terça-feira, 24 de maio de 2011

Crianças Invisíveis no Clube de Cinema

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Serviço:

Sessão no Clube de Cinema
Filme: Crianças Invisíveis - dublado e legendado
Dia: 28/05/2011 - Sábado
Local: Clube de Cinema - 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Hora: 18h30m

Entrada Franca!

Fonte: http://museudaimagemedosom.blogspot.com/

domingo, 22 de maio de 2011

O jornalista e a responsabilidade do registro

Depois da palestra ministrada pelo antropólogo Luciano Magnus Araújo, na última sexta-feira, no Auditório do MIS, fiquei refletindo sobre as provocações colocadas por ele durante toda a sua apresentação.

 Luciano Magnus Araújo (professor Ms.)

Provocações, argumentos, reflexões... 

No contexto museológico, a pergunta sobre o que merece ser guardado no tempo soa complexa demais para alcançar uma resposta. É evidente que o objetivo da palestra não era obter respostas, mas levar o público a refletir sobre as provocações apresentadas e instigá-lo a questionar a significância daquilo que é válido ser guardado no tempo, seja material ou imaterial.  

Magnus exemplificou sua colocação dizendo: “Caberia uma memória sobre a história do rádio no estado do Amapá?”, ele deixa a pergunta no ar e depois argumenta “...nós somos os agentes desse registro, dessa experiência memorialística.” Estas argumentações feitas pelo palestrante manifestava, sutilmente, sua idéia de Museu muito além do espaço Institucional,  e do objeto meramente histórico. Em certo momento, ele chegou a questionar sobre qual o significado de uma escultura de um século remoto para as gerações atuais e as do futuro. 

Eu entendi a provocação como uma necessidade de se estudar os significados das memórias de um objeto sob a guarda de um Museu,  para que sua história traga significâncias para a geração do presente e do futuro, e não seja apenas um mero objeto guardado no tempo, do qual não se sabe a origem ou a finalidade. Se estende a isso, no meu entendimento, a necessidade de que este aprendizado, possa ser multiplicado como parte da educação de um povo. Porém, alguns dos presentes não assimilaram da mesma forma que eu, e  talvez, este tenha sido o momento mais polêmico de toda a extensa retórica do antropólogo. 
 
Infelizmente aqueles que se posicionaram  contra as argumentações de Magnus, fizeram isso nos bastidores, entre poucas pessoas, deixando de compartilhar suas idéias com o público presente. Estas pessoas poderiam ter exposto seus argumentos no debate, e assim, enriquecido ainda mais a discussão.  Coincidentemente, Magnus havia mencionado sobre os indivíduos que guardam seus conhecimentos e argumentações para si,  deixando de contribuir com o coletivo, isso, na opinião dele, é um erro.   



E coletivo foi uma das palavras-chave do palestrante: “... eu penso a força de um coletivo, irradiando idéias, conhecimentos, argumentando uns com os outros.” e fez questão de ressaltar várias vezes, a responsabilidade do jornalista na propagação do conhecimento, em documentar a história, não apenas resgatar o passado, mas principalmente registrar o presente. “... falta essa idéia de documentar a vida, o cotidiano das pessoas, aquilo que traga significados para a realidade local”. Arrematou Magnus. 

Especificamente, sobre esta colocação, eu como acadêmica de jornalismo, em pesquisas acessíveis ao público geral, percebo que a história registrada caminha por um viés político. Os eventos que de algum modo tenham ou tiveram  vínculos políticos ao longo do tempo, estão em maior evidência. Há poucos registros históricos sobre o que chamamos hoje de underground, ou culturas alternativas das épocas passadas. Talvez porque eram poucos os recursos técnicos, de produção e divulgação, o que obviamente, não vale como desculpa para os jornalistas atuais.  

Senhor José Maria, presente na palestra, fez questão de dar seu depoimento: "Eu passei a ter uma nova visão sobre a necessidade de se preservar a memória, não só preservar, mas discutir esses processos históricos e seus significados para a realidade atual e para o futuro."



