Setentrional, 241 - Araxá, Macapá - AP


EQUIPE – MACAPÁ:

Produção local: Paulo Alfaia - Movimento Cultural Desclassificáveis

Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950


Grupo Galpão - Turnê Norte do Brasil
Lei Federal de Incentivo à Cultura | Patrocinadora Oficial: Petrobras | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Plano Safra do Basa terá taxa especial para empreendimentos verdes

| Foto: Carmem Helena 



Lançado ontem em Belém, o Plano Safra 2025 vai investir R$ 11 bilhões na Amazônia

A manhã desta quinta-feira, 25, foi celebração para produtores rurais da região Norte. O Banco da Amazônia confirmou que vai destinar R$ 11 bilhões para o setor. Os recursos são oriundos do Plano Safra 2024/2025.

A cerimônia de lançamento ocorreu na sede da instituição financeira, em Belém, e contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O valor do Plano Safra 2024/2025 é 11% superior ao da última safra (2023/2024) quando a instituição financeira destinou R$ 9,9 bilhões ao agronegócio regional. O ministro Carlos Fávaro destacou este como o maior Plano Safra da História. “São 32% a mais de recursos públicos, comparado ao último Plano Safra do governo passado. Um plano que é 40% maior que o último Plano Safra (de 2022/2023). E se levarmos em consideração ainda que preços de fertilizantes, custos de produção em uma média ponderada, caíram 23%, nesses últimos dois anos, estamos falando então de um plano safra que vai ser 63% mais efetivo. Porque está custando 23% menos para comprar os insumos e tem 40% mais de recurso disponível, com juros, apoio e assistência técnica ao produtor. São; entre plano safra da agricultura empresarial, plano safra da agricultura familiar e Letras do Crédito Agropecuário (LCAs), que também têm incentivo do governo com isenção de imposto de renda e direcionamento obrigatório para agropecuária de R$108 bilhões, mais de R$ 586 bilhões de Plano Safra.

É o governo do presidente Lula fazendo o recurso chegar e estimulando a agropecuária sustentável do Brasil”, destacou o Ministro.

O titular da pasta da Agricultura e Pecuária também enfatizou a importância do Plano Safra para a Amazônia. “Para Amazônia, o Plano Safra significa oportunidade de produção sustentável. Nós temos que compreender que o maior ativo brasileiro na agropecuária é o clima. E nós temos, além de outros grandes ativos como homens e mulheres vocacionados a lidar com a terra; máquinas e equipamentos de última geração, tecnologia, semente, e assistência técnica, tudo isso são grandes ativos para produzir muito. Mas não adianta nada se não tivermos regularidade, chuva na hora certa, sol na hora certa e a Amazônia representa esse grande ativo. Investir na Amazônia é investir de forma sustentável na produção brasileira. Por isso, temos prêmio de taxa de juro menores para os produtores que têm boas práticas. Nós vamos, através do Programa Nacional de Conversão de Pastagem, incentivar que aumente sua produção e número de rebanho sem desmatar uma árvore sequer”, ponderou Fávaro. 

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, começou sua fala destacando que o Plano Safra está alinhado à missão da instituição financeira de contribuir para o desenvolvimento da região. 


Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia | Foto: Carmem Helena 



“Temos o prazer de anunciar R$ 11 bilhões para o Plano Safra 2024/2025. Esse plano está alinhado à nossa missão de desenvolvimento da região, de levar o crédito juntamente com assistência técnica para o pequeno, levar crédito de qualidade competitivo para o grande e também investimentos para novas tecnologias para essa região e mais do que isso, estamos sempre preocupados com a sustentabilidade, mas a sustentabilidade não é só a sustentabilidade da árvore, é a sustentabilidade do negócio e a sustentabilidade da renda das pessoas que aqui estão. Esses são nossos maiores focos”, destacou. 

Dos R$ 11 bilhões que serão destinados à movimentação da economia da Amazônia, R$ 1,3 bilhões serão destinados à agricultura familiar. Outros R$ 5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores e R$ 4,3 bilhões serão destinados à agricultura empresarial. No plano atual, a taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano. Para a agricultura empresarial a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% ao ano.

“Quando a gente fala de agricultura familiar a gente está em linha. Estamos falando de taxas de custeio a partir de 1,25% e de investimento 0,5% e considerando que aqui na agricultura familiar ainda tem aquele bônus de que se pagar em dia, tem um desconto. Então é muito convidativo. Agora, não adianta também a gente só dar o dinheiro, temos que dar assistência técnica de qualidade para ajudar as pessoas a desenvolverem sua técnica produtiva para que realmente elas transformem os sonhos em realidade e essa realidade é renda. A gente dá um bônus para o produtor, para o investidor que atua com práticas de sustentabilidade acima do que é requerido pelo mercado. A gente bonifica com um desconto na taxa. E essa é a nossa contribuição para diminuir o desmatamento e para trazer pra Amazônia um aproveitamento da terra que aqui está, que já passou por todo um processo de degradação no passado, para ser aproveitado e a gente tem mais produtividade, com mais sustentabilidade”, destacou Luiz Lessa.

Na ocasião, o diretor comercial do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, detalhou os números crescentes e positivos da instituição com último Plano Safra e destacou que a instituição trabalha sempre pautada na sustentabilidade. “É muito importante esse crescimento em todos os setores, em especial da agricultura familiar que teve um aumento considerável em relação à safra 2022/2023. O orçamento era de R$ 9 bi e a gente chegou a quase R$ 10 bi. Um aumento de 10% em termos de orçamento. Nos últimos cinco anos, aplicamos nos planos safra R$ 40 bilhões, que é um número muito expressivo. E com muita sustentabilidade também. Nós não financiamos nenhum produtor que não esteja de acordo com as leis ambientais e o Código Florestal. Nós somos o primeiro banco a fazer análise socioambiental de forma automatizada a partir de uma parceria com uma start up que é aqui do Estado do Pará, chamada Terras”. 

