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sábado, 19 de março de 2011

Hoje tem Sessão no Clube de Cinema


Hoje, rolam duas exibições no Clube de Cinema (Auditório do MIS), o filme de Marcelo Masagão (é Masagão com "s" mesmo) "Nós que Aqui Estamos, por vós Esperamos" com aproximadamento 72 min de exibição e o curta catarinense "Desilusão" dirigido por Bob Barbosa e Marco Stroisch (adaptação livre do filme "O Preço da Ilusão", primeiro longa catarinense, rodado em 1957). As duas exibições rendem intensos debates nas salas de cineclubes brasileiros.



Ficha Técnica "Nós que Aqui Estamos, Por Vós Esperamos"

Direção, Edição e Produção: Marcelo Masagão
Roteiro: Eduardo Valladares e Marcelo Masagão
Música: Win Mertes
Gênero: Documentário - 72 min - Brasil - 1998

Achei interessante compartilhar o artigo assinado por Fernanda Nascentes no http://www.spiner.com.br/ a respeito do Filme "Nós que Aqui Estamos, por vós Esperamos":

Por Fernanda Nascentes 


O documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, é uma memória do século XX.

O diretor dá uma volta ao mundo passando por guerras, dirigindo o olhar para a conseqüente banalização da vida e da morte. Aborda a industrialização do mundo – ou das partes que passaram pelo processo de modernização industrial – trata da alienação dos trabalhadores que se transformaram em peças da engrenagem capitalista. Mostra regimes totalitários, religiões, em suma, humaniza e contextualiza a história do século passado.

Masagão fala da mudança nas formas de comunicação após o advento do telefone, da energia elétrica, do rádio. Mostra a evolução da independência feminina ao longo do século, a produção em série de utensílios domésticos e carros.

Relembra a queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung; a extração aurífera em Serra Pelada, no Brasil; a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, e o inevitável desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos letrados da época.

A dissipação de famílias e sonhos nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, devastadas pelas bombas atômicas; cita intelectuais, cientistas, escritores subversivos que tiveram seus livros queimados em praça pública por soldados nazistas.

A solidão e a injustiça das guerras. Traumas, humilhações, desespero, protestos, suicídios e ilusões.

Chefes de Estado como Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros, que causaram a morte de milhões de pessoas, motivados pelo que o autor chama de paranóia, são apresentados de forma clara e sem filtros.

O Girl Power na década de 20 é muito bem retratado por mulheres em passeata, queimando sutiãs, entrando no mercado de trabalho sob o lema feminista “We can do it!”.

Os maiôs encurtam, as mini-saias ganham adeptas, o controle da natalidade choca, mas permanece. Mulheres fumam, bebem, dançam, livram-se das amarras do lar.

A arte mostra a nudez de várias formas, de Duchamp a Munch, os artistas expressam a igualdade entre os sexos, que é exaltada e passa a ser valorizada. Religiões como o Islamismo, o Judaísmo, o Hinduísmo e o Candomblé são abordados como formas de buscar a Deus e Masagão “choca” o espectador ao mostrar uma criança “em alguma esquina do hemisfério sul”, a espera de Deus. Abandonada, indefesa, e ainda assim, viva.

Recorda a paz budista de Mahatma Gandhi, no Tibet, que venceu resistências imperialistas sem dar um tiro sequer.

O filme é todo exibido em preto e branco e no fim um cemitério é filmado em cores. No portal a frase: “Nós que aqui estamos, por vós esperamos” deixa ao espectador perguntas e respostas que só a linguagem cinematográfica é capaz de produzir. ()

O Filme é tema de debates nos cursos de comunicação social das universidades. Muitos estudiosos explicitam suas impressões sobre esta obra que é baseada no livro "Era do Extremos" de Erick Hobsbawn

“Masagão não apenas coloca os “vencidos” e anônimos como protagonistas. Faz mais do que isso: cria personagens ficcionais para destacar homens e mulheres desconhecidos que sofreram, foram felizes e morreram (ou não) no século (e milênio) passado. Humanizando e aprofundando, ele transforma o ser humano comum em riqueza única. Cada um desses indivíduos se torna um tijolo importante para a construção do momento em que vivemos hoje”.

