terça-feira, 10 de maio de 2011

Clube de Cinema - Um ano em Cena!

 
Público do Clube de Cinema Especial dia da Criança 
Centro Comunitário Pedrinhas

Era maio de 2010. Dia 15 de maio, para sermos certeiros na data. 18:30, para sermos certeiros na hora. Acontecia, então, a primeira exibição realizada pelo Clube de Cinema. Na primeira sessão foram exibidos filmes produzidos por realizadores amazônidas.O objetivo estava claro desde o início: o Clube de Cinema vinha com a proposta de representar um espaço de difusão de trabalhos que, dificilmente, chegam a ser projetados nas salas de cinema do estado.
 




 Clube de Cinema no Centro Comunitário Pedrinhas - Dia da Criança 2010

A seleção dos filmes que compuseram a primeira sessão, realizada na Sala Charles Chaplin do Sesc Araxá, buscou iniciar o projeto Clube de Cinema mostrando que, na Amazônia, se produz audiovisual de qualidade e que, declarações contrárias a esse fato, precisavam ser desconstruídas. Projetou-se então uma seqüência de trabalhos audiovisuais realizados na Região Norte do país:

- O vaso (AP/Macapá);
- Açaí com Jabá (PA/Belém);
- Meu tempo menino (PA/Santarém);
- Gari sim, Lixo não (AP/Macapá);
- A onda, festa na pororoca (PA/Belém);

Clube de Cinema Especial Dia da Mulher com Brenda Nandes - Março 2011


 Sorteio de brindes - Clube de Cinema Especial Dia da Mulher - Março 2011

O público da primeira sessão exibida na sala Charles Chaplin foi pequeno, não mais que dez pessoas. Mas quem compareceu a essa primeira sessão saiu com uma missão: fazer circular a informação de que surgia, a partir daquele dia, mais um espaço para quem estivesse disposto a ver, pensar e produzir audiovisual no Amapá. E cá estamos nós, um ano depois, realizando mostras com um público médio de quarenta pessoas, agora no auditório do Museu da Imagem e do Som. Hoje, a equipe que organiza o Clube de Cinema tem a honra de contar com pessoas que, inicialmente, apenas participavam das sessões, o projeto cresceu e vem cumprindo os objetivos para os quais foi criado.

 Filmagem do Curta "Última Sessão"


Além de unir o produtor independente ao público, o Clube busca estimular o debate em torno das temáticas desenvolvidas nos filmes que são exibidos. Um dos grandes diferenciais entre os cineclubes e as salas de cinema comerciais é exatamente esse: temos a possibilidade de ouvir os pensamentos e as idéias que o filme provocou no outro que, muitas vezes, nem conhecemos. Há, nos cineclubes, essa troca, esse intimismo no qual as experiências fílmicas são compartilhadas e socializadas.

O Clube de Cinema também busca estimular a realização de trabalhos audiovisuais e o surgimento de novos realizadores. Nesse sentido, duas ações, ao longo desse um ano de vida se destacam:

- A realização do filme curta metragem “Última sessão”, roteirizado e dirigido por Jamaile Gurjão, freqüentadora das sessões do Clube;
- Participação no projeto “Cinema na Escola”, realizado na Escola Estadual Sebastiana Elenir que originou 06 vídeos feitos pelos alunos daquela instituição;

 Todos por um!

Parceiros: Clube de Cinema, FIM (Festival Imagem-Movimento) e Escola Sebastiana Elenir


Atualmente, além de suas sessões quinzenais, o Clube de Cinema compõe a comissão organizadora do 1º Seminário Amapaense de Audiovisual, outra ação que promete trazer vários benefícios para o segmento no estado.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Clube de Cinema apareça na sessão de aniversário. Ela vai ser um pouco diferente das demais: o filme da vez será o metalingüístico Rebobine, por favor, após o debate sobre a obra, Geison Castro conduzirá um repertório de Rock Nacional no meio do qual, com certeza, haverá uma pausa para cantarmos os “parabéns pra você” e apagar as velinhas. Você está convidado a comparecer. As informações estão todas logo abaixo. Agende-se!