As linhas de crédito verdes com taxa de juros especial a partir de 6,04% ao ano foram desenvolvidas para apoiar empreendimentos com práticas mais sustentáveis e projetos de conservação e proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, geração de energia por fontes renováveis, desenvolvimento de atividades no âmbito da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) entre outros.

ASSINATURA DE CONTRATOS

Ao final da cerimônia de lançamento, ocorreu a assinatura de contratos para produtores agropecuários da região com vistas ao desenvolvimento da região Amazônica.

Uma delas foi a produtora Joseane Morais, agricultora familiar do município de Ponta de Pedras, no Marajó. Apesar da maior parte da renda vir da cultura do açaí, ela diversifica suas atividades com a extração de óleos de árvores nativas da região, entre eles copaíba e andiroba. Também atua na pesca artesanal.

“Acho muito importante esse ato porque para continuar nosso trabalho precisamos de incentivo e de investimento constante no cultivo para que a produção não se acabe. Como pequenos produtores, nos sentimos muito felizes e amparados. A minha profissão foi passada de geração em geração. Eu aprendi com meu pai que aprendeu com meu avô e com esses recursos nós pretendemos dar continuidade no trabalho com a terra”, considera Josiane.

Quem também participou da cerimônia foi o extrativista de Portel, Erivelton Leão Machado, que promove o desenvolvimento sustentável em sua comunidade por meio da cultura extrativista do açaí e da pesca.

“Essa é uma oportunidade ótima, dia de celebrar esse contrato e também de saber que temos mais recursos disponíveis para ajudar, não só a nossa, mas outras comunidades extrativistas. Isso dá mais forças pra gente seguir trabalhando, porque sabemos que podemos contar com esse recurso”, afirma o agricultor.

Fotos: Carmem Helena

Atendimento à imprensa em Macapá: Mary Paes (96) 99179-4950

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Bienal das Amazônias abre inscrições para Residência Cultural

 

| Foto: Luiz Claudio Fernandes 

O Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) abriu, na terça-feira, 23, as inscrições para a primeira etapa de sua Residência Cultural. O programa tem como objetivo fomentar a criação cultural, pedagógica, artística e curatorial, promovendo troca de experiências e o desenvolvimento de projetos inovadores na Amazônia. O processo seletivo vai até 4 de agosto.



Serão selecionadas 12 pessoas candidatas para participação em dois ciclos de Residência, das quais no mínimo quatro devem morar na Região Metropolitana de Belém.

A análise dos projetos ficará a cargo de uma comissão formada por membros da equipe da Bienal das Amazônias. Os critérios de avaliação incluem qualidade e relevância do portfólio; clareza e viabilidade do projeto proposto; pertinência da oficina ou atividade pública proposta; adequação ao contexto e aos objetivos da Bienal das Amazônias.

“A Residência Cultural é fortemente pautada por um desejo de inclusão, colaboração e diversidade. Não à toa, estabelecemos um formato em que professores, pedagogos, curadores e trabalhadores da cultura em geral podem se inscrever, e não apenas artistas”, explica a curadora e coordenadora de Pesquisa da Bienal das Amazônias, Ana Clara Simões.

Curadora e coordenadora de Pesquisa da Bienal das Amazônias, Ana Clara Simões | Foto: Divulgação


Todos os selecionados receberão ajuda de custo e poderão ocupar o espaço do CCBA, em Belém, para desenvolver o trabalho e acompanhamento crítico. Pessoas e coletivos de fora da capital terão acomodação e transporte para deslocamento. Em contrapartida, os residentes deverão apresentar um projeto final, realizar uma atividade para a programação pública da Bienal, além de participar do Estúdio Aberto durante o período da residência.

“Os participantes serão remunerados por entendermos que o desenvolvimento de pesquisa e obra, para muitos, é frequentemente marcado por vulnerabilidades financeiras. Assim, é um programa que, além de oferecer espaços de trabalho, remunera seus participantes, algo inédito na região e raro em nível nacional, oferecendo um contexto generoso para o desenvolvimento de poéticas. O desejo colaborativo se vê refletido nas contrapartidas do Edital, em que os participantes são aproximados da programação pública do CCBA, contribuindo com o desenvolvimento de atividades para a mesma”, destaca Ana Clara.

Durante os Ciclos de Residência, serão realizados Estúdios Abertos em que as comunidades e visitantes do CCBA poderão interagir com os participantes do programa e suas produções. O edital da Residência Cultural está pautado na inclusão e diversidade.

O programa incentiva a inscrição de artistas sem representação formal, pessoas de comunidades ribeirinhas, afro-indígenas, quilombolas, pessoas assentadas e de comunidades tradicionais, pessoas LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência. Candidatos oriundos de territórios da Amazônia Brasileira e Pan-Amazônia terão seus locais de origem como um critério de vantagem durante a seleção. As residências vão durar três meses.

“Esperamos que essa residência seja uma oportunidade generosa de desenvolvimento de pesquisas e poéticas no Território Amazônico. Estamos muito entusiasmados com a realização de um programa inédito como este em Belém”, completa a curadora.

| Foto: Luiz Claudio Fernandes

Podem participar do processo seletivo professores, pesquisadores, escritores, curadores e artistas de diferentes áreas de conhecimento e linguagens de qualquer nacionalidade, com experiência comprovada em suas áreas e que possuam CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Cada candidato só poderá se inscrever uma vez.