Valéria Geremia
valzen@uol.com.br
Graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela UFRGS
Mestrado em Literatura pela UFC


Desilusão 

 
Direção: Bob Barbosa e Marco Stroisch – 25 min – Edital 2005
Sinopse: Inspirado livremente em O PREÇO DA ILUSÃO, longa inaugural do cinema de ficção em Santa Catarina, lançado em 1957, o curta DESILUSÃO reapresenta, no contexto social atual, os descaminhos de Maria da Graça e Maninho na busca de seus sonhos.

Serviço:

O que? Sessão Clube de Cinema
Quando? Hoje, sábado, 19/03 
Onde? no Auditório do MIS, segundo piso do Teatro das Bacabeiras
Horário? 18h30m


quarta-feira, 9 de março de 2011

Teatro das Bacabeiras faz aniversário

Foto: Maksuel Martins

Foto: Maksuel Martins


 MIS – AP divulga a sua programação em homenagem aos 21 anos do Teatro das Bacabeiras.

10.03 (quinta-feira)
Hora: 17:30
Palestra: Mulher e Cultura na Amazônia Contemporânea
Profa. Ms. Alzira Nogueira
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Hora: 19:30
Exibição do vídeo “A Banda vai passar”
Presença do diretor Thomê Azevedo
Local: Auditório do Museu da Imagem do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Sinopse:
A Banda é o maior bloco de sujos do Norte do país e um dos elementos mais fortes da festa de Momo realizada no Amapá. Nesse documentário, além de podermos ver a presença marcante da população no bloco, temos também a oportunidade de conhecer alguns de seus fundadores bem como vários detalhes sobre seu surgimento. Em tempos de carnaval é uma boa pedida assistir ao documentário: A banda vai passar

12.03 (sábado)
Hora: 18:30
Exibição e  debate do filme Orfeu (1958)
Prof. Ms. Luciano Magnus
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (2º piso do Teatro das Bacabeiras)

Sinopse:
O mito grego de Orfeu e Eurídice é retratado como uma trágica história de amor ambientada nos morros do Rio de Janeiro, durante os festejos do carnaval. Euridice encontra-se no Rio de Janeiro pouco antes do carnaval, quando conhece Orfeu, um condutor de bondes, que logo se apaixona por ela, chamando-a a participar de um desfile.Classificação indicativa: 14 anos



http://museudaimagemedosom.blogspot.com

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MIS AP divulga programação de aniversário de Macapá

Foto: Alexandre Brito

O Museu da Imagem e do Som divulga sua programação para a semana de aniversário da cidade de Macapá. As atrações programadas pelo MIS, em parceira com o SESC-AP, buscam evidenciar a diversidade histórica e cultural da capital do estado: música, artes plásticas, poesia, fotografia, vídeo e cinema estarão a disposição do público que poderá, sem dúvida nenhuma, aprender mais sobre a história da “estância das bacabas”, que na próxima sexta-feira, 04 de fevereiro, completa 253 anos.

Veja a programação em detalhes:

02.02 (quarta-feira)

Local: Sesc Centro

Hora: 19:00

- Música ao vivo: Chico Terra

- Lançamento do vídeo:

Macapá: memórias de minha cidade

Esse vídeo é parte de um projeto mais amplo que o MIS-AP vem desenvolvendo desde o ano passado que busca o registro e a disponibilização das memórias dos moradores antigos da cidade. A ênfase desse projeto é no patrimonial imaterial e na oralidade, reconhecidamente uma das nuances mais sui generis de um povo.