A presença do público, em sua maioria, jornalistas e acadêmicos do curso de jornalismo, contribuiu enormemente para o sucesso da palestra. 

A equipe agradece.

Por Mary Paes




quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sábado com Beatle George




Dia: Sábado (21/05)
Horario 17:00hs
Banda: Beatle George
Cativas Presentes
Endereço: Rua São José - 1682 - A (ao lado da Sorveteria Q Sabor)

 Fonte: http://nortesou.blogspot.com/

Quais atributos definem o que é válido ser guardado no tempo?

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Compondo a programação do MIS-AP para a 9ª Semana nacional de Museus, o professor Ms. Luciano Magnus (UNIFAP) ministrará instigante palestra para discutir as complexidades que se apresentam na atuação de museus no século XXI.
Argumento da palestra do prof. Ms. Luciano Magnus:

Em tempo quando preocupações sobre perdas e permanências a respeito de processos e elementos sócio-culturais parecem se fortalecer, é importante pensar o que vem a ser isso que repercute no contexto do memorialístico e patrimonial.

Pensar é fazer referências, fontes essas que estão no tempo, que influenciam e provocam a memória a pensar não somente até onde essa rememoração alcança, mas igualmente pensar sobre com quais atributos se define o estatuto do que é válido ser guardado no tempo, mas como pensar suas relações com o presente atualizado do que fica e é revivido, mas igualmente suas relações com o futuro. É nesse contexto que se situa a natureza da inquietação do recorte do tema presente.

Se forem validas perguntas pedagógicas e provocadoras: É possível pensar uma memória (enquanto conceito e processo) que guarda em suas dinâmicas discursos pertinentes sobre/ para o futuro? O museu seria o lugar-tempo desses recortes discursivos em concorrência com as narrativas do cotidiano? Uma possibilidade de pensar representações do passado no futuro seria atualizações no presente, coisa que os museus teriam condições de realizar? Diante dessas provocações, vamos refletindo a natureza do que permanece, fica e passa, tendo o espaço museológico esse campo de análise.

Estas e outras provocações, nesta sexta-feira, 20/05, no auditório do MIS (Museu da Imagem e do Som), segundo piso do Teatro das Bacabeiras, às 19h.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Programação da Semana Nacional de Museus no MIS AP

Dia 18 de maio é comemorado o Dia Internacional dos Museus, o tema deste ano é Museu e Memória. Serão mais de 1000 museus no Brasil todo integrando uma programação com mais de 3000 eventos. No Amapá, o Museu da Imagem e do Som, Museu Fortaleza de São José de Macapá e Museu Sacaca são as instituições museológicas que participam desse circuito.

Uma das atividades permanents do MIS-AP: sessão do Clube de Cinema
A programação específica elaborada pelo MIS-AP busca trabalhar, junto ao público do museu e comunidade em geral, atividades voltadas à educação patrimonial, lazer e práticas de registro do cotidiano amapaense:

16/05 a 22/05 :: Abertura: 19h às 22h

Exposição Imagem e Memória – Exposição fotográfica com imagens do acervo do MIS-AP;
Local: Corredor da Memória – segundo piso do Teatro das Bacabeiras

20/05 - 19h às 21h

Palestra: O audiovisual na preservação e difusão da memória
Local: Auditório do Museu da Imagem do Som

21/05 :: 14 às 18h

Exposição da 2ª Maratona Fotográfica com o tema “Como vejo Macapá”
Local: Praça Veiga Cabral

22/05 :: 18h Exibição de Filme

Lançamento do 2º DVD do Projeto “Histórias Daqui”
Auditório do Museu da Imagem e do Som

Para conhecer a programação completa de cada cidade participante é só acessar o sítio do Instituto Brasileiro de Museus: http://www.museus.gov.br/http://www.museus.gov.br/. Quem quiser conhecer um pouco mais a respeito do trabalho desenvolvido pelo MIS-AP é só visitar o blog do museu.
Fonte: http://museudaimagemedosom.blogspot.com/

Programação do Cine Mairi


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Cine Mairi apresenta exibições todos os sábados às 16h, no Auditório da Fortaleza de São José de Macapá.  