As inscrições serão feitas exclusivamente on-line, até o dia 4 de agosto, por meio do preenchimento do formulário disponível nas plataformas digitais da Bienal das Amazônias (https://www.bienalamazonias.com.br/). O primeiro ciclo da Residência começa em 16 de setembro.

Serviço

Inscrições para o Processo Seletivo da Residência Cultural do Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA)

Período de inscrições: 23/07/2024 a 04/08/2024

Divulgação dos selecionados: 19/08/2024

Períodos da residência:
Ciclo 1: 16/09/2024 a 16/12/2024.
Ciclo 2: 16/01/2025 a 16/04/2025

Para mais informações e edital:
@bienalamazonias

e-mail: residencia@bienalamazonias.com.br

Site:

Centro Cultural Bienal das Amazônias
Rua Senador Manoel Barata, 400 – Campina, Belém – PA, 66015-020

Fotos: Luiz Claudio Fernandes
Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950 – Macapá/AP

terça-feira, 23 de julho de 2024

Grupo Galpão faz turnê no Norte do Brasil e se apresenta pela primeira vez em Macapá

 

| Foto: Kika Antunes



Nos dias 27 e 28 de julho, a cidade recebe a companhia de teatro; as apresentações são gratuitas no Museu Fortaleza de São José de Macapá

Uma das companhias de teatro mais importantes do Brasil, o Grupo Galpão chega, pela primeira vez, a quatro estados do norte do Brasil: Acre, Rondônia, Amapá e Roraima com “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, espetáculo que é apresentado como um sarau de músicas e poesias, com direção das atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones. O projeto reúne 25 canções do repertório do Grupo, além de apresentar textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. Nos dias 27 e 28 de julho, sábado e domingo, Macapá, no Amapá, recebe a companhia teatral, às 19h, no Museu Fortaleza de São José de Macapá. As apresentações são gratuitas e no dia 27/7 o espetáculo terá interpretação em Libras.

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 42 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem. Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua. Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

A turnê do Grupo Galpão no Norte do Brasil conta com o patrocínio oficial da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, o que foi fundamental para a consolidação e a expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior. Esta importante parceria leva o Galpão a completar, em 2024, seu percurso por todos os estados brasileiros.

"De Tempo Somos” é um espetáculo que nos desafia enquanto atores e nos proporciona uma relação muito direta com o público: uma abordagem diferente dos textos e, principalmente, das músicas, que já fazem parte do imaginário das pessoas que acompanham o Galpão nesses 42 anos - não é por acaso que algumas das canções são dedicadas a elas. Como é bom estar em Macapá, pela primeira vez, e com este espetáculo, ter a plateia cantando conosco, e perceber que a história do Grupo se renova e se fortalece", destaca Lydia Del Picchia, uma das diretoras do espetáculo.

Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990); passando também por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997) e “Partido” (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.

Segundo Simone Ordones, atriz e também diretora do espetáculo, várias músicas que marcaram o repertório de espetáculos do grupo são revisitadas e recontextualizadas: “o foco desse sarau não é ser nostálgico, mas visar o futuro, o que está por vir; celebrar o que foi feito para apontar possíveis caminhos para o futuro”, explica.

“'De Tempo Somos' é o espetáculo do Grupo Galpão em repertório que mais possibilita o nosso encontro como artistas onde o público está. A montagem é versátil e já coube em vários espaços diferentes: teatros, salas de eventos, saguão de cinema, coreto de praças, ruas, lonas de circo. Nesses encontros, coisas maravilhosas acontecem: olhos brilhando, lágrimas, gargalhadas… O público se vê refletido em nós; e nós, neles. Estamos em festa, viva o teatro! Viva o público brasileiro!”, completa Simone Ordones.

| Foto: Guto Muniz



Sinopse

“De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” celebra o encontro do teatro com a música, que se tornou marca registrada do grupo em seus mais de 40 anos de história. Reunindo canções, poesia e festa, o espetáculo apresenta 25 músicas do repertório do grupo – de montagens antigas até trabalhos recentes, incluindo canções de workshops - além de textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. Com direção das atrizes do Grupo Galpão, Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o sarau lança aos atores o desafio de se reinventarem em cena, se aproximando ainda mais do público, a quem são dedicadas algumas das canções.

Estreia: 2014 | Classificação: livre | Duração: 70 minutos | Gênero: sarau literário musical

FICHA TÉCNICA

“De Tempo Somos - um sarau do Grupo Galpão”

ELENCO

Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Lydia Del Picchia, Luiz Rocha (ator convidado), Júlio Maciel, Paulo André, Simone Ordones.


EQUIPE DE CRIAÇÃO

DIREÇÃO: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
DIREÇÃO MUSICAL, ARRANJOS e TRILHA SONORA: Luiz Rocha
PESQUISA DE TEXTO: Eduardo Moreira
FIGURINO: Paulo André
PREPARAÇÃO VOCAL: Babaya
PREPARAÇÃO CORPORAL: Fernanda Vianna
ILUMINAÇÃO: Rodrigo Marçal
DESIGN SONORO: Vinícius Alves
AULAS DE PERCUSSÃO: Sérgio Silva
ASSESSORIA NA CENA “A CARTEIRA”: Diego Bagagal
ASSESSORIA DE ILUMINAÇÃO: Chico Pelúcio
REVISÃO DE TEXTOS: Arildo de Barros
VOZ EM OFF: Teuda Bara
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Beatriz Radicchi
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Gilma Oliveira

Arranjos baseados em arranjos originais de Babaya, Ernani Maletta e Fernando Muzzi, do repertório musical do Grupo Galpão.

