terça-feira, 23 de julho de 2024
Grupo Galpão faz turnê no Norte do Brasil e se apresenta pela primeira vez em Macapá
quinta-feira, 18 de julho de 2024
Performer amapaense participa de residência artística no estado do Espírito Santo
quarta-feira, 17 de julho de 2024
Inauguração do Comitê de Cultura-Amapá acontece nesta quarta-feira (17)
| Foto: Divulgação Ói Nóiz Akí
terça-feira, 16 de julho de 2024
Grupo Galpão realiza oficinas de teatro gratuitas em Macapá
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Ministério da Cultura e Banco da Amazônia assinam os primeiros contratos de projetos selecionados no Programa Rouanet Norte
Instituição anuncia também a instalação de seu Centro Cultural em Belém, que será aberto a todas as linguagens culturais de outros estados
Na manhã desta quinta-feira (11), o Banco da Amazônia e o Ministério da Cultura oficializaram os primeiros contratos de projetos classificados no programa de incentivo à cultura na Amazônia, o Rouanet Norte. A cerimônia ocorreu em Belém e foi conduzida pelo Presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa. A solenidade contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, do Secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes, dentre outras autoridades do Governo Federal, Estadual e da gestão municipal de Belém.
Com um investimento de R$ 24 milhões, que conta com o aporte do Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Correios, o programa selecionou 125 propostas distribuídas em várias linguagens como artes cênicas, música, artes visuais e literatura. No estado do Amapá, 14 propostas foram selecionadas.
Dentre estas, três foram escolhidas para representar os contratados. Uma delas foi o projeto “Rodando com Carimbó”, que faz um giro musical por dez municípios do Estado do Pará com o intuito de difundir o ritmo que é patrimônio imaterial e promover a sustentabilidade cultural;
“Ganhar este aporte financeiro para realizar nosso projeto é de uma importância extrema. Percebemos que o Norte está sendo olhado com outros olhos, através do Governo e através dessas entidades, o que é muito bom. É necessário entender como é que a gente funciona, temos uma cultura riquíssima que precisa ser olhada com bons olhos e estamos nos sentido muito abraçados”, destacou Joanna Denholm, contemplada com o programa.
Outra iniciativa paraense contemplada foi o projeto “Esse Rio é Minha Rua”, do grupo Palhaços Trovadores, que realiza a circulação do espetáculo "O Menor Espetáculo da Terra" e também duas oficinas de palhaço e máscara teatral nas cidades de Breves, Curralinho, Afuá, Portel (no Marajó) e na cidade de Macapá.
“Esse momento é histórico em dois sentidos: primeiro como grupo, como artista, pois nos sentimos acolhidos e ouvidos pelas políticas públicas e pelas empresas que estão apoiando Outro aspecto é político. Nosso trabalho com palhaçaria é um trabalho que chega até as comunidades, se alimenta dessa cultura também. Os palhaços trovadores têm sua poética inspirada nos cordões, nas brincadeiras de boi, de pássaros, que são coisas muito próprias do Estado do Pará. Então, como a gente bebe nesses meios de cultura popular, é fundamental compartilhar resultados” afirma, Ricardo Torres, do grupo de Palhaços Trovadores.
O projeto “Tó Teixeira: Mergulho na Vida e Obra”, uma exposição de ocupação artística híbrida no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Belém, sobre a história de vida do compositor negro paraense Tó Teixeira, também foi um dos contemplados que representou as centenas de selecionados durante a cerimônia.
“Acredito que esse programa é de suma importância. É importante destacar que as produções que são de chão mesmo, precisam de mais apoio no sentido de contemplar com o projeto, mas da produção dos projetos, que são comunidades indígenas, quilombolas que não têm um aporte de conhecimento grande para elaborar projetos conforme estabelece as regras dos editais. Vejo muitas comunidades que poderiam apresentar bons projetos, mas que não têm essa oportunidade. Houve essa intenção com a formação de técnicos, mas acredito que seja possível intensificar mais isso na na base nas áreas mais antigas”, considerou o fotógrafo Miguel Chikaoka, um dos proponentes do projeto.