Fonte: http://fimdecinema.blogspot.com

Atenção amantes da fotografia: 2ª maratona fotográfica do MIS

O MIS-AP tem a honra de divulgar o regulamento de sua 2ª Maratona Fotográfica que é aberta a todos os públicos. Agora, é só sair em busca de imagens que transmitam como você vê Macapá! BOns clicks a tod@s!

9ª Semana Nacional de Museus
2ª Maratona Fotográfica do MIS
Museu da Imagem e do Som do Amapá


- A 2ª Maratona Fotográfica do MIS é um evento de caráter educativo e cultural que busca promover a arte fotográfica, a cultura e as paisagens naturais e urbanas do Estado do Amapá. Ela esta inserida na programação da 9ª Semana Nacional de Museus, que acontece no Brasil todo através das ações de mais de 1009 museus que realizarão 3080 eventos, o Museu da Imagem e do Som do Amapá está participando desta rede.

- Para participar da maratona fotográfica o interessado deve fazer até 04 (quatro) fotografias como o tema Como vejo Macapá, impressas no tamanho 15x21 cm, preencher a ficha de inscrição disponível no MIS-AP e entregá-las no próprio museu em envelope identificado da seguinte forma: “2ª Maratona Fotográfica do MIS”;

- As inscrições na 2ª Maratona Fotográfica do MIS podem ser efetivadas no Museu da Imagem e do Som, no período de 16 a 21 de maio, no segundo piso do Teatro das Bacabeiras, das 9:00 às 12:00 e das 15:00 às 18:00 horas, gratuitamente;

- As imagens devem também ser entregues em formato digital no ato da inscrição. Essa entrega pode ser feita através da gravação dos arquivos em CD, DVD, ou mesmo em pen drive para que sejam salvas pelos funcionários do MIS-AP nos computadores da instituição;

- A 2ª Maratona Fotográfica do MIS não é um evento competitivo;

- Os autores das imagens inscritas na 2ª Maratona Fotográfica do MIS, autorizam, de imediato, a incorporação das fotografias de  sua autoria ao acervo do MIS-AP, podendo essas serem utilizadas nas atividades e nos materiais de divulgação museu, sem que este tenha que arcar com qualquer valor indenizatório. Ficam garantidos os respectivos créditos;

- As imagens inscritas na 2ª Maratona Fotográfica do MIS serão apresentadas a comunidade dia 21.05.2011, em exposição montada na Praça Veiga Cabral a partir das 15 às 19:00;

- O Museu da Imagem e do Som do Amapá reserva-se o direito de não expor fotografias que, por ventura, avalie que não contemplam o tema da maratona;

- Este regulamento também estará disponível no endereço eletrônico do MIS-AP: http://museudaimagemedosom.blogspot.com;

- É permitida a participação de menor de idade desde que o responsável assine a ficha de inscrição autorizando a participação do menor.



Festa bacana no Clube de Cinema

Terminava a exibição do filme “Rebobine, por favor”, quando Alexandre Brito entrou pela porta com o bolo nas mãos... Era hora de cantar os “parabéns pra você” em comemoração ao primeiro ano de atividades do Clube de Cinema.
 Um ano se passou desde a primeira exibição do Clube de Cinema... era sábado, 15 de maio de 2010.
Naquela noite, depois das exibições dos curtas, o Tuto (Augusto Pessoa) anunciou que exibiria um bônus. O bônus era nada mais nada menos que "Leviatã" de Camilo Cavalcante. Depois de ver o filme senti que algo havia mudado em relação às minhas concepções sobre cinema.

Percebi naquela noite que não há limites para a imaginação, que nada é uma total loucura ou uma permanente lucidez... que tudo tem razão de ser ou de não ser, mesmo quando nada parece fazer sentido...  sempre há um sentido... mesmo sem um porquê...