Fragmentos de textos: Eduardo Galeano, Charles Baudelaire, Olga Knipper, Jack Kerouak, Nelson Rodrigues, Anton Tchékhov, José Saramago, Paulo Leminski e Calderón de La Barca.

MÚSICAS DO ESPETÁCULO
Lua (A Rua da Amargura – 1994)
Autor: Mabel Velloso e Roberto Mendes
A Viagem (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Serra da Boa Esperança (Pequenos Milagres - 2007)
Autor: Lamartine Babo
Por Más que Mires el Rio (Um Homem é um Homem - 2005)
Autor: Simone Ordones
Vem te encontrar (Partido - 1999)
Canção oriental
Arranjo original de Ernani Maletta
Canção dos atores (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: Fernando Muzzi e Cacá Brandão
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Ernani Maletta
Taina (Eclipse - 2011)
Canção tradicional russa
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
La Gran Tirana (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: C. Curet Alonso
Alabama Song (Um Homem é um Homem - 2005)
Autor: Kurt Weil
Boneca Cobiçada (Corra enquanto é tempo - 1988)
Autor: Biá e Bolinha
Rock dos médicos (Um Molière Imaginário - 1997)
Autor: Fernando Muzzi
Arranjo original de Fernando Muzzi e Ernani Maletta
O Sole Mio (A comédia da esposa muda - 1986)
Canção tradicional italiana
Não se iluda (O inspetor geral - 2003)
Canção tradicional russa
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Despedida da Ama (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Tema de Pamela (Partido - 1999)
Canção oriental
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Maninha (Romeu e Julieta - 1992)
Folclore
A última estrofe (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: Cândido das Neves
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Lua Branca (Romeu e Julieta -1992)
Autor: Chiquinha Gonzaga
Nas ondas do Danúbio (Romeu e Julieta -1992)
Autor: Ivan Ivanovitch
Cinzas no Coração (Album de Família - 1990 / Romeu e Julieta - 1992)
Autor: André Filho
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Flor, minha flor (Romeu e Julieta - 1992)
Folclore
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
É a ti flor do céu (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: Teotônio Pereira e Modesto A. Ferreira
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Amo-te muito (Romeu e Julieta - 1992)
Autor: João Chaves
Sobre arranjo original de Fernando Muzzi e Babaya
Panis et Circenses (Workshop com diretor Paulo José - 2002)
Autor: Caetano Veloso e Gilberto Gil
Sobre arranjo original de Ernani Maletta
Yo vengo a ofrecer mi corazón (Tio Vânia - aos que vierem depois de nós - 2011)
Autor: Fito Páez

GRUPO GALPÃO ATORES

Antonio Edson – Arildo de Barros – Beto Franco – Chico Pelúcio – Eduardo Moreira – Fernanda Vianna – Inês Peixoto – Júlio Maciel – Lydia Del Picchia – Paulo André – Simone Ordones – Teuda Bara

CONSELHO EXECUTIVO
Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara, Gilma Oliveira e Lydia Del Picchia


EQUIPE GRUPO GALPÃO

Gerente Executivo – Fernando Lara
Coordenadora de Produção – Gilma Oliveira
Coordenadora Administrativa – Wanilda D'Artagnan
Coordenadora de Planejamento – Alba Martinez
Coordenadora de Comunicação – Letícia Leiva
Coordenador Técnico e Técnico de luz – Rodrigo Marçal
Produtora Executiva – Beatriz Radicchi
Técnico de Som - Fábio Santos
Técnico de Palco - Willian Bililiu
Supervisor administrativo – Cláudio Augusto
Assistente de Planejamento - Júlia Castro
Assistente de Comunicação - Fernanda Lara
Assistente Administrativo – Caroline Martins
Assistente de Produção – Zazá Cypriano
Assistente Técnico - William Teles
Serviços Gerais - Danielle Rodrigues
Identidade Visual: Filipe Lampejo, Vinícius de Souza e Rita Davis
Design gráfico: Cintia Marques
Assessoria de Imprensa – Polliane Eliziário – Personal Press
Comunicação digital – Rizoma Comunicação & Arte
Assessor Contábil – Wellington D'Artagnan
Gestor Financeiro de Projetos – Artmanagers

EQUIPE – MACAPÁ:

Produção local: Paulo Alfaia - Movimento Cultural Desclassificáveis
Assessoria de imprensa: Mary Paes


SOBRE O GRUPO GALPÃO

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 42 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem.

Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua.

Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

Ao montar espetáculos com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios integrantes, que também dirigem espetáculos do Grupo –, o Galpão desenvolve um teatro que alia rigor e investigação de linguagens, com um repertório com grande poder de comunicação com o público.

Seus trabalhos dialogam com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.



GALPÃO EM NÚMEROS

Fundação: novembro de 1982
26 espetáculos
15 projetos audiovisuais
2 000 000 espectadores
100 prêmios brasileiros
3000 apresentações
280 cidades
19 países diferentes
67 festivais internacionais
173 festivais nacionais

PETROBRAS

Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, patrocínio que foi fundamental para a consolidação e a expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior.

O Programa Petrobras Cultural faz acontecer projetos que emocionam, ressaltam nossa brasilidade, nossa diversidade e movem a economia criativa de norte a sul do país.

Lei Federal de Incentivo à Cultura | Patrocinadora Oficial: Petrobras | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução


SERVIÇO

Espetáculo
DE TEMPO SOMOS
UM SARAU DO GRUPO GALPÃO
Direção: Lydia Del Picchia e Simone Ordones
Data: 27 e 28 de julho de 2024
Sábado e domingo, às 19h
Museu Fortaleza de São José de Macapá
Rua Cândido Mendes, 1.611 - Central, Macapá - AP

Acesso gratuito
Duração: 1h10
Classificação Livre
Os ingressos serão distribuídos 1h antes do espetáculo. Um ingresso por pessoa.

