sábado, 4 de dezembro de 2010

Neste planeta de (indi)gente

Não sei se acontece só comigo, mas às vezes fico me perguntando se sou eu o estranho ou se de repente tudo se tornou tão igual (as pessoas, as coisas, as palavras), que eu passei a ser um mero espectador neste planeta de gente sem identidade.

Não sou do tipo que baixa a cabeça, ou que se cala diante de situações que incomodam. Mas, quanto mais o tempo passa (e o tempo voa), mais percebo que não vale a pena jogar palavras ao vento, quando elas nunca chegam a lugar algum.

Mas, não quero crer que a mediocridade humana seja insuperável!

Porque sou poeta, e os poetas sobrevivem, mesmo que as esperanças morram!

Por Mary Paes