Eu estava apaixonada pelo cinema e pelo seu poder de transformação da realidade.

Uma pitada de Blues...

Muito riso...

 Crianças...

  + Crianças...

 
música boa...

Engenheiros... Geison Castro (Dezoito21)


Vida Longa ao Clube de Cinema!!!


terça-feira, 10 de maio de 2011

Clube de Cinema - Um ano em Cena!

 
Público do Clube de Cinema Especial dia da Criança 
Centro Comunitário Pedrinhas

Era maio de 2010. Dia 15 de maio, para sermos certeiros na data. 18:30, para sermos certeiros na hora. Acontecia, então, a primeira exibição realizada pelo Clube de Cinema. Na primeira sessão foram exibidos filmes produzidos por realizadores amazônidas.O objetivo estava claro desde o início: o Clube de Cinema vinha com a proposta de representar um espaço de difusão de trabalhos que, dificilmente, chegam a ser projetados nas salas de cinema do estado.
 




 Clube de Cinema no Centro Comunitário Pedrinhas - Dia da Criança 2010

A seleção dos filmes que compuseram a primeira sessão, realizada na Sala Charles Chaplin do Sesc Araxá, buscou iniciar o projeto Clube de Cinema mostrando que, na Amazônia, se produz audiovisual de qualidade e que, declarações contrárias a esse fato, precisavam ser desconstruídas. Projetou-se então uma seqüência de trabalhos audiovisuais realizados na Região Norte do país:

- O vaso (AP/Macapá);
- Açaí com Jabá (PA/Belém);
- Meu tempo menino (PA/Santarém);
- Gari sim, Lixo não (AP/Macapá);
- A onda, festa na pororoca (PA/Belém);

Clube de Cinema Especial Dia da Mulher com Brenda Nandes - Março 2011


 Sorteio de brindes - Clube de Cinema Especial Dia da Mulher - Março 2011

O público da primeira sessão exibida na sala Charles Chaplin foi pequeno, não mais que dez pessoas. Mas quem compareceu a essa primeira sessão saiu com uma missão: fazer circular a informação de que surgia, a partir daquele dia, mais um espaço para quem estivesse disposto a ver, pensar e produzir audiovisual no Amapá. E cá estamos nós, um ano depois, realizando mostras com um público médio de quarenta pessoas, agora no auditório do Museu da Imagem e do Som. Hoje, a equipe que organiza o Clube de Cinema tem a honra de contar com pessoas que, inicialmente, apenas participavam das sessões, o projeto cresceu e vem cumprindo os objetivos para os quais foi criado.

 Filmagem do Curta "Última Sessão"


Além de unir o produtor independente ao público, o Clube busca estimular o debate em torno das temáticas desenvolvidas nos filmes que são exibidos. Um dos grandes diferenciais entre os cineclubes e as salas de cinema comerciais é exatamente esse: temos a possibilidade de ouvir os pensamentos e as idéias que o filme provocou no outro que, muitas vezes, nem conhecemos. Há, nos cineclubes, essa troca, esse intimismo no qual as experiências fílmicas são compartilhadas e socializadas.

O Clube de Cinema também busca estimular a realização de trabalhos audiovisuais e o surgimento de novos realizadores. Nesse sentido, duas ações, ao longo desse um ano de vida se destacam:

- A realização do filme curta metragem “Última sessão”, roteirizado e dirigido por Jamaile Gurjão, freqüentadora das sessões do Clube;
- Participação no projeto “Cinema na Escola”, realizado na Escola Estadual Sebastiana Elenir que originou 06 vídeos feitos pelos alunos daquela instituição;

 Todos por um!