- Mostra e pintura em tela ao vivo com Miguel Arcanjo:

“Macapá antiga, a beleza tucuju retratada em tela”

Esse trabalho traz para a realidade do expectador, aquilo que deu início a cidade que hoje se denomina “Macapá”, utilizando a técnica monocromática “betume sobre lona de vinil”. O diferencial do trabalho de Miguel Arcanjo está no efeito “fotográfico” que suas telas transmitem por meio de um simples pigmento. Sua nuances formam um opcional de tonalidades que encantam em uma só observação.

- Lançamento de cartões postais de Macapá:

Lançamento de cartões postais com imagens realizadas pelo fotógrafo amapaense Alexandre Brito. As fotografias retratam o cotidiano e paisagens macapaenses.

-Música ao vivo: Valério Campos

- Declamações poéticas:

Tatamirô

Mary Paes

Patrícia Andrade

Zé Maria

-Música ao vivo: Bio Vilhena



- Estatuas Vivas:

O grupo Imagem & Cia. Fará uma participação com vitrines vivas retratando dois personagens históricos da cidade de Macapá: o Mestre Pavão e a Mãe Luzia.

05.02 (sábado)

Local: Museu da Imagem e do Som

Clube de Cinema

Hora: 18:30

- Palestra: História das salas de cinema de Macapá

Palestrante: Edgar Rodrigues

- Mostra de filmes realizados em Macapá

*O MIS-AP agradece publicamente a todos os artistas que aceitaram compor essa diversificada programação abrindo mão do seus respectivos cachês, bem como ao Sesc-AP, parceiro claramente comprometido com a promoção de nossas manifestações culturais.

sábado, 22 de janeiro de 2011

MIS AP realiza reunião com senador e secretário de cultura


O audiovisual de Mazagão Velho e Serra do Navio foram representados, respectivamente, pelos produtores culturais, Ângelo Tadeu (primeiro à direita de camisa branca) e Zander (camisa preta e boné).

da esquerada para a direita, estão: Zander, Mary, Augusto Pessoa, Alexandre e Regina

Audiovisual em pauta

O MIS - Museu da Imagem e do Som, através de sua gerência e coordenação, promoveu na manhã de hoje, 22/01, uma reunião com o Senador Raldolfe Rodrigues e o Secretário de Cultura Zé Miguel e produtores do audiovisual independente do Estado do Amapá. O encontro aconteceu no segundo Piso do Teatro das Bacabeiras, no auditório do MIS.

O objetivo da reunião, além de apresentar aos presentes a importância estratégica da implantação do NPD (Núcleo de Produção Digital), foi o de buscar apoio das autoridades ali presentes, no sentido de que este projeto (NPD), que já é uma realidade em outros estados, venha a ser implantado no Amapá. “Com este núcleo, todos os nossos produtores independentes, poderão submeter seus projetos para aprovação, e em sendo aprovados, terão como produzi-los”. Argumentou Alexandre Brito, gerente do MIS. “... o NPD é uma carta de alforria para o produtor independente”. Complementou Brito.

Os NPDs são núcleos de produção digital desenvolvidos pelo Olhar Brasil um programa da Secretaria do Audiovisual, programa este, que tem a missão de apoiar a produção audiovisual independente no País.

Esses núcleos, para um melhor entendimento, são espaços com estrutura humana, física, tecnológica e metodológica aptos a promoverem diversas atividades de formação no setor audiovisual a exemplo de cursos, oficinas e palestras, facultando o acesso a conhecimento e aperfeiçoamento técnico. Este projeto já está em funcionamento em 14 estados brasileiros.

Randolfe e Zé Miguel, de acordo com as ações cabíveis a eles e dentro do que foi apresentado, comprometeram-se, diante do público presente à reunião, uma atuação favorável à implantação do NPD no estado do Amapá o mais breve possível. Vamos aguardar.

E para os frequentadores do Clube de Cinema reiteramos o convite para a exibição deste sábado:

Hoje: 22/01, sábado

Filme: Cinema, Aspirinas e Urubus

Horário: 18h30m

Local: MIS segundo piso do Teatro das Bacabeiras


Assessoria de Comunicação do FIM – Festival Imagem-Movimento
www.museudaimagemedosom.blogspot.com