A sessão do dia 27/07 terá interpretação em Libras.


www.grupogalpao.com.br


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Performer amapaense participa de residência artística no estado do Espírito Santo





Performer Nau Vegar na cidade de São Mateus (SP) | Foto: Carolina Amorim


Vivência acontece no período de 17 a 24 de julho. Durante esse período o artista estará em intenso processo de pesquisa e produção artística



O artista amapaense Nau Vegar participa de residência artística, no período de 17 a 24 de julho, na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. Tem como produtor Cristiano Tavares e como curador Raphael Couto.

Durante a residência, intitulada "Solar das Andorinhas", Nau realiza pesquisa naquela cidade estudando sobre sua historicidade e cultura, e a partir desta imersão vai criar um trabalho contemporâneo que ficará como doação para o acervo de arte contemporânea da cidade.

Nau Vegar em exercício da performance Solar das Andorinhas | Foto: Carolina Amorim

“A intenção é se deixar contaminar pela sensibilidade do lugar, e a partir disso, construir uma obra visual que corresponda ao que foi percebido”, explica o artista.

"O artista não pode se estagnar, é preciso estar em constante transformação. E essas experiências fora do Amapá resultarão em projetos que serão compartilhados com outros artistas amapaenses. É assim que a arte se renova e continua se desafiando no campo das ideias e da realidade", completou.

Nau Vegar participou recentemente de outra residência artística fora do estado, a Residência Santos edição Centro Histórico, na cidade de Santos, São Paulo. Na ocasião, ele criou a performance “Oferenda”, trabalho que nasceu a partir do contato do artista com a história do café na cidade. O Porto de Santos do final do século 19 à década de 1930, foi o maior exportador de café da América Latina e dominou a economia brasileira. Todo esse período de grande riqueza é visto no Centro Histórico da cidade, local escolhido pelo performer para a apresentar seu trabalho.

Nau Vegar na performance Oferenda, no Centro Histórico de Santos (SP) Foto: Arthur Scovino



Sobre o artista visual Nau Vegar


É professor de Artes do Estado do Amapá licenciado em Artes Visuais e especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela UNIFAP/AP; está cursando Mestrado em Artes na UFPA/PA. Indicado ao Prêmio PIPA (2021). Integrante do coletivo de artistas ACOCORÉ - Arte, Coletivos, Conexões e Redes, desde de 2020. Participou do 31ª Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (2021). Participou do Programa de Exposições do ATAL609 – Lugar de Investigação Artística em Campinas-SP, (2021). Produtor da Mostra Mizura de Performance, 2020, 2022 e 2023.

Por meio da performance, do corpo, do vídeo e da fotografia, investiga problemáticas do âmbito social.

Fotos: Carolina Amorim


Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950


quarta-feira, 17 de julho de 2024

Inauguração do Comitê de Cultura-Amapá acontece nesta quarta-feira (17)

 

| Foto: Divulgação Ói Nóiz Akí


Comitê de Cultura-Amapá integra o Programa nacional dos comitês de cultural – MINC

Nesta quarta-feira (17), acontece a inauguração do Comitê de Cultura-Amapá, localizado no bairro Santa Rita, área central da cidade de Macapá.

De acordo com Adriana Rodrigues, presidente da Central de Produção Colaborativa-CPC, o estado do Amapá agora pode contar com mais um ponto de apoio cultural para ajudar no desenvolvimento profissional de artistas amapaenses em todos os níveis de atuação e conhecimento.


O Comitê de Cultura-Amapá integra o Programa nacional dos comitês de cultural – MINC, lançado no ano de 2023 por meio de edital, onde concorreram todos os Estados Brasileiros.
A Associação Artística e Cultural Oi Noiz Aki, concorreu e venceu o Edital, com o Projeto intitulado Esteio. O projeto Esteio tem o objetivo de amparar, ampliar, fortalecer e a produção artística individual e coletiva em todo o Estado do Amapá. 

O projeto se baseia na teoria de Arquimedes “dei-me uma alavanca, que através de um ponto eu moverei o mundo...”, assim o projeto tem a filosofia de "dei-me um Esteio que sustentaremos os sonhos do fazer artístico cultural...”

A programação de inauguração tem caráter informativo e também contará com a apresentação de artistas amapaenses.

Sobre Ói Nóiz Akí

A Cia. Oi Noiz Aki tem sua atuação no campo artístico Cultural há vinte e três anos e, nessa trajetória tem marcado seu espaço com produções culturais voltadas ao fortalecimento da cultura do Estado Amapá.

Serviço:

Inauguração do Comitê de Cultura-Amapá

Data: 17 de julho | quarta-feira

Hora: 17h

Endereço: Av.: Procópio Rola, 2326

Bairro Santa Rita



ASCOM Comitê Amapá


terça-feira, 16 de julho de 2024

Grupo Galpão realiza oficinas de teatro gratuitas em Macapá

 

| Foto: Guto Muniz

Companhia vai ministrar quatro atividades, de 27 a 29 de julho, voltadas para artistas, produtores, técnicos e interessados no universo teatral. A temporada do grupo em Macapá também vai contar com a apresentação do espetáculo "De Tempo Somos”, nos dias 27 e 28 de julho, 
no Museu Fortaleza de São José

O Grupo Galpão, reconhecido como um dos mais importantes do cenário teatral brasileiro, estará pela primeira vez em Macapá, neste mês de julho, para uma série de ações artísticas e formativas. Um dos destaques da temporada é a Experiência Galpão: oficinas gratuitas sobre os processos de criação e produção do grupo, iniciativa que será realizada de 27 a 29 de julho. As inscrições podem ser feitas gratuitamente a partir do dia 17 de julho de 2024, às 14h, pelo link: sympla.com.br/grupogalpao. As oficinas são gratuitas e terão interpretação em Libras.