 Clique na imagem para ampliar


Sinopse: Jerry Gerber (Jack Black) decide sabotar a usina elétrica de sua cidade, já que acredita que ela está derretendo seu cérebro. Para tanto ele conta com a ajuda de Mike (Mos Def), seu melhor amigo, que trabalha em uma antiga locadora que apenas aluga fitas VHS. A tentativa de invasão dá errado, o que faz com que Jerry leve um grande choque. A partir de então ele fica magnetizado, sem perceber. Ao entrar na locadora onde Mike trabalha ele, sem querer, desmagnetiza todos os filmes disponíveis. Com Elroy Fletcher (Danny Glover), o dono do local, viajando, cabia a Mike cuidar do local. Desesperado, ele decide rodar os filmes por conta própria, juntamente com Jerry.

Serviço:
O Clube de Cinema é uma parceria entre Sesc-AP, Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS-AP),  Univercinema (UNIFAP) e Festival Imagem-Movimento (FIM).
Filme da vez: Rebobine, por favor
Data: 14/05/2011
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras)
Hora: 18:30




sábado, 7 de maio de 2011

O Poder de TransformAção!!!


 Foto: Alexandre Brito

A sessão do Clube de Cinema do último sábado(30/04), bombou! Confesso que a equipe não esperava um grande público e de repente não havia mais cadeiras para tanta gente!

O filme Lixo Extraordinário, exibido naquela noite, não me pareceu ser mais um documentário sobre lixo e reciclagem, e na minha visão o seu enfoque não está simplesmente na arte extraordinária de Vik Muniz, mas no poder que todo ser humano possui de transformar o meio em que vive a partir de suas ações.

Eu que sempre vejo os filmes antes das exibições para o público do Clube, desta vez fiz diferente, e vi pela primeira vez junto com a galera.

O documentário de Lucy Walker me surpreendeu pelo conteúdo humano dos personagens. Ao final do filme, foi impossível esconder a emoção! Uma sessão extraordinária com um público à altura da mensagem! 

O Blog da Mary



AMATRIBO ABRE SHOW DA NERVO CHAOS EM MACAPÁ



domingo, 1 de maio de 2011

Exposição de Arte Contemporânea no SESC Amapá


Clique na imagem para visualizá-la em tamanho grande


Exposição

Período: 05/05 a 29/05
Local: Galeria Antonio Munhoz Lopes
Vernissage: 05/05/2011
Horário: 20h

Palestra

Um Gentil Encontro com a Arte Contemporânea
Palestrantes: Professora Ms. Fátima Garcia e Professora Ms. Cristiana Nogueira
Data: 05/05/2011
Local: Auditório da Escola SESC
Horário: 18h

SESC/AP



sábado, 30 de abril de 2011

FORA DE ROTA


Helder Ramon contou para O Blog da Mary um pouco da história do Fora de Rota, quadro do Programa Interferência, da TV Tucujú, em que ele e seu irmão Rafael são os protagonistas.

Confira algumas das aventuras dos dois irmãos em busca da realização de seus sonhos...



Correndo atrás 

Por Helder Ramon
   
Como podemos fazer uma coisa legal para as pessoas verem o quanto somos capazes, ao mesmo tempo sem dinheiro, sem espaço e apenas com a nossa vontade?


O Fora de Rota surgiu mais ou menos daí, no começo antes do nome Fora de Rota, estávamos reunidos em um grupo de amigos com um ideal de fazermos um web-show, na época ainda não sabíamos dos vlogs, mais a grande questão era sobre o que? Iríamos falar a cada vídeo? Qual o nome do programa? Com que câmera faríamos as filmagens?

Em meio a essas incertezas, muito tempo se passou, muitas tentativas de gravar foram falhando e desgastando o grupo. Tempos depois, novamente nos reunimos e sugerimos dentre muitos outros nomes o FORA DE ROTA, com a proposta de mostrar coisas diferentes, totalmente FORA DE ROTA de nenhum outro programa aqui de Macapá, mostrar e entrevistar os mais diferentes tipos de tribos(punk, emo, gótico, cosplays...) as bandas de rock do estado que cada vez mais estão melhorando e que nenhum outro programa os apóia.