Parceiros: Clube de Cinema, FIM (Festival Imagem-Movimento) e Escola Sebastiana Elenir


Atualmente, além de suas sessões quinzenais, o Clube de Cinema compõe a comissão organizadora do 1º Seminário Amapaense de Audiovisual, outra ação que promete trazer vários benefícios para o segmento no estado.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o Clube de Cinema apareça na sessão de aniversário. Ela vai ser um pouco diferente das demais: o filme da vez será o metalingüístico Rebobine, por favor, após o debate sobre a obra, Geison Castro conduzirá um repertório de Rock Nacional no meio do qual, com certeza, haverá uma pausa para cantarmos os “parabéns pra você” e apagar as velinhas. Você está convidado a comparecer. As informações estão todas logo abaixo. Agende-se!


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Sinopse: Jerry Gerber (Jack Black) decide sabotar a usina elétrica de sua cidade, já que acredita que ela está derretendo seu cérebro. Para tanto ele conta com a ajuda de Mike (Mos Def), seu melhor amigo, que trabalha em uma antiga locadora que apenas aluga fitas VHS. A tentativa de invasão dá errado, o que faz com que Jerry leve um grande choque. A partir de então ele fica magnetizado, sem perceber. Ao entrar na locadora onde Mike trabalha ele, sem querer, desmagnetiza todos os filmes disponíveis. Com Elroy Fletcher (Danny Glover), o dono do local, viajando, cabia a Mike cuidar do local. Desesperado, ele decide rodar os filmes por conta própria, juntamente com Jerry.

Serviço:
O Clube de Cinema é uma parceria entre Sesc-AP, Museu da Imagem e do Som do Amapá (MIS-AP),  Univercinema (UNIFAP) e Festival Imagem-Movimento (FIM).
Filme da vez: Rebobine, por favor
Data: 14/05/2011
Local: Auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras)
Hora: 18:30




sábado, 7 de maio de 2011

O Poder de TransformAção!!!


 Foto: Alexandre Brito

A sessão do Clube de Cinema do último sábado(30/04), bombou! Confesso que a equipe não esperava um grande público e de repente não havia mais cadeiras para tanta gente!

O filme Lixo Extraordinário, exibido naquela noite, não me pareceu ser mais um documentário sobre lixo e reciclagem, e na minha visão o seu enfoque não está simplesmente na arte extraordinária de Vik Muniz, mas no poder que todo ser humano possui de transformar o meio em que vive a partir de suas ações.

Eu que sempre vejo os filmes antes das exibições para o público do Clube, desta vez fiz diferente, e vi pela primeira vez junto com a galera.

O documentário de Lucy Walker me surpreendeu pelo conteúdo humano dos personagens. Ao final do filme, foi impossível esconder a emoção! Uma sessão extraordinária com um público à altura da mensagem! 

O Blog da Mary



AMATRIBO ABRE SHOW DA NERVO CHAOS EM MACAPÁ



domingo, 1 de maio de 2011

Exposição de Arte Contemporânea no SESC Amapá


Clique na imagem para visualizá-la em tamanho grande


Exposição

Período: 05/05 a 29/05
Local: Galeria Antonio Munhoz Lopes
Vernissage: 05/05/2011
Horário: 20h

Palestra

Um Gentil Encontro com a Arte Contemporânea
Palestrantes: Professora Ms. Fátima Garcia e Professora Ms. Cristiana Nogueira
Data: 05/05/2011
Local: Auditório da Escola SESC
Horário: 18h

SESC/AP



sábado, 30 de abril de 2011

FORA DE ROTA


Helder Ramon contou para O Blog da Mary um pouco da história do Fora de Rota, quadro do Programa Interferência, da TV Tucujú, em que ele e seu irmão Rafael são os protagonistas.

Confira algumas das aventuras dos dois irmãos em busca da realização de seus sonhos...



Correndo atrás 

Por Helder Ramon
   
Como podemos fazer uma coisa legal para as pessoas verem o quanto somos capazes, ao mesmo tempo sem dinheiro, sem espaço e apenas com a nossa vontade?


O Fora de Rota surgiu mais ou menos daí, no começo antes do nome Fora de Rota, estávamos reunidos em um grupo de amigos com um ideal de fazermos um web-show, na época ainda não sabíamos dos vlogs, mais a grande questão era sobre o que? Iríamos falar a cada vídeo? Qual o nome do programa? Com que câmera faríamos as filmagens?