A turnê do Grupo Galpão no Norte do Brasil conta com o patrocínio oficial da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, o que foi fundamental para a consolidação e a expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior. Esta importante parceria leva o Galpão a completar, em 2024, seu percurso por todos os estados brasileiros.

No dia 27 de julho, das 9h às 13h, no Teatro Marco Zero, a produtora do Grupo Galpão Gilma Oliveira ministra a oficina “Produção e Gestão de Grupos”, destinada a produtores, gestores e artistas interessados no universo da produção de artes cênicas. A oficina irá transmitir informações e conhecimentos fundamentais acerca da produção e gestão de grupos, realização de montagens de espetáculos e turnês, a partir da exposição de fatos reais retirados da trajetória e vivência nas artes cênicas. Irá apresentar, ainda, as etapas de produção de turnês nacionais e internacionais, considerando o universo técnico destas etapas, como contratos, planejamento, orçamentos, liberações, cargas, roteiros, check-lists, cronogramas e logística de viagens, entre outros. Gilma Oliveira, graduada em Comunicação Social, é Coordenadora de Produção do Grupo Galpão desde 2000.

No dia 28 de julho, das 9h às 13h, no CEU das Artes Zona Norte, o ator e iluminador Rodrigo Marçal e a jornalista e produtora Beatriz Radicchi ministrarão a Oficina "Tecnologia da Cena”, destinada para artistas independentes, produtores, técnicos, público em geral e interessados nos processos internos de gestão do Grupo Galpão, aprimorados ao longo dos seus quase 42 anos de história. Trata-se de uma ação formativa que visa apresentar o universo dos bastidores do teatro por meio de quatro das inúmeras áreas que envolvem o backstage: iluminação, sonorização, cenotécnica e produção técnica. Além disso, o curso tem por objetivo apresentar elementos introdutórios e essenciais da prática profissional dos bastidores do teatro, a partir dos processos de trabalho desenvolvidos pelo Grupo Galpão.

No dia 29 de julho, das 9h às 13h, na Universidade Federal do Amapá – Departamento de Teatro, o ator e um dos fundadores do Grupo Galpão, Eduardo Moreira, ministra a oficina História do Teatro X História do Galpão, destinada a atores, estudantes, pesquisadores de teatro e das artes em geral. Eduardo fará um percurso pelos processos desenvolvidos ao longo de 42 anos de encontros do Grupo Galpão com diferentes diretores e artistas, paralelamente à história do teatro e seus mestres. Trará uma aula expositiva com exibição de vídeos e trechos de peças lidas ou encenadas pelos atores do grupo. E, também, exercícios práticos experimentados em processos criativos vivenciados pelo Grupo Galpão durante sua trajetória.

Também no dia 29 de julho, das 18h às 22h, no Espaço Cangapé, o ator do Grupo Galpão, Júlio Maciel, ministra a oficina “O ator e o trabalho em grupo”, destinada a atores, estudantes, pesquisadores de teatro e das artes em geral. Júlio fará um mergulho em algumas práticas de trabalho e experiências de criação desenvolvidas pelo Grupo Galpão junto a artistas e parceiros/criadores ao longo de 42 anos de trabalho. A busca da escuta coletiva, a ampliação da atenção e presença serão trabalhados por meio de exercícios em grupo, além da exposição de alguns encontros com diretores que foram fundamentais para a formação da história do Galpão.

Vagas limitadas, por ordem de inscrição.


ESPETÁCULO


Além das ações formativas, o Grupo Galpão irá apresentar, nos dias 27 e 28 de julho, às 19h, no Museu Fortaleza de São José, o espetáculo “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão” que celebra o encontro do teatro com a música, que se tornou marca registrada do grupo em seus mais de 40 anos de história. Reunindo canções, poesia e festa, o espetáculo apresenta 25 músicas do repertório do grupo – de montagens antigas até trabalhos recentes, incluindo canções de workshops - além de textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. Com direção das atrizes do Grupo Galpão, Lydia Del Picchia e Simone Ordones, o sarau lança aos atores o desafio de se reinventarem em cena, se aproximando ainda mais do público, a quem são dedicadas algumas das canções.


| Foto: Guto Muniz



SOBRE O GRUPO GALPÃO

O Grupo Galpão, de Belo Horizonte (MG), é uma das companhias teatrais mais conhecidas do Brasil, tanto por seus 42 anos de atividade contínua quanto por sua pesquisa de linguagem.

Criado por cinco atores, em 1982, a partir do espetáculo “A alma boa de Setsuan”, montagem conduzida por diretores do “Teatro Livre de Munique”, da Alemanha, o Galpão se valeu dessa rica experiência para se lançar numa proposta de construção de um teatro de grupo, com raízes ligadas à tradição do teatro popular e de rua.

Fazem parte do Galpão Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Simone Ordones e Teuda Bara.

Ao montar espetáculos com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu, além dos próprios integrantes, que também dirigem espetáculos do Grupo –, o Galpão desenvolve um teatro que alia rigor e investigação de linguagens, com um repertório com grande poder de comunicação com o público.

Seus trabalhos dialogam com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.


Galpão em números
Fundação: novembro de 1982
26 espetáculos
15 projetos audiovisuais
2 000 000 espectadores
100 prêmios brasileiros
3000 apresentações
280 cidades
19 países diferentes
67 festivais internacionais
173 festivais nacionais


PETROBRAS

Em 2023, a Petrobras retomou a parceria de mais de 20 anos com o Grupo Galpão, patrocínio que foi fundamental para a consolidação e expansão do trabalho do Grupo e seu amplo acesso, das capitais às pequenas cidades do interior.