Durante o evento, a ministra da Cultura, Margareth Menezes destacou a importância do Programa chegar a mais pessoas. “Nós não estamos fazendo descentralização de recursos, estamos fazendo nacionalização, estamos oportunizando que todas as regiões, todos os Estados tenham acesso a essa Lei que é tão importante e que injeta diretamente uma possibilidade de desenvolvimento da economia. A gente precisa entender que a cultura e a arte não são só a questão do simbolismo, a representatividade, que é tão importante. O Brasil é reconhecido no mundo inteiro como um dos países que mais influenciam outros países com a sua cultura. Mas precisamos tirar a contrapartida econômica disso. Ao longo deste processo, nós temos uma economia que transforma vidas, e eu sou um exemplo de vida transformada pela cultura e pela arte, assim como milhões de pessoas que trabalham nesse setor. É com essa visão que nós estamos implementando essa política de nacionalização. O fomento que nós temos dá para acolher todas as regiões e é injusto que não haja essa consciência de oportunidade também porque é uma Lei que é uma conquista brasileira como um todo. Então que ela cumpra o seu papel. Esse dispositivo tão importante que vai gerar oportunidade para milhares de artistas, de agentes culturais, de transformação de vida das pessoas. É nisso que a gente aposta,” destacou.
“Mais do que a nacionalização de recursos, conseguimos, com a orientação do Governo Federal, ter uma unicidade de discurso entre as empresas. Todo mundo faz Lei Rouanet, mas quando a gente se junta e faz de forma conjunta, a gente consegue disponibilizar muito mais recursos e consegue regionalizar, respeitando as diferenças entre as regiões e equilibrando a distribuição dos recursos. Foi isso que nós fizemos. Juntamos as quatro estatais e trouxemos R$ 24 milhões para a iniciativa. Cultura é mais um um item de uma indústria que compõe o setor econômico nacional assim como o turismo. E a cultura e o turismo estão intrinsecamente ligadas. Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno, nacional e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional, destacou Luiz Lessa, Presidente do Banco da Amazônia.
CENTRO CULTURAL DO BANCO DA AMAZÔNIA
Durante a solenidade também, o Banco da Amazônia e MinC assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de desenvolver ações integradas de cooperação técnico-científica e cultural e o intercâmbio de conhecimentos para fortalecer as cadeias produtivas e a economia do setor cultural dos Estados do Norte do país. Uma destas iniciativas é a implantação do primeiro Centro Cultural do Banco da Amazônia na Região Norte.
O Centro Cultural do Banco da Amazônia tem a previsão de ser entregue em julho de 2025 quando a instituição completará 83 anos. O novo equipamento cultural contará com três galerias que deve contemplar quatro linguagens artísticas: artes visuais, artes cênicas, humanidades (literatura) e música. Além das galerias, haverá espaço para a realização de oficinas, que também serão planejadas de acordo com as características de cada exposição. Em breve, deverá ser lançado um edital de ocupação para as exposições que vão ocupar as galerias.
A gerente da Central de Marketing e Comunicação do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, detalha como vai funcionar o novo espaço de cultura. “A nossa ideia é inaugurar o espaço para a COP-30. Vamos disponibilizar para a sociedade, incentivar e intensificar as iniciativas da instituição para esse segmento. Atualmente temos um espaço cultural com cerca de 20 metros quadrados, mas o novo centro será o maior com cerca de três mil metros quadrados para contemplar várias iniciativas culturais. O acesso ao centro cultural vai ser gratuito, a ideia é, além de estimular a nossa produção amazônica, que é rica e potente, dar a oportunidade de trazer exposições ou outra iniciativa de todas as linguagens culturais de outros Estados.
Assessoria de Imprensa:
Mary Paes (96) 99179-4950 | Macapá/AP
Rita Soares (91) 9212-9882 | Belém/PA
segunda-feira, 8 de julho de 2024
Ministério da Cultura e Banco da Amazônia promovem ações de fomento à cultura e à Indústria Criativa na Região Norte
domingo, 30 de junho de 2024
Artistas amapaenses realizam Sarau para demonstrar afeto e admiração pela poeta Glória Araújo
Na próxima quinta-feira, 4 de julho, os amigos da poeta Glória Araújo realizam na Casa Circo, área central de Macapá, um Sarau para homenagear a trajetória poética dessa linda pessoa, que merece todo amor, carinho e respeito.