A partir daí, com nome definido e sobre o que falaríamos, eis que surge o novo problema com que câmera gravaríamos? Tínhamos câmeras digitais mais o áudio não ficaria bom. Em parceria com outro amigo que possuía uma câmera, gravamos uma chamada (que por sinal ficou muito legal), só que compromissos o impediu de continuar a filmar, e novamente nos dispersamos da idéia. Muito tempo depois, eu e meu irmão vimos alguns vídeos no youtube, de muitas pessoas que faziam uma coisa chamada “vlog”, pesquisamos e entendemos que vlog é um “vídeos blog” temas diferentes a cada vídeo, sacadas rápida, cortes secos e muito dinâmico, tudo o que queríamos e a partir daí decidimos vamos fazer um vlog.




Retomamos a idéia e novamente batemos na tecla: que câmera?  Então em novembro do ano passado, no evento Hallowen  da Dimpus, nos juntamos a dois amigos e fomos concorrer aos 2.000 reais de premiação para a melhor fantasia e apresentação. Felizmente ganhamos o concurso, dividimos o prêmio, que deus 500 pra cada, e juntando o meu e do meu irmão, ficamos com 1000, ajudamos em casa e o restante demos entrada na nossa primeira câmera.

Com a câmera na mão, não perdemos tempo, fomos fazer nosso vlog. Mas sobre o que falar?? Pensamos, já que seria o primeiro o primeiro vlog de Macapá, e algumas pessoas desinformadas costumam dizer que aqui só vive índio e não existe civilização, então vamos falar sobre Macapá! Fizemos um cenário dentro do quarto com papelão jornal e nosso símbolo e fizemos um texto. é para a internet e o 1° vlog de macapa e falar?emos entrar a nossa 1° camera  as 2,000 reais e nos ganhamos ta de nenhum outro   Gravamos o primeiro vídeo com o tema “Macapá, políticos e égua!”



Editamos com muito sacrifício, pois nosso computador não ajuda, não podemos colocar um programa de edição bom, pois ele não suporta, e então editamos no movie maker todo bugado e que não queria salvar... então fomos, editamos novamente na casa de um amigo o áudio não ficou muito bom e o vídeo trava nas horas dos cortes, mas da pra assistir! Postado o vídeo eaw? Como vamos fazer para as pessoas assistirem nosso vídeo? Tendo em vista que muitas pessoas não gostam de acessar o youtube por conta da internet horrível do estado. Mesmo assim, insistimos, divulgamos pelo orkut, pelo nosso msn tanto pra quem estava on e pra quem estava off, nas comunidades e mesmo o vídeo com uma qualidade ruim a galera gostou e conseguimos 100 exibições em menos de um mês( você pode esta falando 100 exibições?, leve em consideração que é aqui em Macapá e conseguir 100 foi um sucesso para nós que pensávamos que não ia passar de 30). 

Pessoas de outros estados adicionavam nosso canal dando força para continuarmos, dizendo que estava bom o canal, dizendo – “eu nunca tinham visto uma pessoa de Macapá!”, recebemos críticas, sim, muitas construtivas, quase todas, já utilizamos nos nossos outros vídeos e estamos recebendo sugestões sempre para melhorar. 
Nossos pais somente souberam do vídeo quando estava no 3° e isso em uma festa de aniversário onde nossos amigos pediram para passar o vídeo, pois muitos ainda não tinham conseguido ver por completo por conta da internet e pessoas amigos dos meus pais e meus familiares viram os vídeos e gostaram. 
   
Podemos fazer o que queremos, mesmo sem dinheiro ou espaço, hoje nós acreditamos que correr atrás do que você sonha e batalhar para a realização deste sonho, você consegue.

Fomos loucos em fazer vídeo para o youtube, na incerteza, estamos ganhando espaço sem precisar nos vestir de mulher, sem fazer papel de cabuçu, sem cantar brega, mellody ou calipso... Uma pessoa assistiu aos nossos vídeos e nos deu um espaço no seu programa de TV, toda terça e quinta feira as 18:00 na TV Tucuju, no programa interferência.

Estamos felizes, pois as pessoas falam com a gente na rua dizendo: “eu vi seus vídeos, muito bom parabéns!”- isso sim é mais do que gratificante! Hoje temos pessoas que nos assistem todas as vezes que colocamos um vídeo novo, sou muito grato a elas, e no nosso 7° vídeo conseguimos 300 exibições em três dias e 500 em duas semanas, e o mais engraçado de tudo isso é que não temos internet em casa acessamos de lanhauses ou na casa de amigos.^^


Nós artistas, temos que passar a valorizar o nosso potencial, sair da mesmice de fazer sempre o que as pessoas querem ou esperam que façamos. Temos que romper paradigmas e contribuir de forma construtiva com o meio em que vivemos.