Em meio a essas incertezas, muito tempo se passou, muitas tentativas de gravar foram falhando e desgastando o grupo. Tempos depois, novamente nos reunimos e sugerimos dentre muitos outros nomes o FORA DE ROTA, com a proposta de mostrar coisas diferentes, totalmente FORA DE ROTA de nenhum outro programa aqui de Macapá, mostrar e entrevistar os mais diferentes tipos de tribos(punk, emo, gótico, cosplays...) as bandas de rock do estado que cada vez mais estão melhorando e que nenhum outro programa os apóia.

A partir daí, com nome definido e sobre o que falaríamos, eis que surge o novo problema com que câmera gravaríamos? Tínhamos câmeras digitais mais o áudio não ficaria bom. Em parceria com outro amigo que possuía uma câmera, gravamos uma chamada (que por sinal ficou muito legal), só que compromissos o impediu de continuar a filmar, e novamente nos dispersamos da idéia. Muito tempo depois, eu e meu irmão vimos alguns vídeos no youtube, de muitas pessoas que faziam uma coisa chamada “vlog”, pesquisamos e entendemos que vlog é um “vídeos blog” temas diferentes a cada vídeo, sacadas rápida, cortes secos e muito dinâmico, tudo o que queríamos e a partir daí decidimos vamos fazer um vlog.




Retomamos a idéia e novamente batemos na tecla: que câmera?  Então em novembro do ano passado, no evento Hallowen  da Dimpus, nos juntamos a dois amigos e fomos concorrer aos 2.000 reais de premiação para a melhor fantasia e apresentação. Felizmente ganhamos o concurso, dividimos o prêmio, que deus 500 pra cada, e juntando o meu e do meu irmão, ficamos com 1000, ajudamos em casa e o restante demos entrada na nossa primeira câmera.

Com a câmera na mão, não perdemos tempo, fomos fazer nosso vlog. Mas sobre o que falar?? Pensamos, já que seria o primeiro o primeiro vlog de Macapá, e algumas pessoas desinformadas costumam dizer que aqui só vive índio e não existe civilização, então vamos falar sobre Macapá! Fizemos um cenário dentro do quarto com papelão jornal e nosso símbolo e fizemos um texto. é para a internet e o 1° vlog de macapa e falar?emos entrar a nossa 1° camera  as 2,000 reais e nos ganhamos ta de nenhum outro   Gravamos o primeiro vídeo com o tema “Macapá, políticos e égua!”



Editamos com muito sacrifício, pois nosso computador não ajuda, não podemos colocar um programa de edição bom, pois ele não suporta, e então editamos no movie maker todo bugado e que não queria salvar... então fomos, editamos novamente na casa de um amigo o áudio não ficou muito bom e o vídeo trava nas horas dos cortes, mas da pra assistir! Postado o vídeo eaw? Como vamos fazer para as pessoas assistirem nosso vídeo? Tendo em vista que muitas pessoas não gostam de acessar o youtube por conta da internet horrível do estado. Mesmo assim, insistimos, divulgamos pelo orkut, pelo nosso msn tanto pra quem estava on e pra quem estava off, nas comunidades e mesmo o vídeo com uma qualidade ruim a galera gostou e conseguimos 100 exibições em menos de um mês( você pode esta falando 100 exibições?, leve em consideração que é aqui em Macapá e conseguir 100 foi um sucesso para nós que pensávamos que não ia passar de 30). 

Pessoas de outros estados adicionavam nosso canal dando força para continuarmos, dizendo que estava bom o canal, dizendo – “eu nunca tinham visto uma pessoa de Macapá!”, recebemos críticas, sim, muitas construtivas, quase todas, já utilizamos nos nossos outros vídeos e estamos recebendo sugestões sempre para melhorar. 
Nossos pais somente souberam do vídeo quando estava no 3° e isso em uma festa de aniversário onde nossos amigos pediram para passar o vídeo, pois muitos ainda não tinham conseguido ver por completo por conta da internet e pessoas amigos dos meus pais e meus familiares viram os vídeos e gostaram. 
   