O Sarau conta com exposições de arte, participações de poetas, músicos, atores de teatro e Circo, e também amigos e parentes da Vó Glória, como muitos a chamam.
A poeta encontra-se em tratamento médico, atualmente, e seus amigos se unem numa homenagem de amor, carinho e admiração pela pessoa que ela é.
Com uma escrita, em grande parte, rimada e com toques apimentados de humor, tem sempre uma história para contar, como por exemplo, no poema “A Rede”, um dos mais conhecidos de sua vasta obra.
A poeta tem 84 anos, nasceu em Belém do Pará, em 7 de dezembro de 1939, mês propício ao nascimento de Poetas.
Aos 13 anos já era pianista e passou a lecionar no conservatório Carlos Gomes, em Belém, e logo depois veio a estudar acordeon.
Numa das vezes que o Mestre Luiz Gonzaga se apresentou em Belém, ela foi à Praça com as amigas para prestigiá-lo e disse ao ouvido de uma delas: “Nunca aprendi a fazer o que ele está fazendo (tirar um fole)”. Prontamente, a amiga gritou bem alto o que ela disse, e assim Gonzaga a chamou para o palco e a ensinou, perante o público. Que dia maravilhoso foi este para a nossa querida Poeta.
Principalmente, nos Saraus do projeto Poesia na Boca da Noite, realizado por poetas amapaenses e idealizado pela jornalista, escritora e poeta, Alcinéa Cavalcante, amiga muito próxima de Glória Araújo.
“Conheço a Glória ‘há mil anos’. Somos muito próximas desde sempre”, disse Alcinéa. Por conta dessa longa amizade e pela proximidade das duas, muitas pessoas acreditavam que eram parentes.
PROGRAMAÇÃO
Apresentações dos grupos poéticos:
- Poesia na Boca da Noite (Poetas amigos da Glória)
- Tatamirô Grupo de Poesia;
- Poetas Azuis;
- Casa Circo;
- Coletivo Juremas
Atrações Musicais: Geison Castro; Banda Penélope Moderna com Mary Paes, Ládio Gomes e Renato Gemaque; Wedson Castro; Raule Assunção; Mestre Grilo.
Declamações e leituras de poemas com os Poetas e Contadores de Histórias:
Alcinéa Cavalcante, Ricardo Pontes, Rostan Martins, Tiago Quingosta, Bruno Muniz, Judivalda Brasil, Claudia Flor D’Maria, Lu de Oliveira, Angelita, Kassia Modesto, Pat Andrade; Jaci Rocha; Luiza; Marcio Barros, Cricilma Ferreira, Paulo Tarso Barros e quem mais quiser participar.
Exposições de poemas de Glória Araújo, obras de arte de Lene Moraes e Mostra Artística das obras do livro "Poesia para Vilarejos", de Bruno Muniz.
Apoio: Jardim Marielle Franco; Ana Caroline e Jones Barsou; Adriana Abreu; Lene Moraes, Designer Ester Cabral, Judi Brasil, Andreia Lopes, Portal Alcinéa Cavalcante (www.alcinea.com); Revista O Zezeu e professora Josiane.
Está disponível a CHAVE PIX: oleriana.gomes@gmail.com para colaboração com qualquer quantia para o tratamento da poeta.
ARTISTAS E APOIADORES DOARAM-SE VOLUNTARIAMENTE PARA REALIZAÇÃO DESTE EVENTO.
A ARTE, O AMOR E A AMIZADE NOS UNEM.
Serviço:
Sarau para Glória
Data: 4 de julho | 18h às 21h
Local: Casa Circo, Jardim Marielle Franco, Av.: Ernestino Borges, 191. Centro. Macapá/AP
ENTRADA GRATUITA
Atendimento à imprensa: Mary Paes (96)99179-4950
segunda-feira, 10 de junho de 2024
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terça-feira, 21 de maio de 2024
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