Acessem: www.youtube.com/foraderota1
Entrem na comunidade: vlog fora de rota
e sigam no twitter: @vlog_foraderota e @narutorafael95 


Parabéns aos garotos! Que muitos outros sigam o exemplo, pois mil idéias de nada valem se o que nos falta é a ação!!

O Blog da Mary






quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lixo Extraordinário no Clube de Cinema


LIXO EXTRAORDINÁRIO (Waste Land)

O documentário foi filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores, com o objetivo de retratá-los e inseri-los no processo de criação do seu novo projeto. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. O processo expõe o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.




SERVIÇO


Filme: Lixo Extraordinário
Gênero: Documentário - 90m
Local: Clube de Cinema - Auditório do MIS - 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Dia: 30/04 - Sábado
Hora: 18h30m

http://fimdecinema.blogspot.com


sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MARY E MAX HOJE NO CINE PARAÍSO


Nesta sexta-feira (22), no Cine Paraíso, rola o filme "Mary e Max - Uma amizade diferente"
Horas? 19h
Onde? Cine João XXIII, entrada pelo Largo dos Inocentes (Formigueiro)
Quanto? Grátis 


Fonte: blog coletivo palafita


terça-feira, 19 de abril de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO MARCA-TEXTO


Lançamento do livro MARCA TEXTO
SEU MODO DE ARRANJAR AS FLORES

Texto de Herbert Emanuel
Ilustrações de Paulo Rocha
Data: 30.04.2011, às 20h
Local: Centro Cultural Franco Amapaense

Participe!!!

Realização: Tatamirô Grupo de Poesia, Pium Filmes e Fora do Eixo Letras (FEL-AP)
Apoio: Centro Cultural Franco Amapaense

Roda de Danças Circulares em Macapá






Um pouco de História...


As Danças Circulares sempre estiveram presentes  na história da humanidade - nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte - e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas. 

Foi Bernhard Wosien(1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.     

No Brasil, as Danças chegaram através de Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo nos anos 80. Ele fez o Treinamento em Danças Sagradas com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.

Benefícios das danças

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda.  Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.

Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente.A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.


As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, meditação dinâmica, conexão com seu Eu superior.

Fonte das informações históricas: www.dancascircularesrj.com.br 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lançamento do curta Sem Sinal no SESC Centro



O curta Sem Sinal, escrito e dirigido pelo amapaense Alexandre Magno terá seu lançamento às 19h da próxima terça feira, 26/04, no SESC Centro.

O filme conta a história de um grupo de amigos que resolve passar o fim de semana numa casa à beira do lago. Logo após chegarem ao local, um dos jovens que fazia parte do grupo é encontrado morto.
Os sobreviventes permanecem trancados na casa enquanto buscam uma maneira de escapar do assassino.

Depois da exibição do curta, será aberto espaço para debate a respeito da produção, o que possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes, buscando fortalecer o circuito audiovisual no Estado do Amapá.

Fonte: ASCOM SESC AMAPÁ 


sábado, 16 de abril de 2011

Assembléia do Audiovisual Amapaense


 Reunião do Audiovisual no Conselho de Cultura de Macapá

O audiovisual amapaense tem dado demonstração de que está caminhando para uma maturidade. As ações atuais dos grupos e agentes que militam no segmento estão sendo marcadas pela capacidade de mobilização, esforços de profissionalização e estímulo a elaboração de políticas públicas para o setor.
Com intuito de propor uma organização dessas ações e unificar forças dos agentes realizadores que a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas Sessão Amapá está convidando todos os realizadores e/ou cineclubistas do estado para comparecerem dia 24.04, ao auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras), às 14h, para realização de uma Assembléia Geral do segmento.
Na ocasião a entidade discutirá a seguinte pauta:

 - Fórum do audiovisual da Amazônia Legal – FAAL;
- Propostas para o Conselho Municipal de Cultura de Macapá;
-  I Seminário de audiovisual amapaense;
- Campanha de filiação.

O comparecimento a esta reunião é estratégico para que a entidade possa sair fortalecida e para que o segmento audiovisual amapaense possa traçar metas e estratégias coletivas que permitam a continuidade das ações de fortalecimento da cena audiovisual local.