Podemos fazer o que queremos, mesmo sem dinheiro ou espaço, hoje nós acreditamos que correr atrás do que você sonha e batalhar para a realização deste sonho, você consegue.

Fomos loucos em fazer vídeo para o youtube, na incerteza, estamos ganhando espaço sem precisar nos vestir de mulher, sem fazer papel de cabuçu, sem cantar brega, mellody ou calipso... Uma pessoa assistiu aos nossos vídeos e nos deu um espaço no seu programa de TV, toda terça e quinta feira as 18:00 na TV Tucuju, no programa interferência.

Estamos felizes, pois as pessoas falam com a gente na rua dizendo: “eu vi seus vídeos, muito bom parabéns!”- isso sim é mais do que gratificante! Hoje temos pessoas que nos assistem todas as vezes que colocamos um vídeo novo, sou muito grato a elas, e no nosso 7° vídeo conseguimos 300 exibições em três dias e 500 em duas semanas, e o mais engraçado de tudo isso é que não temos internet em casa acessamos de lanhauses ou na casa de amigos.^^


Nós artistas, temos que passar a valorizar o nosso potencial, sair da mesmice de fazer sempre o que as pessoas querem ou esperam que façamos. Temos que romper paradigmas e contribuir de forma construtiva com o meio em que vivemos.

Acessem: www.youtube.com/foraderota1
Entrem na comunidade: vlog fora de rota
e sigam no twitter: @vlog_foraderota e @narutorafael95 


Parabéns aos garotos! Que muitos outros sigam o exemplo, pois mil idéias de nada valem se o que nos falta é a ação!!

O Blog da Mary






quarta-feira, 27 de abril de 2011

Lixo Extraordinário no Clube de Cinema


LIXO EXTRAORDINÁRIO (Waste Land)

O documentário foi filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores, com o objetivo de retratá-los e inseri-los no processo de criação do seu novo projeto. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. O processo expõe o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.




SERVIÇO


Filme: Lixo Extraordinário
Gênero: Documentário - 90m
Local: Clube de Cinema - Auditório do MIS - 2º piso do Teatro das Bacabeiras
Dia: 30/04 - Sábado
Hora: 18h30m

http://fimdecinema.blogspot.com


sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

MARY E MAX HOJE NO CINE PARAÍSO


Nesta sexta-feira (22), no Cine Paraíso, rola o filme "Mary e Max - Uma amizade diferente"
Horas? 19h
Onde? Cine João XXIII, entrada pelo Largo dos Inocentes (Formigueiro)
Quanto? Grátis 


Fonte: blog coletivo palafita


terça-feira, 19 de abril de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO MARCA-TEXTO


Lançamento do livro MARCA TEXTO
SEU MODO DE ARRANJAR AS FLORES

Texto de Herbert Emanuel
Ilustrações de Paulo Rocha
Data: 30.04.2011, às 20h
Local: Centro Cultural Franco Amapaense

Participe!!!

Realização: Tatamirô Grupo de Poesia, Pium Filmes e Fora do Eixo Letras (FEL-AP)
Apoio: Centro Cultural Franco Amapaense

Roda de Danças Circulares em Macapá






Um pouco de História...


As Danças Circulares sempre estiveram presentes  na história da humanidade - nascimento, casamento, plantio, colheita, chegada das chuvas, primavera, morte - e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas. 

Foi Bernhard Wosien(1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos. Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn no norte da Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes.     

No Brasil, as Danças chegaram através de Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo nos anos 80. Ele fez o Treinamento em Danças Sagradas com Anna Barton e recebeu o certificado como sendo o primeiro instrutor de Danças Sagradas no Brasil.

Benefícios das danças

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode dançar em uma Roda.  Não é preciso ter experiência anterior em dança, basta ter vontade, querer entrar em contato com a alegria e com a possibilidade da comunhão entre os seres humanos.