O Programa Petrobras Cultural faz acontecer projetos que emocionam, ressaltam nossa brasilidade, nossa diversidade e movem a economia criativa de norte a sul do país.


GRUPO GALPÃO


ATORES
Antonio Edson – Arildo de Barros – Beto Franco – Chico Pelúcio – Eduardo Moreira – Fernanda Vianna – Inês Peixoto – Júlio Maciel – Lydia Del Picchia – Paulo André – Simone Ordones – Teuda Bara

CONSELHO EXECUTIVO

Beto Franco, Eduardo Moreira, Fernando Lara, Gilma Oliveira e Lydia Del Picchia

EQUIPE GRUPO GALPÃO

Gerente Executivo – Fernando Lara
Coordenadora de Produção – Gilma Oliveira
Coordenadora Administrativa – Wanilda D'Artagnan
Coordenadora de Planejamento – Alba Martinez
Coordenadora de Comunicação – Letícia Leiva
Coordenador Técnico e Técnico de luz – Rodrigo Marçal
Produtora Executiva – Beatriz Radicchi
Técnico de Som - Fábio Santos
Técnico de Palco - Willian Bililiu
Supervisor administrativo – Cláudio Augusto
Assistente de Planejamento - Júlia Castro
Assistente de Comunicação - Fernanda Lara
Assistente Administrativo – Caroline Martins
Assistente de Produção – Zazá Cypriano
Assistente Técnico - William Teles
Serviços Gerais - Danielle Rodrigues
Identidade Visual: Filipe Lampejo, Vinícius de Souza e Rita Davis
Design gráfico: Cintia Marques
Assessoria de Imprensa – Polliane Eliziário – Personal Press
Comunicação digital – Rizoma Comunicação & Arte
Assessor Contábil – Wellington D'Artagnan
Gestor Financeiro de Projetos – Artmanagers


Oficinas com o Grupo Galpão em Macapá
Oficina: Produção e Gestão de Grupos, com Gilma Oliveira
Dia: 27/7 - sábado
Horário: 9h às 13h
Local: Teatro Marco Zero (R. Oscar Santos, 397 – Perpétuo Socorro, Macapá – AP)

Oficina: Tecnologia da Cena, com Rodrigo Marçal e Beatriz Radicchi
Dia: 28/7 - domingo
Horário: 9h às 13h
Local: CEU das Artes Zona Norte (Av. Carlos Lins Cortes, S/N – Infraero, Macapá – AP)

Oficina: História do Teatro X História do Galpão, com Eduardo Moreira
Dia: 29/7 – segunda-feira
Horário: 9h às 13h
Local: Universidade Federal do Amapá – Departamento de Teatro (Rod. Josmar Chaves Pinto, Km 02 – Jardim Marco Zero, Macapá – AP)

Oficina: O ator e o trabalho em grupo, com Júlio Maciel
Dia: 29/7 – segunda-feira
Horário: 18h às 22h
Local: Espaço Cangapé (R. Setentrional, 241 – Araxá, Macapá – AP)

Inscrições gratuitas: sympla.com/grupogalpao

Vagas: 30, por ordem de inscrição
Todas as oficinas contarão com interpretação em Libras
Classificação 18 anos
Informações: www.grupogalpao.com.br


EQUIPE - MACAPÁ:



Produção local: Paulo Alfaia - Movimento Cultural Desclassificáveis
Assessoria de imprensa: Mary Paes (96)99179-4950

Assessoria de Imprensa – Grupo Galpão

Personal Press Polliane Eliziário – polliane.eliziario@personalpress.jor.br – (31) 99788-3029


Lei Federal de Incentivo à Cultura | Patrocinadora Oficial: Petrobras | Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Ministério da Cultura e Banco da Amazônia assinam os primeiros contratos de projetos selecionados no Programa Rouanet Norte

| Foto: Carmem Helena

  Instituição anuncia também a instalação de seu Centro Cultural em Belém, que será aberto a todas as linguagens culturais de outros estados

Na manhã desta quinta-feira (11), o Banco da Amazônia e o Ministério da Cultura oficializaram os primeiros contratos de projetos classificados no programa de incentivo à cultura na Amazônia, o Rouanet Norte. A cerimônia ocorreu em Belém e foi conduzida pelo Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa. A solenidade contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do Secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes, dentre outras autoridades do Governo Federal, Estadual e da gestão municipal de Belém. 

Com um investimento de R$ 24 milhões, que conta com o aporte do  Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, o programa selecionou 125 propostas distribuídas em várias linguagens como artes cênicas, música, artes visuais e literatura. No estado do Amapá, 14 propostas foram selecionadas.

Dentre estas, três foram escolhidas para representar os contratados. Uma delas foi o projeto “Rodando com Carimbó”, que faz um giro musical por dez municípios do Estado do Pará com o intuito de difundir o ritmo que é patrimônio imaterial e promover a sustentabilidade cultural; 

“Ganhar este aporte financeiro para realizar nosso projeto é de uma importância extrema. Percebemos que o Norte está sendo olhado com outros olhos, através do Governo e através dessas entidades, o que é muito bom.  É necessário entender como é que a gente funciona, temos uma cultura riquíssima que precisa ser olhada com bons olhos e estamos nos sentido muito abraçados”, destacou Joanna Denholm, contemplada com o programa. 