Texto: Alexandre Brito                                                                                       Foto: Maksuel Martins


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vamos Comer Teatro “Sem dizer adeus”



O Projeto Vamos Comer Teatro exibe o espetáculo "Sem dizer adeus", um monólogo que trata da reinvenção da vida por uma mulher que viveu um amor sem limites, e que sobrevive no limiar da loucura após o abandono pelo homem amado. Um mergulho profundo no sofrimento, onde a alma feminina é virada do avesso, num texto cuja dramaticidade envolve o espectador em clima de poesia e angústia, de compaixão e cumplicidade com a solidão da personagem. A pesquisa para a composição do texto foi realizada em trabalhos dos autores Ferreira Gullar, Florbela Espanca, Torquato Neto, Arnaldo Jabor e Herbert Emanuel.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Paulo Alfaia
Concepção e encenação: Rosa Rente
Iluminação: Sandro Brito
Figurino: Andrea Lopes
Cenário: Joe Rente
Sonoplastia: Maestro Ribeiro
Filmagem: Márcia Lília do Livramento
Edição de Imagens: Anderson Pantoja
Foto: Toru Onuka
Duração: 40 minutos
Classificação: 14 anos

SERVIÇO:
Espetáculo "Sem dizer adeus"
Grupo: Quimera CIA. de dança-AP
Local: Teatro Porão – SESC AP
Período: Sextas e sábados de abril
Hora: 20h
Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

Fonte: http://novopapeldeseda.blogspot.com


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sessão no Clube de Cinema deste sábado

Anti-herói Americano
Biografia de Harvey Pekar, que era um arquivista em um hospital de Cleveland que vivia, em suas próprias palavras, uma vida ordinária. Até que, depois de conhecer o artista de quadrinhos alternativo Robert Crumb, teve a idéia de transformar sua vida em um gibi. Disso, veio a afamada HQ independente American Splendor.

SERVIÇO:

O QUÊ? Filme "Anti-herói Americano"
ONDE? Clube de Cinema, no auditório do MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras
QUANDO? Sábado, 16/04 - 18h30m

Entrada Franca!!!



terça-feira, 12 de abril de 2011

Mostra Audiovisual Indígena no MIS


arte: alexandre brito


A partir do dia 12/04, o Museu da Imagem e do Som do Amapá exibe uma série de vídeos abordando a temática indígena. Os trabalhos exibidos mostram a cosmovisão de várias nações indígenas. 

Abaixo a programação detalhada com os respectivos títulos e duração. Agendem-se, esperamos sua presença nas sessões:

Museu da Imagem e do Som (MIS-AP)
Comemoração Dia do Índio
De 12 a 15 de abril
Das 17 às 20 horas
No auditório do MIS-AP
(segundo piso o Teatro das Bacabeiras)

12/04
- Cheiro de Pequi (35’)
(Povo kuikuro)

 - Amendoim da coita (51’)
(Povo Paraná)

- Depois do ovo, a guerra (15’)
(Povo Paraná)

- Novos tempos (60’)
(Povo Huni Kui)

- Cantos do cipó (25
(Povo huni Kui)

13/04
- O dia em que lua menstruou (28’)
(Povo kuikuro)

- Shomõtsi (41’)
(Povo Asheninka)

- Serras da desordem (130’)
(Povo Avá-Canoeiro)

14/04
- A festa de criação do mundo (38’)
(Povo Paiter (Suruí))

- Produto de índio (19’)
(Povo Japaú)


- Cachoeira das Onças (48’)
(Povo Tariano)

- Um dia na aldeia (40’)
(Povo Warimiri-Atroari)

- O sonho de Maragareum (46’)
(Povo Ikpeng)

15.04
- Duas aldeias – uma caminhada (120’)
(Povo Guarani)

- Indígenas digitais (26´)

http://museudaimagemedosom.blogspot.com/


domingo, 10 de abril de 2011

VER ALÉM DO OLHAR


 Foto: Maksuel Martins

Eu particularmente, adoro o acaso... É assim que coisas muito bacanas acontecem em minha vida. E foi por acaso que ontem, sábado, três dos coordenadores do Projeto Cinemando na Amazônia no Bairro Nova Esperança informaram que não poderiam estar presentes na sessão de curtas que seria exibida durante a noite, no Centro de Convivência daquele bairro. Então fui convidada para somar a outros companheiros também convidados para o cortejo e logo depois, para a exibição dos filmes. Chegamos lá, eu, meu amigo Odivar Filho com o carro de som, e a Liliane, nossa amiga. Nisso, já passava da hora do combinado, mas apenas o Luan Macedo (um dos coordenadores do CINE MAIRI) e a Eliza (em fase de teste para ser membro do FIM) haviam chegado. Devido ao adiantado da hora, decidimos iniciar a panfletagem com pouca gente mesmo. Cada um foi para um lado entregando folders para a vizinhança do bairro. 