Dançando, nosso corpo se expressa através do movimento e aquieta a mente.A alegria brota naturalmente e o movimento simples e repetido aproxima as pessoas, promovendo uma integração física, mental, emocional e espiritual.


As Danças Circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal, meditação dinâmica, conexão com seu Eu superior.

Fonte das informações históricas: www.dancascircularesrj.com.br 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lançamento do curta Sem Sinal no SESC Centro



O curta Sem Sinal, escrito e dirigido pelo amapaense Alexandre Magno terá seu lançamento às 19h da próxima terça feira, 26/04, no SESC Centro.

O filme conta a história de um grupo de amigos que resolve passar o fim de semana numa casa à beira do lago. Logo após chegarem ao local, um dos jovens que fazia parte do grupo é encontrado morto.
Os sobreviventes permanecem trancados na casa enquanto buscam uma maneira de escapar do assassino.

Depois da exibição do curta, será aberto espaço para debate a respeito da produção, o que possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes, buscando fortalecer o circuito audiovisual no Estado do Amapá.

Fonte: ASCOM SESC AMAPÁ 


sábado, 16 de abril de 2011

Assembléia do Audiovisual Amapaense


 Reunião do Audiovisual no Conselho de Cultura de Macapá

O audiovisual amapaense tem dado demonstração de que está caminhando para uma maturidade. As ações atuais dos grupos e agentes que militam no segmento estão sendo marcadas pela capacidade de mobilização, esforços de profissionalização e estímulo a elaboração de políticas públicas para o setor.
Com intuito de propor uma organização dessas ações e unificar forças dos agentes realizadores que a Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas Sessão Amapá está convidando todos os realizadores e/ou cineclubistas do estado para comparecerem dia 24.04, ao auditório do Museu da Imagem e do Som (segundo piso do Teatro das Bacabeiras), às 14h, para realização de uma Assembléia Geral do segmento.
Na ocasião a entidade discutirá a seguinte pauta:

 - Fórum do audiovisual da Amazônia Legal – FAAL;
- Propostas para o Conselho Municipal de Cultura de Macapá;
-  I Seminário de audiovisual amapaense;
- Campanha de filiação.

O comparecimento a esta reunião é estratégico para que a entidade possa sair fortalecida e para que o segmento audiovisual amapaense possa traçar metas e estratégias coletivas que permitam a continuidade das ações de fortalecimento da cena audiovisual local.

Texto: Alexandre Brito                                                                                       Foto: Maksuel Martins


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vamos Comer Teatro “Sem dizer adeus”



O Projeto Vamos Comer Teatro exibe o espetáculo "Sem dizer adeus", um monólogo que trata da reinvenção da vida por uma mulher que viveu um amor sem limites, e que sobrevive no limiar da loucura após o abandono pelo homem amado. Um mergulho profundo no sofrimento, onde a alma feminina é virada do avesso, num texto cuja dramaticidade envolve o espectador em clima de poesia e angústia, de compaixão e cumplicidade com a solidão da personagem. A pesquisa para a composição do texto foi realizada em trabalhos dos autores Ferreira Gullar, Florbela Espanca, Torquato Neto, Arnaldo Jabor e Herbert Emanuel.

FICHA TÉCNICA:
Direção: Paulo Alfaia
Concepção e encenação: Rosa Rente
Iluminação: Sandro Brito
Figurino: Andrea Lopes
Cenário: Joe Rente
Sonoplastia: Maestro Ribeiro
Filmagem: Márcia Lília do Livramento
Edição de Imagens: Anderson Pantoja
Foto: Toru Onuka
Duração: 40 minutos
Classificação: 14 anos

SERVIÇO:
Espetáculo "Sem dizer adeus"
Grupo: Quimera CIA. de dança-AP
Local: Teatro Porão – SESC AP
Período: Sextas e sábados de abril
Hora: 20h
Ingresso: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia

Fonte: http://novopapeldeseda.blogspot.com