Outra iniciativa paraense contemplada foi o projeto “Esse Rio é Minha Rua”, do grupo Palhaços Trovadores, que realiza a circulação do espetáculo "O Menor Espetáculo da Terra" e também duas oficinas de palhaço e máscara teatral nas cidades de Breves, Curralinho, Afuá, Portel (no Marajó) e na cidade de Macapá. 

“Esse momento é histórico em dois sentidos: primeiro como grupo, como artista, pois nos sentimos acolhidos e ouvidos pelas políticas públicas e  pelas empresas que estão apoiando Outro aspecto é político. Nosso trabalho com palhaçaria é um trabalho que chega até as comunidades, se alimenta dessa cultura também. Os palhaços trovadores têm sua poética inspirada nos cordões, nas brincadeiras de boi, de pássaros, que são coisas muito próprias  do Estado do Pará. Então, como a gente bebe nesses meios de cultura popular, é fundamental compartilhar resultados” afirma, Ricardo Torres, do grupo de Palhaços Trovadores. 

O projeto  “Tó Teixeira: Mergulho na Vida e Obra”, uma exposição de ocupação artística híbrida no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Belém, sobre a história de vida do compositor negro paraense Tó Teixeira, também foi um dos contemplados que representou as centenas de selecionados durante a cerimônia.

“Acredito que esse programa é de suma importância. É importante destacar que as produções que são de chão mesmo, precisam de mais apoio no sentido de contemplar com o projeto, mas da produção dos projetos, que são comunidades indígenas, quilombolas que não têm um aporte de conhecimento grande para elaborar projetos conforme estabelece as regras dos editais. Vejo muitas comunidades que poderiam apresentar bons projetos, mas que não têm essa oportunidade. Houve essa intenção com a formação de técnicos, mas acredito que seja possível intensificar mais isso na na base nas áreas mais antigas”,  considerou o fotógrafo Miguel Chikaoka, um dos proponentes do projeto.


Ministra da Cultura Margareth Menezes e o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa | Foto: Carmem Helena

Durante o evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes destacou a importância do Programa chegar a mais pessoas. “Nós não estamos fazendo descentralização de recursos, estamos fazendo  nacionalização, estamos oportunizando que todas as regiões, todos os Estados tenham acesso a essa Lei que é tão importante e que injeta diretamente uma possibilidade de desenvolvimento da economia. A gente precisa entender que a cultura e a arte não são só a questão do simbolismo, a representatividade, que é tão importante. O Brasil é reconhecido no mundo inteiro como um dos países que mais influenciam outros países com a sua cultura. Mas precisamos tirar a contrapartida econômica disso. Ao longo deste processo, nós temos uma economia que transforma vidas, e eu sou um exemplo de vida transformada pela cultura e pela arte, assim como  milhões de pessoas que trabalham nesse setor. É com essa visão  que nós estamos implementando essa política de nacionalização. O fomento que nós temos  dá para acolher todas as regiões e é injusto que não haja essa consciência de oportunidade também porque é uma Lei que é uma conquista brasileira como um todo. Então que ela cumpra o seu papel. Esse dispositivo tão importante que vai gerar oportunidade para milhares de artistas,  de agentes culturais, de transformação de vida das pessoas. É nisso que a gente aposta,” destacou. 

“Mais do que a nacionalização de recursos, conseguimos, com a orientação do Governo Federal, ter uma unicidade de discurso entre as empresas. Todo mundo faz Lei Rouanet, mas quando a gente se junta e faz de forma conjunta, a gente consegue disponibilizar muito mais recursos e consegue regionalizar, respeitando as diferenças entre as regiões e  equilibrando a distribuição dos recursos. Foi isso que nós fizemos. Juntamos as quatro estatais e trouxemos R$ 24 milhões para a iniciativa. Cultura é mais um um item de uma indústria que compõe o setor  econômico nacional assim como o turismo. E a cultura e o turismo estão intrinsecamente ligadas. Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno,  nacional e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional, destacou   Luiz Lessa, Presidente do Banco da Amazônia. 


 CENTRO CULTURAL DO BANCO DA AMAZÔNIA 

Durante a solenidade também, o Banco da Amazônia e MinC assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de desenvolver ações integradas de cooperação técnico-científica e cultural e o intercâmbio de conhecimentos para fortalecer as cadeias produtivas e a economia do setor cultural dos Estados do Norte do país. Uma destas iniciativas é a implantação do primeiro Centro Cultural do Banco da Amazônia na Região Norte.

O Centro Cultural do Banco da Amazônia tem a previsão de ser entregue em julho de 2025 quando a instituição completará 83 anos. O novo equipamento cultural contará com três galerias que deve contemplar quatro linguagens artísticas: artes visuais, artes cênicas, humanidades (literatura) e música. Além das galerias, haverá espaço para a realização de oficinas, que também serão planejadas de acordo com as características de cada exposição. Em breve, deverá ser lançado um edital de ocupação para as exposições que vão ocupar as galerias. 

A gerente da Central de Marketing e Comunicação do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, detalha como vai funcionar o novo espaço de cultura. “A nossa ideia é inaugurar o espaço para a COP-30. Vamos  disponibilizar para a sociedade, incentivar e intensificar as iniciativas da instituição para esse segmento. Atualmente temos um espaço cultural com cerca de 20 metros quadrados, mas o novo centro  será o maior com cerca de três mil metros quadrados para  contemplar várias iniciativas culturais. O acesso ao centro cultural vai ser gratuito, a ideia é, além de estimular a nossa produção amazônica, que é rica e potente, dar a oportunidade de trazer exposições ou outra iniciativa de todas as linguagens culturais de outros Estados.

 Assessoria de Imprensa: 

Mary Paes (96) 99179-4950 | Macapá/AP

Rita Soares (91) 9212-9882 | Belém/PA