Seguia eu por uma das ruas esburacadas e cheia de lama, quando vi uma garotinha segura nas mãos de quem, supus ser a mãe dela. Ao me aproximar, percebi que a garota possuía deficiência visual,  ela sentiu que eu me aproximava e estendeu a mão, dei a ela um folder com a programação de filmes daquela noite até o mês de maio. Curiosa, a menina perguntou à senhora que lhe segurava a mão, do que aquilo se tratava. Eu continuei no meu percurso.

 Foto: Maksuel Martins

No horário combinado o público foi chegando. Na maioria, crianças entre 05 e 12 anos. Todos eufóricos, falando alto, rindo e fazendo mil perguntas sobre os filmes. Teve alguém que perguntou ao Alexandre: “vai passar avatar tio?”, eu achei aquilo engraçado.

 Foto: Maksuel Martins

Fiquei felicíssima ao ver que a garotinha de vestidinho rosa que estava chegando de mãos dadas a um garoto, era a mesma para a qual eu entregara o folder da programação. Acomodei-os um ao lado do outro.
Foi  assim, por acaso, que eu conheci um outro lado do meu amigo Alexandre Brito. Não é que este rapaz leva jeito com a criançada?!? Conversou com a galerinha, controlou suas euforias, argumentou com eles, interagiu de maneira muito eficaz com o público daquela noite. 

Mas o acaso que mais me deixou feliz, foi perceber que talvez eu não estivesse ali por mero acaso... E se fosse... Vivas ao acaso!

Alice é o nome da garotinha de vestido rosa. Ela tem dificuldades em entender o que está sendo exibido, pois ela não vê, e o filme não possui diálogo. Ao perceber sua agonia através das perguntas que fazia ao seu irmão, levantei-me de onde eu estava sentada e fui em direção a eles, mas me detive por recear não ser entendida em minha intenção de ajudar e assustar a garotinha. Fiquei em pé, observando a menina, enquanto na minha cabeça, duas ideias digladiavam-se entre si, vou ou não vou? O Alexandre se aproximou e disse: “Hei Heldris (apelido carinhoso), vai lá narrar o filme pra menina!” era o que eu precisava pra me decidir.  

Sentei-me no chão ao lado da cadeira de Alice e disse-lhe ao ouvido: “você quer eu que narre o filme para você?” rapidamente, ela respondeu que sim, pegou minha mão e colocou sobre o seu colo.  Foi uma experiência inesquecível! Enquanto eu narrava o filme, ela gargalhava e eu ficava mais feliz ainda, por acreditar estar conseguindo passar o que realmente estava acontecendo na tela. 
Ela me disse que estuda libras e que lê e escreve em braile.  Convidou-me para visitá-la em sua casa e conhecer sua família. Perguntou meu nome e tocou meu rosto e meus cabelos para me conhecer. Disse-me também que participa de um coral e se ofereceu para cantar lá no CINEMANDO em uma ocasião especial. 

Eu aprendi que... Às vezes, num dia só, você entende o que levaria uma vida inteira para entender!

Este sábado, 09/04/2011, valeu muito a pena ter vivido!!! 

Por Mary Paes


sábado, 9 de abril de 2011

HOJE TEM SESSÃO NO CINEMANDO NA AMAZÔNIA

Tem sessão de curta-metragens no cineclube CINEMANDO NA AMAZÔNIA, no sábado, 09 de abril, às 19h. Os curtas são: LIFTED; QUALQUER NOTA; GOPHER BROKE; KUTOJA; O JOSUÉ E O PÉ DE MACAXEIRA; O IMPACTO QUE ELA CAUSA; CAÇADORES DE SACI.

Local: Centro de Convivência do Bairro Nova Esperança.
Entrada é franca.